[CamaraDas] RES: RES: RES: RES: RES: ENC: Reflexões para os que não se divertem com o carnaval

  • From: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
  • To: <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Wed, 14 Feb 2007 19:23:40 -0200

Fazem-se as leis e todos estão de mãos lavadas. 
Este país deveria se chamar Pilatos.
 


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        De: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx [mailto:analistas2002@xxxxxxxxxxxxx] 
        Enviada em: quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007 18:52
        Para: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
        Assunto: [CamaraDas] RES: RES: RES: RES: ENC: Reflexões para os que não 
se divertem com o carnaval
        
        
                Ricardo,
         
                Este é um aspecto importante. 
                O aparelhamento legal é importante, mas não é tudo. Ele é 
instrumento para conter os excessos cometidos contra a sociedade. 
                Ocorre que a exceção aqui no Brasil é a regra. Por isso, não 
adiantam mais leis. É preciso mais pão. Tanto o físico quanto o espiritual. 
Política públicas, como você bem disse, Ricardo.
         
                Jairo.

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        De: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx [mailto:analistas2002@xxxxxxxxxxxxx] 
        Enviada em: quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007 18:38
        Para: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
        Assunto: [CamaraDas] RES: RES: RES: ENC: Reflexões para os que não se 
divertem com o carnaval
        
        
        Continuando a discussão dos colegas sobre a criminalidade, toco apenas 
em um ponto.
        Se vocês olharem a pauta que está sendo apresentada na Câmara e Senado, 
verão que a maioria das propostas são alterações legais.
        E aí vai a pergunta: será que só lei é importante?
        Aparelhamento da polícia, treinamento, coordenação entre as polícias, 
recursos financeiros, corregedoria da polícia, programas sociais, etc. Muita 
coisa está relacionada, mas nosso Congresso mantém seu viés bacharelesco.
        Com todo o respeito aos nossos amigos advogados, nosso Congresso ainda 
se comporta como o Parlamento Liberal de um século atrás, onde o Estado era 
pequeno e apenas regulava poucos setores de um mundo bem mais simples. Hoje ele 
é grande e interventor, mas ainda se pensa muito pouco em termos de políticas 
públicas. Para resolver a questão da segurança seria necessário tanto ouvir os 
advogados quanto administradores, economistas, sociólogos, engenheiros, 
analistas de orçamento, etc...
        Só para pensar...
        Abraços
        Ricardo

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