17/10/2005 O relógio disparou Como previsto, o ministro Carlos Ayres Brito, do STF, negou há pouco o pedido dos "mensaleiros" petistas para que fossem suspensos os processos de cassação no Congresso. A tarde em Brasília será marcada pela renúncia. Escrito por Josias de Souza às 11h56 Comentários (0) <javascript:abre('http://navblog.uol.com.br/comment.html?postFileName=2005_10-17_11_56_44-10045644-0&idBlog=1099278','356','478','1');> | Enviar por e-mail <javascript:abre('http://navblog.uol.com.br/recommend.html?idBlog=1099278&postFileName=2005_10-17_11_56_44-10045644-0','340','400','1');> Aldo: "Aumento dos militares é mais urgente" Em contato com o repórter, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo disse que considera justo o projeto de lei que equipara os salários da Câmara aos do Senado, antecipada aqui, em despacho das 2h02: "Deve haver isonomia e congruência entre os servidores das duas Casas. Como princípio, isso é inquestionável". Mas ele pondera: "O problema é que, nesse momento, pôr uma matéria dessa em pauta, não me parece uma coisa razoável. Antes de examinar o assunto com muito mais cuidado não tenho condições de levar à votação uma coisa dessas". Aldo lembra que os servidores do Legislativo acabaram de receber, no mês passado, um aumento de 15%. Acha que há outras prioridades. Entre elas um projeto que beneficia as Forças Armadas: "O aumento salarial dos militares, de 13%, negociado durante quase um ano, é mais urgente. Esse projeto eu vou incluir na pauta". O repórter lembrou a Aldo Rebelo que o reajuste dos servidores da Câmara tramita em regime de urgência, com a concordância dos líderes partidários. E ele: "Não tem como votar se eu não colocar em pauta. Mas é claro que pressões e articulações políticas são importantes. Senão, o presidente da Câmara seria também um ditador. Eu apenas estou manifestando uma preocupação de ordem pessoal e política. Minha disposição não é a de pautar isso". E quanto à proposta de aumentar de 20 para 25 o número de assessores que cada deputado pode empregar em seu gabinete? "Esse aí eu vou examinar com os líderes. Se houver uma necessidade -e eu não sei se há- vou analisar a razoabilidade dessa resolução." Escrito por Josias de Souza às 09h52