[CamaraDas] Fw: Razões para não votar nem em Lula (continuação indireta de FHC) e nem em Alckimin (continuação direta de FHC)

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  • To: "CamaraDas" <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Thu, 28 Sep 2006 12:35:52 -0300

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Subject: Razões para não votar nem em Lula (continuação indireta de FHC) e nem 
em Alckimin (continuação direta de FHC)


                 ESCÂNDALOS DO (DES)GOVERNO LULA

                       Você ficou estarrecido com o escândalo do dossiê que o 
PT preparava para denunciar os atos reais de corrupção de Serra e Alckmin?

                  Não devia...Bastaria botar a memória para funcionar e 
lembraria que em pouco mais de três anos, o (des)governo Lula e o PT acumularam 
dezenas de denúncias de irregularidades como jamais se viu no País. Conheça 
aqui os 100 principais  delas, todas tornadas  públicas através da imprensa. 

                  01)    Mensalão - mesada paga pelo PT a parlamentares e 
partidos em troca de apoio ao governo Lula, ou seja, compra e venda de 
consciências. Envolve caciques do PT, PP, PMDB e PL.

                  02)    Lula sabia de tudo - em mais de três ocasiões o 
presidente da República foi alertados dos esquemas de corrupção comandados 
pelos seus aliados e pelo PT. O ex-deputado Roberto Jefferson falou 
pessoalmente a Lula sobre o mensalão, mas Lula não fez nada. 

                  03)    Corrupção nos Correios - flagrante de cobrança de 
propina para beneficiar empresas em processos de licitação.

                  04)    O cuecão recheado de dólares - um petista, assessor do 
irmão de José Genoíno, então presidente do PT, é flagrado transportando dólares 
dentro da cueca e não consegue explicar a origem do dinheiro "sujo". 

                  05)    A corrupção no IRB - descoberta uma rede para 
pagamento de mesada (propina) de R$ 400 mil, pelo IRB (Instituo de Resseguros 
do Brasil), para o PTB.

                  06)    José Dirceu - o braço direito de Lula foi cassado sob 
acusação de comandar o mensalão. 

                  07)    Valerioduto - esquema de coleta ilegal de dinheiro 
público para financiamento de campanhas eleitorais do PT.

                  08)    Propina na Leão&Leão - empresa de Ribeirão Preto que 
pagava R$ 50 mil mensais à Prefeitura de Antonio Palocci. 

                  09)    Assassinato de Celso Daniel - prefeito petista de 
Santo André (e as mortes misteriosas de sete testemunhas no caso).

                  10)    Interbrazil - seguradora que trocou apoio financeiro 
ao PT de Goiás por informações privilegiadas no governo Lula. 

                  11)    Gastos inexplicáveis - gastos com os cartões de 
crédito corporativos da Presidência, justificados com notas fiscais falsas.

                  12)    Farra com o Fundo Partidário (oriundos dos cofres 
públicos) do PT. 

                  13)    Assassinato do prefeito Toninho do PT, de Campinas.

                  14)    Paraíso fiscal de Duda Mendonça - publicitário de Lula 
admitiu ter recebido dinheiro de caixa dois do PT no exterior. 

                  15)    Waldomiro Diniz (ex-assessor da Casa Civil) - cobrou 
propina do empresário de jogos Carlinhos Cachoeira e foi filmado negociando a 
grana.

                  16)    Fundos de Pensão - perdas milionárias de dinheiro dos 
funcionários das estatais em operações suspeitas com corretoras. 

                  17)    Luiz Gushiken - o czar da publicidade oficial saiu do 
governo envolto nas suspeitas de corrupção nas verbas de propaganda oficial.

                  18)    Gilberto Carvalho (chefe de gabinete da Presidência da 
República) - é acusado de ter transportado para o PT R$ l,2 milhão oriundo de 
propina. 

                  19)    Enriquecimento relâmpago da turma de petistas graúdos, 
um dos quais Juscelino Dourado (ex-chefe de gabinete do ministro Palocci).

                  20)     Delúbio Soares - o operador financeiro do mensalão 
não foi preso até hoje, move processo contra a união exigindo indenização e 
ainda diz que toda a lama do governo Lula e do PT vai virar "piada de salão". 

                  21)    Roberto Teixeira - o amigo do peito e compadre do 
presidente Lula faz e acontece no governo petista. O tráfico de influência do 
compadre corre solto na Infraero.

                  22)    Aerolula - o desperdício nos céus do Brasil e do 
mundo. 

                  23)    Financiamento externo das FARC - o PT é suspeito de 
ter recebido dinheiro da guerrilha colombiana (dinheiro sujo, obtido através de 
seqüestros e tráfico de cocaína).

                  24)    A Ong Agora (do petista Mauro Dutra-amigo de Lula) e o 
sumiço de R$ 900 mil do Fat. 

                  25)    As fraudes do Inss - propina paga por empresas para se 
livrarem das multas do Instituto.

                  26)    Repasses do dinheiro da estatal Furnas para o PT e 
partidos aliados. 

                  27)    Paulo Okamoto - o doador universal que pagou dívidas 
de Lula e família.

                  28)    Lulinha e o contrato milionário com a Telemar.

                  29)    Morte e Vida, Severino - o aliado de Lula. 

                  30)    Henrique Meirelles e a sonegação de impostos.

                  31)    O presidente da Casa da Moeda envolvido no Mensalão.

                  32)    Ciro Gomes e os R$ 450 mil que seu secretário recebeu 
do valerioduto. 

                  33)    O tratamento Vip da cadelinha Michelle no carro 
oficial da Presidência da República.

                  34)    O passeio da então ministra Benedita da Silva, em 
Buenos Aires, pago com dinheiro público. 

                  35)    As consultorias suspeitas da Empresa Trevisan, do 
amigo de Lula.

                  36)    As inúmeras tentativas de abafar as CPIs, usando 
recursos liminares na justiça.

                  37)    O ex-ministro Anderson Adauto e o R$ 1 milhão recebifo 
do valerioduto. 

                  38)    Paulo Pimenta e a lista fajuta do mensalão obtida às 
escondidas com Marcos Valério.

                  39)    Agnelo Queiroz e seu turismo olímpico.

                  40)    "Colônia de férias" dos amigos do filho de Lula. 

                  41)    Marta Suplicy e a quadrilha do lixo em São Paulo.

                  42)    O PT a favor dos bingos durante a campanha 
presidencial.

                  43)    A caixinha dos ônibus para as prefeituras petistas. 

                  44)    Verba ilegal do governo federal para o MST, UNE e UBES.

                  45)    O esquema do FAT.

                  46)    O golpe do crédito consignado contra os aposentados. 

                  47)    Rogério Buratti e as revelações contra Palocci.

                  48)    José Mentor e o abafa na CPI do Banestado.

                  49)    Acordo eleitoral com Maluf.

                  50)    Operação tapa-buracos (puramente eleitoreira) com 
obras não licitadas.

                  51)    Reforma do gabinete de Gilberto Gil.

                  52)    A conexão da Portugal Telecom. 

                  53)    Jacó Bittar - compadre de Lula e conselheiro do fundo 
Petros, sob investigação.

                  54)    Os empréstimos forjados no Banco Rural para financiar 
o caixa dois do PT.

                  55)    Olívio Dutra e as casas de bingo no Rio Grande do Sul.

                  56)    Blindagem a Henrique Meirelles.

                  57)    Professor Luizinho - o charuto e suas meninas nas 
festas do Gran Bittar. 

                  58)    Propina no Ibama para liberar licenças ambientais e o 
financiamento da campanha da petista Ana Júlia.

                  59)    Greenhalg, caso Lubeca e as indenizações milionárias.

                  60)    O ex-superintendente do Ibama no Mato Grosso, Hugo 
Werle, e o desmatamento ilegal.

                  61)    Silvinho "Land Rover" Pereira, amigo da GDK.

                  62)    Genoíno, o avalista nos empréstimos fantasmas. 

                  63)    O doleiro de todos os esquemas : Najun Turner.

                  64)    Humberto Costa e a máfia dos vampiros.

                  65)    Outdoors da Ideli Salvatti em Santa Catarina. 

                  66)    Henrique Pizolatto, o "bem amado".

                  67)    Ivan Guimarães e o Banco Popular.

                  68)    Estrela vermelha do PT nos jardins do Alvorada. 

                  69)    Festa com dinheiro público para comemorar a expulsão 
da Senadora Heloísa Helena do PT.

                  70)    Compra do apartamento da ex-esposa do então ministro 
José Dirceu.

                  71)    Intervenção ilegal na saúde no Rio de Janeiro.

                  72)    Os R$ 300 mil dos advogados de Delúbio e os honorários 
de Aristides Junqueira.

                  73)    Medalha Rio Branco para Severino Cavalcanti, em pleno 
escândalo do mensalinho. 

                  74)    Suspensão dos benefícios dos velhinhos acima de 90 
anos por ordem de Berzoini.

                  75)     Dinheiro para a Transoceânica no Peru e corte de 
verbas do Rodoanel de São Paulo. 

                  76)    Superfaturamento de contratos de patrocínio do esporte 
pelo Banco do Brasil.

                  77)    Caixa dois de Tocantins e Márcia Barbosa.

                  78)    Os vinte e um carros oficiais à disposição de Lula e 
familiares em São Bernardo do Campo. 

                  79)    E os oito à disposição da filha Lurian em Santa 
Catarina.

                  80)    Propaganda eleitoral do governo Lula em adesivos 
colados nos veículos oficiais do governo federal. 

                  81)    Compra de votos no primeiro turno da eleição para 
presidente do PT.

                  82)    Propina de Taiwan para a campanha de Lula.

                  83)    Compra do PL de José Alencar Poe R$ 10 milhões. 

                  84)    Jóias presenteadas da Dona Marisa Letícia.

                  85)    Roupões e toalhas de linho egípcio comprados com 
dinheiro público.

                  86)    Vavá, o irmão lobista do presidente. 

                  87)    Projeto para criar a CNJ e impor censura à imprensa.

                  88)    Expulsão do jornalista norte-americano do New York 
Times, do Brasil.

                  89)    Coteminas e as camisetas do PT. 

                  90)    Festa no Porcão bancada pelo Banco do Brasil.

                  91)    Supermotos dos batedores do presidente Lula.

                  92)    Dólares de Cuba transportados em caixas de uísque para 
a campanha do PT. 

                  93)    A reforma do Palácio da Alvorada.

                  94)    Renovação do contrato de Duda Mendonça com a Petrobrás.

                  95)    Sessão de cinema pirata a bordo do Aerolula. 

                  96)    Operações do doleiro Toninho da Barcelona para o PT.

                  97)    Conexão Angola.

                  98)    Caixa dois do PT em todo o país.

                  99)    As mentiras de Palocci na CPI dos Bingos, 
desconstruídas por um motorista e pelo caseiro Francenildo dos Santos Costa. 

                  100)                     A quebra do sigilo bancário do 
caseiro a mando do ministro da Fazenda, com uso da máquina pública, a Caixa 
Econômica Federal.

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                                    18/11/2005 - MEMÓRIA: Os principais 
escândalos de FHC. 

O ex-presidente FHC afirmou, nesta sexta-feira (18), que "as denúncias de 
corrupção do governo Lula são algo nunca visto antes". Para refrescar a memória 
dos tucanos e de todos os leitores, veja lista dos principais escândalos do 
governo FHC que desmente as afirmações do ex-presidente. 

                  ABRINDO AS PORTAS PARA A CORRUPÇÃO: Foi em 19 de janeiro de 
1995 que o governo do PSDB/PFL fincou o marco que mostraria a sua conivência 
com a corrupção.  FHC extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de 
Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes 
da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, 
fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral 
da União, órgão que se notabilizou por abafar denúncias. A CGU, no governo 
Lula, passou a ocupar um papel central no combate à corrupção. 

                  CONCORRÊNCIA DO SIVAM/SIPAM: O contrato para execução do 
Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam) foi marcado por 
escândalos. Denúncias de tráfico de influência e de corrupção derrubaram o 
Brigadeiro Mauro Gandra, da Aeronáutica, e serviram para FHC "punir" o 
embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Foi ser embaixador do 
Brasil junto à FAO, em Roma, um exílio dourado. A empresa ESCA, encarregada de 
incorporar a tecnologia de Raytheon, foi extinta, por fraude comprovada contra 
a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou. 

                  UMA PASTA ROSA MUITO SUSPEITA: Foi em fevereiro de 1996 que a 
Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente o conjunto 
dos processos denominados escândalos da pasta rosa. Era uma alusão a uma pasta 
com documentos citando doações ilegais, em dinheiro, de banqueiros para 
campanhas políticas de políticos que eram da base de sustentação do governo. 
Naquele tempo, o Procurador-Geral da República era Geraldo Brindeiro, conhecido 
pela alcunha de "engavetador-geral da República". 

                  A COMPRA DE VOTOS PARA A REELEIÇÃO DE FHC: Para mudar a 
Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras 
denuncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago 
e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. 
Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três 
deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, 
foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema 
abafando-o, impedindo a constituição de uma CPI para investigar o caso. 

                  A ESCANDALOSA DOAÇÃO DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE: Apesar da 
mobilização da sociedade brasileira em defesa da CVRD, a empresa foi vendida 
num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas do mercado 
estimavam seu preço em pelo menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, 
pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses globais do 
Brasil. A empresa detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca 
infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, como navios, portos, 
ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro 
de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa eqüivale, nos últimos tempos, ao 
lucro trimestral da CVRD. Foi um dos negócios mais criminosos da era FHC. 

                  O ESCÂNDALO DA TELEBRÁS: Uma verdadeira sucessão de denúncias 
e escândalos. Foi uma negociata num jogo de cartas marcadas, inclusive com o 
nome de FHC citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários 
"grampos" a que a imprensa teve acesso comprovaram o envolvimento de lobistas 
com autoridades do governo tucano. As fitas mostravam que informações 
privilegiadas eram repassadas aos "queridinhos" de FHC. O mais grave foi o 
preço que as empresas estrangeiras e nacionais pagaram pelo sistema Telebrás, 
cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos 2 anos e meio anteriores à "venda", 
o governo tinha investido na infra-estrutura do setor de telecomunicações mais 
de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES, nas mãos do tucanato, ainda financiou 
metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio, em detrimento dos 
interesses do povo brasileiro. A privatização do sistema Telebrás - assim como 
da Vale do Rio Doce - foi marcada pela suspeição.  Ricardo Sérgio de Oliveira, 
ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área 
Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões 
para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin 
Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na 
montagem do consórcio Telemar. Durante a privatização do sistema Telebrás, 
grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então 
ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, 
articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, 
que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de 
Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu 
nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. 
Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio 
do BNDES, destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que 
assumiram o controle de estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do 
banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do 
Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de 
energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou 686,8 milhões de reais 
na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa. 

                  DENGUE, O FRACASSO NA SAÚDE: A população brasileira sentiu na 
carne a omissão de FHC com a saúde. Em 1998, com uma política tecnocrática, o 
governo reduziu a zero os empréstimos da CEF às autarquias e estatais da área 
de saneamento básico. Isto resultou em condições ideais para a propagação da 
dengue e de outras doenças, já que a decisão decepou um instrumento essencial 
no combate às doenças e proteção à saúde. Além da dengue, a decisão provocou 
surtos de cólera, leishmaniose visceral, tifo e disenterias. São doenças 
resultantes da falta de saneamento. No caso da dengue, o Rio de Janeiro foi 
emblemático. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil matamosquitos 
contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o 
Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões 
em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 
2002, só o Estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas 
à morte. É preciso muita "competência" para organizar uma epidemia daquelas 
proporções. 

                  O NEBULOSO CASO DO JUIZ LALAU: Quem não se lembra da 
escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que levou 
para o ralo R$ 169 milhões? O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos 
só surgiram em 2000, com todos eles alegando inocência. A CPI do Judiciário 
contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do 
Tribunal, e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos 
principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários 
nomes ligados ao governo tucano surgiram no emaranhado de denúncias. O pior é 
que Fernando Henrique, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma 
obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu 
de forma irresponsável: "assinei sem ver". Além de ter pedido para esquecerem o 
que havia escrito, o ex-presidente tucano aparentemente queria também que a 
população esquecesse o que assinava durante o seu fracassado governo. 

                  A FARRA DO PROER: O Programa de Estímulo à Reestruturação e 
ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final 
de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para 
FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os 
ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB.  Mas 
para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 
bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos 
bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da 
família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC. 

                  DESVALORIZAÇÃO DO REAL: A desvalorização do real também faz 
parte do repertório de escândalo da gestão tucana. FHC segurou de forma 
irresponsável a paridade entre o real e o dólar, para assegurar sua reeleição 
em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões e bilhões de dólares das reservas 
brasileiras. O PT divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito 
com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa 
suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios, publicados pela 
imprensa, de que havia um esquema dentro do BC para a venda de informações 
privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à patota de 
FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos 
Marka e FonteCindam, "graciosamente" socorridos pelo Banco Central com 1 bilhão 
e 600 milhões de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar 
a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado. O pretexto é que a 
quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Apesar da 
liberação, em um só dia, dessa grana toda, os dois bancos acabaram quebrando. 
Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, 
estiveram presos, ainda que por pouco tempo. Cacciola vive tranqüilamente na 
Itália e Lopes foi recentemente condenado pela Justiça, em primeiro instância, 
a 10 anos de prisão. 

                  SUDAM E SUDENE , POUCO ESCÂNDALO É BOBAGEM: De 1994 a 1999, 
houve uma verdadeira orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da 
Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Em vez de acabar com a corrupção 
que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando 
Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de 
inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do 
governo. Na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra 
também foi grande, com a apuração de desvios da ordem de R$ 1,4 bilhão. A 
prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que 
os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram 
aplicados. Como fez com a Sudam, FHC resolveu extinguir a Sudene, em vez de pôr 
os culpados na cadeia. O PT igualmente questionou a decisão no Supremo Tribunal 
Federal. 

                  APAGÃO, UM CASO DE INCOMPETÊNCIA GERENCIAL: A incompetência 
dos tucanos, associada à arrogância, por não terem ouvido as advertências de 
especialistas, levou ao apagão de 2001. O problema foi provocado também pela 
submissão do PSDB/PFL aos ditames do FMI, que suspendeu os investimentos na 
produção de energia no país. O fato é que o povo brasileiro, extremamente 
prejudicado pela crise energética, atendeu, patrioticamente, à campanha de 
economizar energia, mas foi "premiado" pelo governo FHC com o aumento das 
tarifas para "compensar" as perdas de faturamento das multinacionais e seus 
aliados locais que compraram a preço de banana as distribuidoras de energia nos 
leilões entreguistas realizados pelo tucanato. Por causa disso, o povo 
brasileiro foi lesado em R$ 22,5 bilhões, montante transferido para as empresas 
da área. 

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