[CamaraDas] =?iso-8859-1?Q?ENC:_E_viva_Mário_Quintana?Date: Wed, 19 Oct 2005 19:43:33 -0200

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            Grupo de Analistas Legislativos da CD - T.L.
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            Viva o Fredo!!! hahahahaha





A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote 
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente 
esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, 
irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao 
amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir 
uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar 
visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e 
presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, 
queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro 
jeito. É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter 
um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser 
feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz 
sem nenhum.
Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. 
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se 
sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco 
que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um 
pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma 
forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem 
almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o 
eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar 
lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não 
sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, 
reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu 
próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é 
um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não 
perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos 
atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, 
entusiasmo, mas não felicidade.

Mario Quintana
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         "Humor is by far the most significant activity of the human brain."

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         ? Atribuição Técnica Legislativa ?
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