[CamaraDas] RES: RES: CLÓVIS ROSSI - O trambique desce redondo

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  • To: <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Tue, 30 May 2006 12:50:44 -0300

O problema principal a que o Clóvis se refere é a terrível 'mensagem 
subliminar', aquela que fica no subconciente das pessoas, que pode causar um 
grande estrago principalmente naqueles que ainda estão formando seu caráter, ou 
seja, a moçada nova.
De minha parte, gostei mais daquela em que o Maradona aparece, ao lado de 
Ronaldinho Fenômeno e Kaká (é assim mesmo que se escreve?), de uniforme da 
seleção brasileira, cantando o hino nacional e, de repente, se acorda do 
'pesadelo' - bebera guaraná Antártica demais.
Saint James

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De: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx [mailto:analistas2002@xxxxxxxxxxxxx] 
Enviada em: terça-feira, 30 de maio de 2006 11:15
Para: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
Assunto: [CamaraDas] RES: CLÓVIS ROSSI - O trambique desce redondo 


Putz, acho que o cara dormiu de calça jeans...rs
Levar uma brincadeira tão a sério assim...
Ainda bem que, como o próprio diz, pouca gente prestou
atenção, ou melhor, interpretou o belíssimo anúncio da
Skol dessa forma tão amarga e apocalíptica.
 
E viva a alegria de zoar os argentinos! 

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De: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx [mailto:analistas2002@xxxxxxxxxxxxx] 
Enviada em: terça-feira, 30 de maio de 2006 11:05
Para: Grupo Analistas CD
Assunto: [CamaraDas] CLÓVIS ROSSI - O trambique desce redondo 


Para pensar....
 
CLÓVIS ROSSI 

O trambique desce redondo 

SÃO PAULO - Suspeito de que pouca gente tenha prestado atenção ao retrato 
acabado do brasileiro que está no ar nos comerciais, embutido em anúncio da 
cerveja Skol. Para quem não viu ou não prestou atenção, um resumo: um torcedor 
brasileiro vê a Argentina jogar contra o Brasil e, latinha de cerveja na mão, 
diz que, com a Skol, tudo desce redondo, inclusive o jogo. A partir daí, as 
traves ficam redondas e móveis. Sempre que a Argentina está para marcar um gol, 
elas saem da posição regulamentar, e o gol é perdido. É a sacramentação pública 
do trambique, da falta de respeito às regras, regrinhas simples, básicas. 
Quando se festeja a quebra de uma regra, fica implícito que todas podem ser 
quebradas -e usualmente o são no Brasil. É a apologia do crime, pequeno crime, 
mas crime, como os brasileiros praticamos diariamente ao invadir a faixa do 
pedestre, ao ultrapassar pela direita, ao estacionar em fila dupla, ao subornar 
o guarda para evitar a multa. Fico na lista de pequenos crimes para não 
aporrinhar o leitor com os grandes crimes que ele lê todo santo dia, não só nas 
páginas policiais mas também (ou principalmente) nas páginas políticas. Note o 
leitor que estamos falando de futebol, uma das raríssimas atividades em que o 
brasileiro é universalmente competitivo. Não precisa de traves móveis para 
ganhar da Argentina ou de quem quer que seja. Mas o espírito do malandro 
cretino é esse mesmo: melhor sem esforço, com ajuda da maracutaia, do que 
empenhar-se para fazer valer o talento natural. Note também que estamos falando 
de publicidade, outro ramo em que o brasileiro é com folga dos melhores do 
mundo. Se os melhores louvam o trambique, os medianos e os piores farão o quê? 
Aderir ao PCC, lógico.

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