[CamaraDas] Vdo Sudoeste Econômico

  • From: Beth Veloso <beth.veloso1@xxxxxxxxx>
  • To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
  • Date: Wed, 17 Nov 2010 19:28:54 -0200

    ..:: C A M A R A D A S ::..
    analistas2002@xxxxxxxxxxxxx

Vendo apartamento na QRSW 02, nascente, vazado, 3 varandas, armários,
2º andar, ótima localização.
9984-6285.
Beth







> Vale-enterro
> A doação feita pelos parlamentares era prevista no extinto Instituto de
> Previdência dos Congressistas (IPC) e foi a única norma que sobreviveu ao
> longo dos anos, porque ninguém quis modificar regra que interferia
> diretamente na renda das famílias dos congressistas que faleciam. A doação
> agora é regida pelos decretos legislativos 96, de 1975, e 29, de 1981. Eles
> determinam que os valores devem ser descontados na folha de pagamento
> seguinte à do mês da morte do deputado. No caso de mais de um deputado
> morrer no período, os pagamentos serão feitos nos meses seguintes.
>
>
> ------------------------------
>
> From: Niquele <niquele@xxxxxxxxx>
> Date: Tue, 16 Nov 2010 13:59:50 -0200
> Subject: Humor: Late Night with Jimmy Fallon - Remix The Clips (11/
>
> http://www.latenightwithjimmyfallon.com/video/remix-the-clips-11-11-10/1259817
> What's sex like after 50? George W. Bush
>
>
>
> ------------------------------
>
> Date: Tue, 16 Nov 2010 16:13:32 -0200
> Subject: =?ISO-8859-1?Q?Re=3A_=5BCamaraDas=5D_RE=3A_negar_a_origem_
> From: Raimundo Alves <rjalves07@xxxxxxxxx>
>
> Também acho.
> Digo mais:
> Apesar de ser realmente preconceito dizer  "Foi gente assim, de todas as
> regiões do país, que decidiu a eleição.", devo admitir que a frase está
> certa, porém fora do contexto dado pelo autor.
> Foi realmente gente assim, *esquecida pelos governos anteriores*, que
> decidiu a eleição.
> Foi gente assim, *que passou a ter mais do que suas necessidades básicas
> atendidas, que não tinha o que comer e agora, além de comida, tem energia
> elétrica, geladeira e televisão em casa*, que decidiu a eleição.
> Foi gente assim, *que saiu da miséria, que migrou para uma classe
> economicamente superior*, que decidiu a eleição.
>
> Sou nordestino com muito orgulho.
>
> Raimundo.
>
>
>
>
>
> Em 12 de novembro de 2010 15:59, Mauro Sampaio <
> mauroadrianosampaio@xxxxxxxxxxx> escreveu:
>
>>  Não é preciso negar a origen para aceitar vulnerabilidades sociais,
>> culturais e econômicas. Quem nega a origem não pode nem elogiar nem mesmo
>> criticar. Negar é dizer que veio do nada. Como eu venho do Nordeste,
>> especialmente do Piauí, reconheço que minha origem está longe de ser um
>> sertão de rosas, mas sabe votar tanto quanto qualquer sulista. Negar a
>> origem não é preconceito, é babaquice.
>> Mauro Sampaio
>>
>> ------------------------------
>> From: jairfrancelino@xxxxxxxxxxx
>> To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
>> Subject: [CamaraDas] Re: Sim, eu tenho preconceito
>> Date: Fri, 12 Nov 2010 14:27:18 -0200
>>
>> Eu tenho preconceito (aliás, pós-conceito) contra quem pensa  tem essa
>> visão política exposta pelo Leandro.
>>
>> ------------------------------
>> Date: Thu, 11 Nov 2010 14:27:28 -0200
>> Subject: [CamaraDas] Sim, eu tenho preconceito
>> From: jmcantarino@xxxxxxxxx
>> To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
>>
>> Na F.S.P. de hoje.
>>
>> *Sim, eu tenho preconceito * *LEANDRO NARLOCH*
>>
>> Logo depois de anunciada a vitória de Dilma Rousseff, pingaram comentários
>> preconceituosos na internet contra os nordestinos, grupo que garantiu a
>> vitória da candidata petista nas eleições.
>> A devida reação veio no dia seguinte: a expressão "orgulho de ser
>> nordestino" passou a segunda-feira como uma das mais escritas no microblog
>> Twitter.
>> O racismo das primeiras mensagens é, obviamente, estúpido e reprovável. Não
>> se pode dizer o mesmo de outro tipo de preconceito -aquele relacionado não à
>> origem ou aos traços físicos dos cidadãos, mas ao modo como as pessoas
>> pensam e votam. Nesse caso, eu preciso admitir: sim, eu tenho preconceito.
>> Eu tenho preconceito contra os cidadãos que nem sequer sabiam, dois meses
>> antes da eleição, quem eram os candidatos a presidente. No fim de julho,
>> antes de o horário eleitoral começar, as pesquisas espontâneas (aquela em
>> que o entrevistador não mostra o nome dos candidatos) tinham percentual de
>> acerto de 45%. Os outros 55% não sabiam dizer o nome dos concorrentes. Isso
>> depois de jornais e canais de TV divulgarem diariamente a agenda dos
>> presidenciáveis.
>> É interessante imaginar a postura desse cidadão diante dos entrevistadores.
>> Vem à mente uma espécie de Homer Simpson verde e amarelo, soltando
>> monossílabos enquanto coça a barriga: "Eu... hum... não sei... hum... o que
>> você... hum... está falando". Foi gente assim, de todas as regiões do país,
>> que decidiu a eleição.
>> Tampouco simpatizo com quem tem graves deficiências educacionais e se
>> mostra contente com isso e apto a decidir os rumos do país.
>> São sujeitos que não se dão conta de contradições básicas de raciocínio:
>> são a favor do corte de impostos e do aumento dos gastos do Estado; reprovam
>> o aborto, mas acham que as mulheres que tentam interromper a gravidez não
>> devem ser presas; são contra a privatização, mas não largam o terceiro
>> celular dos últimos dois anos. "Olha, hum... tem até câmera!".
>> Para gente assim, a vergonha é uma característica redentora; o orgulho é
>> patético. Abster-se do voto, como fizeram cerca de 20% de brasileiros, é,
>> nesse caso, um requisito ético. Também seria ótimo não precisar conviver com
>> os 30% de eleitores que, segundo o Datafolha, não se lembravam, duas semanas
>> depois da eleição, em quem tinham votado para deputado.
>> Não estou disposto a adotar uma postura relativista e entender esses
>> indivíduos. Prefiro discriminá-los. Eu tenho preconceito contra quem adere
>> ao "rouba, mas faz", sejam esses feitos grandes obras urbanas ou conquistas
>> econômicas.
>> Contra quem se vale de um marketing da pobreza e culpa os outros
>> (geralmente as potências mundiais, os "coronéis", os grandes empresários)
>> por seus problemas. Como é preciso conviver com opiniões diferentes, eu faço
>> um tremendo esforço para não prejulgar quem ainda defende Cuba e acredita em
>> mitos marxistas que tornariam possível a existência de um "candidato dos
>> pobres" contra um "candidato dos ricos".
>> Afinal, se há alguma receita testada e aprovada contra a pobreza, uma feliz
>> receita que salvou milhões de pessoas da miséria nas últimas décadas, é
>> aquela que considera a melhor ajuda aos pobres a atitude de facilitar a vida
>> dos criadores de riqueza.
>> É o caso do Chile e de Cingapura, onde a abertura da economia e a extinção
>> de taxas e impostos fizeram bem tanto aos ricos quanto aos pobres. Não é o
>> caso da Venezuela e da Bolívia.
>> Por fim, eu nutro um declarado e saboroso preconceito contra quem insiste
>> em pregar o orgulho de sua origem. Uma das atitudes mais nobres que alguém
>> pode tomar é negar suas próprias raízes e reavaliá-las com equilíbrio,
>> percebendo o que há nelas de louvável e perverso. Quem precisa de raiz é
>> árvore.
>>
>> ------------------------------
>> *LEANDRO NARLOCH*, jornalista, é autor do livro "Guia Politicamente
>> Incorreto da História do Brasil" (LeYa). Foi repórter do "Jornal da Tarde" e
>> da revista "Veja" e editor das revistas "Aventuras na História" e
>> "Superinteressante".
>>
>>
>
>
> ------------------------------
>
> Date: Tue, 16 Nov 2010 20:02:41 -0200
> Subject: =?ISO-8859-1?Q?Re=3A_=5BCamaraDas=5D_Re=3A_=5BCamaraDas=5D
> From: =?ISO-8859-1?Q?Jo=E3o_Marcos?= <jmcantarino@xxxxxxxxx>
>
> Chega a ser divertido ver simpatizantes/eleitores da esquerda defenderem os
> valores da tradição, ainda mais do em se tratando de algo tão ultrapassado e
> caduco como o nacionalismo.
> Raimundo, foram necessárias duas guerras mundiais e mais de 10 milhões de
> mortos para convencer os alemães que babaquice mesmo era dizer “Sou alemão
> com muito orgulho”, ou duas bombas atômicas na cabeça para que os japoneses
> abrissem os olhos e vissem que nascer em Honshu não dava a eles o direito de
> possuir escravas sexuais na Coréia.
> Mauro, combinado: só minhas próprias palavras ao me dirigir a um piauiense.
> Como posso reconhecê-los?
> João Marcos.
>
> ------------------------------
>
> End of analistas2002 Digest V7 #204
> ***********************************
>
> .............
>
>         Women can form a friendship with a man very well; but to preserve it, 
>  to that end a slight physical antipathy must probably help.
>
>                                             Friedrich Nietzsche
>
>
>
............
   Truth often passes through three stages. First it is ridiculed. Second it is 
violently opposed. Third it is accepted as being self-evident.

                                                    Kennie Anderson


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