..:: C A M A R A D A S ::.. analistas2002@xxxxxxxxxxxxx Vendo apartamento na QRSW 02, nascente, vazado, 3 varandas, armários, 2º andar, ótima localização. 9984-6285. Beth > Vale-enterro > A doação feita pelos parlamentares era prevista no extinto Instituto de > Previdência dos Congressistas (IPC) e foi a única norma que sobreviveu ao > longo dos anos, porque ninguém quis modificar regra que interferia > diretamente na renda das famílias dos congressistas que faleciam. A doação > agora é regida pelos decretos legislativos 96, de 1975, e 29, de 1981. Eles > determinam que os valores devem ser descontados na folha de pagamento > seguinte à do mês da morte do deputado. No caso de mais de um deputado > morrer no período, os pagamentos serão feitos nos meses seguintes. > > > ------------------------------ > > From: Niquele <niquele@xxxxxxxxx> > Date: Tue, 16 Nov 2010 13:59:50 -0200 > Subject: Humor: Late Night with Jimmy Fallon - Remix The Clips (11/ > > http://www.latenightwithjimmyfallon.com/video/remix-the-clips-11-11-10/1259817 > What's sex like after 50? George W. Bush > > > > ------------------------------ > > Date: Tue, 16 Nov 2010 16:13:32 -0200 > Subject: =?ISO-8859-1?Q?Re=3A_=5BCamaraDas=5D_RE=3A_negar_a_origem_ > From: Raimundo Alves <rjalves07@xxxxxxxxx> > > Também acho. > Digo mais: > Apesar de ser realmente preconceito dizer "Foi gente assim, de todas as > regiões do país, que decidiu a eleição.", devo admitir que a frase está > certa, porém fora do contexto dado pelo autor. > Foi realmente gente assim, *esquecida pelos governos anteriores*, que > decidiu a eleição. > Foi gente assim, *que passou a ter mais do que suas necessidades básicas > atendidas, que não tinha o que comer e agora, além de comida, tem energia > elétrica, geladeira e televisão em casa*, que decidiu a eleição. > Foi gente assim, *que saiu da miséria, que migrou para uma classe > economicamente superior*, que decidiu a eleição. > > Sou nordestino com muito orgulho. > > Raimundo. > > > > > > Em 12 de novembro de 2010 15:59, Mauro Sampaio < > mauroadrianosampaio@xxxxxxxxxxx> escreveu: > >> Não é preciso negar a origen para aceitar vulnerabilidades sociais, >> culturais e econômicas. Quem nega a origem não pode nem elogiar nem mesmo >> criticar. Negar é dizer que veio do nada. Como eu venho do Nordeste, >> especialmente do Piauí, reconheço que minha origem está longe de ser um >> sertão de rosas, mas sabe votar tanto quanto qualquer sulista. Negar a >> origem não é preconceito, é babaquice. >> Mauro Sampaio >> >> ------------------------------ >> From: jairfrancelino@xxxxxxxxxxx >> To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx >> Subject: [CamaraDas] Re: Sim, eu tenho preconceito >> Date: Fri, 12 Nov 2010 14:27:18 -0200 >> >> Eu tenho preconceito (aliás, pós-conceito) contra quem pensa tem essa >> visão política exposta pelo Leandro. >> >> ------------------------------ >> Date: Thu, 11 Nov 2010 14:27:28 -0200 >> Subject: [CamaraDas] Sim, eu tenho preconceito >> From: jmcantarino@xxxxxxxxx >> To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx >> >> Na F.S.P. de hoje. >> >> *Sim, eu tenho preconceito * *LEANDRO NARLOCH* >> >> Logo depois de anunciada a vitória de Dilma Rousseff, pingaram comentários >> preconceituosos na internet contra os nordestinos, grupo que garantiu a >> vitória da candidata petista nas eleições. >> A devida reação veio no dia seguinte: a expressão "orgulho de ser >> nordestino" passou a segunda-feira como uma das mais escritas no microblog >> Twitter. >> O racismo das primeiras mensagens é, obviamente, estúpido e reprovável. Não >> se pode dizer o mesmo de outro tipo de preconceito -aquele relacionado não à >> origem ou aos traços físicos dos cidadãos, mas ao modo como as pessoas >> pensam e votam. Nesse caso, eu preciso admitir: sim, eu tenho preconceito. >> Eu tenho preconceito contra os cidadãos que nem sequer sabiam, dois meses >> antes da eleição, quem eram os candidatos a presidente. No fim de julho, >> antes de o horário eleitoral começar, as pesquisas espontâneas (aquela em >> que o entrevistador não mostra o nome dos candidatos) tinham percentual de >> acerto de 45%. Os outros 55% não sabiam dizer o nome dos concorrentes. Isso >> depois de jornais e canais de TV divulgarem diariamente a agenda dos >> presidenciáveis. >> É interessante imaginar a postura desse cidadão diante dos entrevistadores. >> Vem à mente uma espécie de Homer Simpson verde e amarelo, soltando >> monossílabos enquanto coça a barriga: "Eu... hum... não sei... hum... o que >> você... hum... está falando". Foi gente assim, de todas as regiões do país, >> que decidiu a eleição. >> Tampouco simpatizo com quem tem graves deficiências educacionais e se >> mostra contente com isso e apto a decidir os rumos do país. >> São sujeitos que não se dão conta de contradições básicas de raciocínio: >> são a favor do corte de impostos e do aumento dos gastos do Estado; reprovam >> o aborto, mas acham que as mulheres que tentam interromper a gravidez não >> devem ser presas; são contra a privatização, mas não largam o terceiro >> celular dos últimos dois anos. "Olha, hum... tem até câmera!". >> Para gente assim, a vergonha é uma característica redentora; o orgulho é >> patético. Abster-se do voto, como fizeram cerca de 20% de brasileiros, é, >> nesse caso, um requisito ético. Também seria ótimo não precisar conviver com >> os 30% de eleitores que, segundo o Datafolha, não se lembravam, duas semanas >> depois da eleição, em quem tinham votado para deputado. >> Não estou disposto a adotar uma postura relativista e entender esses >> indivíduos. Prefiro discriminá-los. Eu tenho preconceito contra quem adere >> ao "rouba, mas faz", sejam esses feitos grandes obras urbanas ou conquistas >> econômicas. >> Contra quem se vale de um marketing da pobreza e culpa os outros >> (geralmente as potências mundiais, os "coronéis", os grandes empresários) >> por seus problemas. Como é preciso conviver com opiniões diferentes, eu faço >> um tremendo esforço para não prejulgar quem ainda defende Cuba e acredita em >> mitos marxistas que tornariam possível a existência de um "candidato dos >> pobres" contra um "candidato dos ricos". >> Afinal, se há alguma receita testada e aprovada contra a pobreza, uma feliz >> receita que salvou milhões de pessoas da miséria nas últimas décadas, é >> aquela que considera a melhor ajuda aos pobres a atitude de facilitar a vida >> dos criadores de riqueza. >> É o caso do Chile e de Cingapura, onde a abertura da economia e a extinção >> de taxas e impostos fizeram bem tanto aos ricos quanto aos pobres. Não é o >> caso da Venezuela e da Bolívia. >> Por fim, eu nutro um declarado e saboroso preconceito contra quem insiste >> em pregar o orgulho de sua origem. Uma das atitudes mais nobres que alguém >> pode tomar é negar suas próprias raízes e reavaliá-las com equilíbrio, >> percebendo o que há nelas de louvável e perverso. Quem precisa de raiz é >> árvore. >> >> ------------------------------ >> *LEANDRO NARLOCH*, jornalista, é autor do livro "Guia Politicamente >> Incorreto da História do Brasil" (LeYa). Foi repórter do "Jornal da Tarde" e >> da revista "Veja" e editor das revistas "Aventuras na História" e >> "Superinteressante". >> >> > > > ------------------------------ > > Date: Tue, 16 Nov 2010 20:02:41 -0200 > Subject: =?ISO-8859-1?Q?Re=3A_=5BCamaraDas=5D_Re=3A_=5BCamaraDas=5D > From: =?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o_Marcos?= <jmcantarino@xxxxxxxxx> > > Chega a ser divertido ver simpatizantes/eleitores da esquerda defenderem os > valores da tradição, ainda mais do em se tratando de algo tão ultrapassado e > caduco como o nacionalismo. > Raimundo, foram necessárias duas guerras mundiais e mais de 10 milhões de > mortos para convencer os alemães que babaquice mesmo era dizer “Sou alemão > com muito orgulho”, ou duas bombas atômicas na cabeça para que os japoneses > abrissem os olhos e vissem que nascer em Honshu não dava a eles o direito de > possuir escravas sexuais na Coréia. > Mauro, combinado: só minhas próprias palavras ao me dirigir a um piauiense. > Como posso reconhecê-los? > João Marcos. > > ------------------------------ > > End of analistas2002 Digest V7 #204 > *********************************** > > ............. > > Women can form a friendship with a man very well; but to preserve it, > to that end a slight physical antipathy must probably help. > > Friedrich Nietzsche > > > ............ Truth often passes through three stages. First it is ridiculed. Second it is violently opposed. Third it is accepted as being self-evident. Kennie Anderson Arquivo de mensagens //www.freelists.org/archive/analistas2002/