A propósito, quem seria coerente distribuindo a fortuna pessoal para os pobres são os devotos de São Francisco de Assis. Comunismo e socialismo não têm nada a haver com esmolas nem com caridade individual, mas tratam de reorganização da propriedade dos bens DE PRODUÇÃO - e não do compartilhamento das escovas-de-dente de cada um. Amplos amplexos, Claudio Lobo ________________________________ De: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx [mailto:analistas2002@xxxxxxxxxxxxx] Enviada em: sexta-feira, 4 de agosto de 2006 12:43 Para: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx Assunto: [CamaraDas] RES: Para pensar??? Para pensar??? hahahaha Textos como este reforçam ainda mais minha disposição de votar na pimentinha Heloísa e no cerebral Cesinha Benjamin. Fora Lula e Alckmin! "Saudoso Roberto Campos" ? É brincadeira. Acho que "Rodrigo Constantino" é um dos pseudônimos do Diogo Mainerda! NLPZ ________________________________ De: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx [mailto:analistas2002@xxxxxxxxxxxxx] Enviada: sex 4/8/2006 09:51 Para: Grupo Analistas CD Assunto: [CamaraDas] Para pensar > Esquerda Festiva Carioca > Rodrigo Constantino > > Pelos cariocas, o segundo turno das próximas > eleições se daria entre Lula e Heloísa Helena. É o que mostra a > última pesquisa do Ibope, onde a senadora fica à frente de > Alckmin, com 19% das intenções de voto. E isso não é o mais > estarrecedor! A candidata pelo PSOL tem o melhor desempenho > entre os eleitores cariocas com maior renda e escolaridade. > Heloísa Helena, que adora Che Guevara e gostaria de transformar > o Brasil em uma Cuba gigante, tem 26% dos votos entre os > eleitores com ensino superior! Lula, o presidente do "mensalão" > e camarada de Chávez, obtém 29% dos votos. PT ou PSOL, eis as > escolhas do carioca que estudou. Falam em educação como uma > verdadeira panacéia. Seria o caso de perguntar: essa educação? > > Não se improvisa um absurdo desses. Isso é > obra de décadas de lavagem cerebral, de mentalidade deformada e > de idolatria do fracasso. Os ícones dessa esquerda festiva são > figuras como Chico Buarque, o cantor que adora o ditador Fidel > Castro - do conforto de sua mansão, claro. Ou então Oscar > Niemeyer, o rico arquiteto que ainda prega o comunismo - mas não > recusa um projeto milionário do Estado nem distribui sua fortuna > em nome da "igualdade social". Foi Roberto Campos quem melhor > diagnosticou a coisa: "É divertidíssima a esquizofrenia de > nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo > de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o > capitalismo sabe dar - bons cachês em moeda forte, ausência de > censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa > transa adúltera com a Coca-Cola..." > > Pois é. O carioca padrão, esse que faz com > que uma dinossauro raivosa como Heloísa Helena tenha mais de um > quarto dos votos, é aquele que normalmente mora bem, não entende > absolutamente nada de política ou economia, mas adora esbravejar > contra o "capitalismo selvagem" durante seu porre no barzinho da > esquina. Ele acredita que basta condenar Bush por todos os males > do mundo e vociferar contra o egoísmo dos capitalistas - como se > ele fosse a Madre Teresa de Calcutá - que um "novo mundo" será > possível. "Se ao menos esses ricos fossem menos gananciosos e > distribuíssem suas fortunas..." - eles pensam, comprando a paz > de espírito enquanto guardam para si suas próprias poupanças > (ninguém é de ferro). E seguem adiante, com a consciência > tranqüila de quem fez muito pelos pobres: "garçom, mais uma > cerveja!". > > Os cariocas se acham malandros, espertos e > adoram colocar as emoções acima da razão. Depois não entendem > porque os empregos estão migrando para São Paulo... É lamentável > que certas pessoas jamais aprendam com os próprios erros ou com > a experiência passada. O Rio sofreu uma barbaridade com figuras > como Brizola, que tornou as favelas intocáveis, permitindo as > fortalezas do crime que são atualmente. Depois tivemos o casal > Garotinho. O carioca foi capaz de eleger Saturnino Braga como > senador ao invés de Roberto Campos (ou Crivella ao invés de Artur da Távola)! Não é preciso falar muito > mais. Racionalidade não parece ser um dos fortes aqui. > > A cidade maravilhosa está infestada pela > esquerda festiva. Seus representantes estão por todos os > lugares. Os professores são marxistas, os jornalistas chamam o > ditador Fidel Castro de presidente e os padres defendem o MST. > Os vereadores votam centenas de leis inconstitucionais. Isso > para não falar que somos a cidade dos funcionários públicos, > herança dos tempos de capital. Não é justo generalizar, pois tem > muita gente séria nesse meio. Mas basta lembrar que o cão não > morde a mão que o alimenta, e dificilmente um funcionário > público prega a redução do Estado e dos privilégios por ele > concedidos para sua categoria. Há que ser muito honesto, > qualidade em falta na capital da malandragem. Aqui vale mais o > brocardo "se a farinha é pouca, meu pirão primeiro". > > Enquanto o casal Garotinho dominar a cena > política; enquanto Lula for visto como o bastião da honestidade; > enquanto a "lei de Gérson" for mais respeitada que o trabalho > honesto; e enquanto Heloísa Helena tiver 26% dos votos entre > aqueles com ensino superior, resta mesmo a pessimista - porém > realista - previsão do saudoso Roberto Campos: "não corremos o > menor risco de dar certo". >