[CamaraDas] ENC: PCC (Correio Braziliense)

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  • Date: Tue, 16 May 2006 16:04:33 -0300

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PCC arrecada R$ 700 mil ao mês para eleger dois deputados 


Da Agência Estado


16/05/2006
11h12-O Primeiro Comando da Capital (PCC) quer eleger em outubro um deputado 
federal e outro estadual para defender seus interesses no Poder Legislativo. A 
facção tem investido na campanha R$ 700 mil arrecadados por mês com os 
"integrantes financeiramente estruturados". O Departamento de Investigações 
sobre o Crime Organizado (Deic) tenta identificar os possíveis candidatos. 

O PCC ampliou seus negócios e, atualmente, empresta dinheiro para quadrilhas e 
cobra com juros e correção monetária. Nas prisões, a facção conta com pelo 
menos 130 mil homens, além de um exército de 10 mil "soldados" nas ruas. 
Considerando que cada detento tem pelo menos três parentes, o número de 
familiares chega a 390 mil, o suficiente para eleger parlamentares. 

Também chamado de Partido do Crime, o PCC já é visto por deputados federais 
como uma organização comunista, com várias células, uma tesouraria 
descentralizada e um comando central forte e com poder de decisão. Os 
parlamentares receberam da polícia informações sobre outra estratégia da
facção: recrutar no exterior especialistas em explosivos e manuseio de fuzis 
para treinar seus soldados. 

O estatuto da facção, escrito por Mizael Aparecido da Silva, o Miza, um dos 
oito fundadores da facção, tem forte teor político. Antes de ser assassinado na 
prisão, em fevereiro de 2002, ele escreveu uma carta para parceiros presos em 
Bangu 1 (RJ), pregando um megaevento nacional, ou seja, uma rebelião em vários 
Estados, além de atentados e assassinatos de políticos do PSDB e jornalistas, 
com a ajuda do aliado Comando Vermelho (CV). Muitos líderes do PCC procuram se 
politizar, lendo livros de esquerda, como obras de Lenin e Trotski (líderes da 
Revolução Russa de 1917). O número 1 do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, já 
leu, segundo o Ministério Público, 3 mil livros, incluindo A Arte da Guerra. 
O perigo do celular
Segundo a Polícia Civil, a principal arma do PCC, hoje, é o telefone celular. 
Um policial, que prefere não se identificar, observa que o celular de um preso 
representa mais perigo do que dez fuzis com bandidos nas ruas. Segundo ele, 70% 
dos seqüestros são planejados dentro das prisões, graças ao uso do celular. Os 
detentos dão para os parceiros nas ruas orientações de como arrebatar as 
vítimas, escolher o cativeiro e negociar o pedido de resgate. 

As séries de atentados e rebeliões, ataques a bases policiais, prédios 
públicos, fóruns e assassinatos de policiais e magistrados intimidam, segundo 
policiais civis, o Poder Judiciário. Muitos juízes, com medo de retaliações, 
estariam absolvendo integrantes do PCC processados por formação de quadrilha e 
outros crimes e negando pedidos de internações de presos em Regime Disciplinar 
Diferenciado (RDD). Policiais civis também foram ameaçados. 

Para a Polícia Civil, a facção criminosa conta ainda com a importante ajuda de 
advogados. Além de investir nas candidaturas políticas, o PCC é acusado de usar 
o caixa da facção para pagar cursos de Direito. O objetivo seria contar com 
advogados para acompanhar processos dos integrantes nas ruas e cadeias. Outra 
tática atribuída ao grupo criminoso é fraudar concursos públicos e manter em 
seus quadros policiais e até agentes penitenciários federais e estaduais de 
confiança. 

Outra preocupação da polícia é com os constantes acordos feitos pela Secretaria 
da Administração Penitenciária (SAP) com a facção. Até aparelhos de TV os 
líderes conseguiram - depois de fazer exigências - para assistir aos jogos do 
Brasil na Copa do Mundo. Só no anexo de Avaré os chefes do grupo receberam, 
pelo Correio, 60 aparelhos em três lotes de 20. Os televisores foram comprados 
com dinheiro do grupo. Afinal, o PCC cobra, religiosamente, a mensalidade de R$ 
500,00 dos "soldados" em liberdade; R$ 50,00 dos que estão em regime semi- 
aberto, e R$ 25,00 daqueles que cumprem pena em regime fechado. 

Passeata
Para ter idéia da estrutura do grupo, o caixa da facção financiou, em abril de 
2005, uma passeata de 8 mil mulheres e parentes de presos. Foram fretados 
centenas de ônibus em capital Grande São Paulo, litoral e interior. Com carro 
de som, faixas e camisetas, os manifestantes se reuniram na frente da SAP para 
reivindicar melhorias nas prisões. Segundo o Poder Judiciário, até o Movimento 
dos Sem-Terra (MST) ajudou o PCC a organizar o protesto 



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