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  • From: Lúcio Flávio de Castro Dias <luciodias@xxxxxxx>
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  • Date: Thu, 31 Mar 2011 16:59:25 +0000

O Judiciário definitivamente quer tutelar o Legislativo...











Prezado(a) Lúcio Flávio, 
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Lúcio Flávio (luciodias@xxxxxxx)





O Globo - Câmara reage à proposta de Peluso 

Data: 31.03.11  


Isabel Braga 

A ideia defendida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar 
Peluso, de que o Executivo peça um parecer prévio de constitucionalidade à 
Corte antes de sancionar leis polêmicas aprovadas pelo Congresso Nacional foi 
rechaçada ontem com veemência por parlamentares e pelo presidente da OAB), 
Ophir Cavalcante. Com a cautela de evitar embate direto com Peluso, o 
presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), preferiu dizer que irá procurá-lo 
para saber o real propósito da ideia. 

Maia, porém, considerou a declaração de Peluso intempestiva e criticou 
indiretamente a proposta, afirmando, que, quando um poder invade a seara do 
outro, provoca desarmonia: 

- Há uma certa intempestividade nessa afirmação. Vou consultar o presidente do 
Supremo sobre quais são suas reais intenções. Tudo que vier para contribuir 
para o fortalecimento das instituições é bom. Mas não é bom o que vem para 
desqualificar ou atrapalhar o fortalecimento destas instituições. Os poderes 
são harmônicos entre si e quando um entra na seara do outro, quebra a harmonia 
- disse Maia. 

O presidente da Câmara disse ainda que, se fosse presidente da República, não 
concordaria com a sugestão de Peluso, mas negou crise entre Legislativo e 
Judiciário. 

Já o presidente da OAB não poupou críticas à proposta, considerando que ela é 
uma grave quebra da harmonia e da independência entre os poderes da República: 

- O Legislativo ter que pedir a bênção do Judiciário para poder deliberar a 
respeito desse ou daquele projeto de lei seria uma diminuição de suas 
atribuições. Não se pode estabelecer essa ditadura do Judiciário em relação aos 
projetos que tramitam no Congresso - afirmou Ophir. 

Indagado sobre as declarações de Peluso, o atual presidente da Comissão de 
Constituição e Justiça, João Paulo Cunha (PT-SP), não quis comentar o assunto. 
João Paulo é réu no processo do mensalão que corre no Supremo. 

Ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Demóstenes 
Torres (DEM-GO) classificou a proposta como absurda e lembrou que mesmo os 
próprios ministros do Supremo diferem sobre o que é ou não considerado 
inconstitucional: 

- Os próprios ministros batem cabeça. Existem comissões de Constituição e 
Justiça na Câmara, e a esmagadora maioria das leis não é questionada. É preciso 
que o presidente do Supremo respeite as instituições, respeite o Executivo e o 
Legislativo, assim como nós respeitamos o Judiciário - disse Demóstenes: 
- O Congresso, ao aprovar a Lei da Ficha Limpa para 2010, baseou-se em 
jurisprudência do próprio Supremo, que durante 20 anos considerou que as 
condições de inelegibilidade não eram parte do processo eleitoral. 

Demóstenes: "Peluso deveria tomar um calmante" 

Para Demóstenes, não é possível saber o que se passa na cabeça dos ministros: 

- O presidente Peluso deveria tomar um calmante, adotar uma postura de 
serenidade e entender que o presidente do Supremo tem que conviver bem com as 
pressões dos poderes. 

O deputado Silvio Costa (PTB-PE) fez ´mea culpa´. Afirmou que esse tipo de 
proposta só ocorre porque o Congresso tem aprovado projetos pela pressão 
política, mesmo sabendo que alguns são inconstitucionais. 
- Esse tipo de proposta existe por culpa nossa. Por exemplo, votamos a PEC dos 
Vereadores sabendo que ela era inconstitucional. O mesmo aconteceu com a Ficha 
Limpa. A Casa tem feito demagogia. Mas também não aceitou a judicialização da 
Câmara. Os poderes são independentes - disse Costa.

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