[CamaraDas] Re: O Globo On Line

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  • To: leandro.cariello@xxxxxxxxxxxxx, analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
  • Date: Tue, 18 Oct 2005 10:12:53 -0200

           Grupo de Analistas Legislativos da CD - T.L.
           Nefelibatas, CamaraDas, Analistas 2002,3,4,5
           Comunidade no Orkut: "Nefelibatas"
           analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
           Viva o Fredo!!! hahahahaha



Esse é autêntico, do Verissimo. Aquele que circula por com o título "Aprenda a chamar a polícia" , atribuído a ele e utilizado na campanha do "não" ,é falso. Circula desde 2004, e a primeira ocorrência de que tenho notícia é num site de Portugal.

Jair

From: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
Reply-To: leandro.cariello@xxxxxxxxxxxxx
To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
Subject: [CamaraDas] O Globo On Line
Date: Mon, 17 Oct 2005 09:56:55 -0200



O Globo On Line

Data : Segunda-feira, 17 de outubro de 2005









Por que sim


O debate sobre a proibição ou não de armas é uma guerra de hipóteses. Discutem-se teses que pouco têm a ver com a realidade pessoal de cada um, já que a grande maioria dos que são a favor ou contra nunca pegou ou pegará numa arma. O embate é sobre o direito dos outros, entre pressupostos e previsões ? portanto abstrações ? diferentes.





A turma do ?Sim? defende a tese lógica de que, quanto menos armas à disposição, menos armas serão usadas, e adota a hipótese de que o acesso dos bandidos às armas também será limitado e o combate ao crime facilitado. A turma do ?Não? diz que os cidadãos ficarão indefesos contra bandidos cujo acesso a armas ilegais não será afetado pela proibição, avança a tese da interferência indevida do Estado nas nossas vidas e acena com a hipótese do caos.





Escolha a sua racionalização.




Eu escolhi a lógica do ?Sim? porque os argumentos do ?Não?, sei não. Dizer que o desarmamento da população a deixaria vulnerável ao crime equivale a dizer que, até agora, a população armada fez um bom trabalho de se defender, o que não é o que mostram as estatísticas. As estatísticas e o bom senso (e a polícia) mandam não reagir ao criminoso armado. Uma vitória do ?Não? no referendo teria que ? pela lógica ? ser seguida de medidas que encorajassem a compra de armas por particulares, eliminassem as restrições legais ao seu uso, e estimulassem o ?vigilantismo?. Um real, e não mais apenas teórico, engajamento da população numa guerra a tiros com os bandidos. Ou seja, aí sim o caos.





Prefiro a hipótese do desarmamento geral, que dá mais recursos à autoridade para pegar o criminoso antes do crime, à ?banditização? de todo o mundo.





Quanto à limitação, pelo Estado, do direito do cidadão, ela é justificada em vários casos, dos sinais de trânsito que o impedem de se matar em cruzamentos à proibição de fumar em lugar público que o impede de matar seu vizinho. No caso da proibição das armas o Estado também interfere para proteger o cidadão de si mesmo.















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