[CamaraDas] RES: Médico monstro de Taubaté

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  • To: <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Wed, 14 Dec 2005 16:39:04 -0200

Por isso que, quando leio esse tipo de notícia, eu peço a Deus para não 
acontecer com minha família. Eu não esperaria pela justiça, mesmo que ela fosse 
rápida e eficiente para condenar e fazer o condenado cumprir a sentença. Ele 
iria cumprir a minha sentença. 
Também não tentaria nem esperaria qualquer indenização. 
 
Raimundo. 
 


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De: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx [mailto:analistas2002@xxxxxxxxxxxxx] 
Enviada em: quarta-feira, 14 de dezembro de 2005 14:28
Para: Ana Beatriz de Castro Carvalho Lacerda; Carlos Armando da Silva; Carmita; 
Cristiane Cunha; Damaci Pires de Miranda; Edinaldo Oliveira; Eliane Eyre de 
Oliveira; Fernanda Monteiro; Francisco Fernando dos Santos; Gladstone Vidigal; 
Guilherme Ribas; Iane Antunes; Iracema Soares; Iva Teixeira; Jayme Antonio de 
Souza Junior; Jessemine Carvalho Duarte; José Sousa; José Souza; Luciana 
Mendes; Luiz Filipe; Maria Alexandre da Silva; Maria Angélica; Maria do 
Socorro; Marilia Amora de Queiroz; Mateus Alves; Miriam Thereza Porto de Souza; 
Mônica de Cerqueira Bessa Pacheco; Paulo Henrique; Raimundo Milton; Sérgio 
Tadao Sambosuke; Vera Freitas; Heloisa Helena Silva Coelho Antunes; Márcio 
Marques de Araújo; Alessandra Müller Vidal Guerra; Cristiano Barros de Matos
Cc: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
Assunto: [CamaraDas] Médico monstro de Taubaté


 
A cada dia que passa me revolto mais com esse sistema penal que ora vigora no 
País. As leis penais  só se prestam para incentivar os monstros a trucidarem 
sua indefesas vítimas - e o pior - com o beneplácito de um Judiciário 
ineficiente, que está a serviço tão somente das elites. 
Leiam a matéria abaixo e compartilhem da revolta que já é uma constante na vida 
de inúmeros brasileios, vítimas de criminosos atrozes e, pior ainda, vítimas de 
um sistema penal e de um Poder Judiciário FALIDOS....
 
 
 
 
 
 

São Paulo, terça-feira, 13 de dezembro de 2005          
         
        
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JUSTIÇA

Médico foi condenado a mais de 7 anos de prisão; vítima, hoje com 16 anos, 
ficou cega e com problemas de locomoção 

Após 12 anos foragido, agressor de bebê tem pena prescrita 

FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 

A partir de hoje, Flávio Ricardo Baumgart Rossi não deve mais nada à Justiça 
brasileira. Em 1993, ele foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão por 
ter espancado, quatro anos antes, um bebê de nove meses internado em um 
hospital de Taubaté (130 km de São Paulo).
Doze anos depois de proferida, a condenação prescreveu hoje. De acordo com as 
investigações da polícia, ele agrediu o bebê Leônidas Alan, hoje um adolescente 
de 16 anos, diversas vezes entre os dias 13 e 26 março de 1989, enquanto estava 
internado no Hospital Universitário de Taubaté. Rossi era médico residente.
As sessões de espancamento só terminaram depois que duas enfermeiras flagraram 
o estudante de medicina e o denunciaram à polícia. O bebê, que chegou ao 
hospital para tratar-se de uma simples bronquite, saiu de lá cego e com braços 
e pernas fraturados.
Rossi, hoje com 42 anos, foi visto pela última vez em maio de 1989, no dia em 
que depôs no inquérito que investigava as agressões sofridas pela criança. Na 
oportunidade, se disse inocente das acusações.
"Nesses 16 anos foram feitas várias diligências. Até a Interpol foi requisitada 
para participar das procuras. Mas desde 1989 não tivemos nem uma pista sequer 
do paradeiro dele", disse ontem o delegado seccional de Taubaté, Roberto 
Martins de Barros, que acompanhou o caso desde o início das investigações.

Dias tristes
O adolescente vive com a família em Conceição dos Ouros, no interior de Minas 
Gerais. Os pais, que trabalham em uma fábrica de biscoitos de polvilho, ganham 
um salário mínimo cada um. Eles alegam que não conseguiram alfabetizá-lo por 
falta de condições financeiras.
Segundo a mãe, Perpétua da Silva Souza, 42, o garoto passa os dias tristes, 
ouvindo música sertaneja, já que não consegue fazer nenhuma atividade devido 
aos problemas de locomoção.
"Isso é uma vergonha. Para uma pessoa desaparecer desse jeito, só se enterrando 
em um buraco", afirma o pai, Leônidas Ribeiro de Souza, 39.
A família tenta obter, na Justiça, uma indenização de R$ 2 milhões da Unitau 
(Universidade de Taubaté) que há 10 anos paga a eles dois salários mínimos por 
mês. O processo tramita há 11 anos na Justiça e agora está no STJ (Superior 
Tribunal de Justiça).
A reportagem não conseguiu ontem contato com parentes ou com o advogado de 
Rossi.


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