<http://www.sindilegis.org.br/imagens/animapeq.png> Governo adia votação do projeto. Plano de carreira poderá ser votado na próxima terça Apesar da unanimidade dos líderes a favor da apreciação do Plano de Carreira dos servidores da Câmara dos Deputados, o governo mais uma vez mobilizou-se e impediu a votação do Projeto de Lei nº 5.610/2005, nesta quinta-feira. Desde ontem, quando o projeto foi retirado da pauta, diretores do Sindilegis vêm tentando aprovar o plano de carreira, mas têm sido frustrados porque o governo alega que a matéria não foi discutida. “O que nos causa maior indignação é que o Plenário aprovou ontem, sem nenhuma resistência, quatro projetos de lei que aumentam a remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal, do procurador-geral da República, dos servidores do Ibama e dos policiais e bombeiros do Distrito Federal”, disse a diretora de formação sindical, Nicéia Tesch. Para o diretor de imprensa e divulgação, Magno Mello, o argumento levantado pelo governo é descabido. “Por acaso, eles discutiram ponto a ponto os projetos aprovados ontem? Que líder discutiu a fato do PL do Ibama não ter nem previsão orçamentária? Por que essa má vontade com os servidores que trabalham nessa casa?”, indignou-se. No primeiro semestre de 2004 o governo usou o mesmo argumento para não aprovar o plano de carreira. Na época, o deputado João Paulo Cunha (PT/SP) era presidente da Câmara e disse não conhecer a matéria, embora o diretor-geral reafirmasse que todos os líderes tinham conhecimento do projeto. O vice-líder do governo, deputado Beto Albuquerque, disse que tentará um acordo para que o projeto seja apreciado na próxima terça-feira. Diretores do sindicato também irão conversar com os líderes. Assembléia-geral A diretoria do Sindilegis convoca a categoria em massa para comparecer a assembléia-geral extraordinária que será realizada na segunda-feira à tarde, para decidir qual deverá ser a postura adotada pelo sindicato. “Hoje verificamos o quanto é importante a presença dos servidores para o sucesso das nossas reivindicações. O requerimento de urgência só foi aprovado devido a mobilização da categoria que atendeu ao nosso chamado”, reconheceu o presidente do sindicato, Ezequiel Nascimento. Nascimento ainda ressaltou que essa será a última oportunidade, antes do recesso parlamentar, de se votar o projeto. Fonte: Sindilegis - Verônica Macedo