[CamaraDas] =?iso-8859-1?Q?ENC:_Mensagem_de_Antônio_Ermírio_de_Moraes?Date: Mon, 28 Aug 2006 10:13:44 -0300

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Repassando... 



-----Mensagem original-----
Enviada em: sexta-feira, 25 de agosto de 2006 12:01
Assunto: Mensagem de Antônio Ermírio de Moraes

-----Mensagem original-----
Assunto:Mensagem de Antônio Ermírio de Moraes

REPASSANDO

  Mensagem de Antônio Ermírio de Moraes

  Nestes tempos de eleições, o Brasil é pintado de rosa pela situação e de 
preto pela oposição. Isso é próprio de qualquer campanha eleitoral. 
  No meio do tiroteio, o povo fica perdido, recebendo informações manipuladas, 
todas aparentando verdades. Nesse ambiente, há pouco espaço para análises 
objetivas. 
  Por isso, antes que comece o massacre das mensagens no rádio e na televisão, 
alinho alguns dados objetivos que, no meu entender, registram os principais 
problemas do Brasil de hoje. 
No período de 1996 a 2005, a economia mundial cresceu 3,8 % ao ano; o Brasil 
cresceu 2,2%. 
Nesse ritmo, o mundo dobrará a renda per capita em 30 anos; o Brasil levará cem 
anos. 
Entre 1995 e 2004, os países emergentes investiram cerca de 30% do PIB em 
atividades produtivas; o Brasil investiu 19%. 
O investimento público, que estava em 4% do PIB em 1970 - já irrisório ! - caiu 
para 0,5% em 2005. 
Nesse período, a carga tributária quase dobrou, chegando perto de 40% do PIB. 
Para crescer 3,5% ao ano, os investimentos em energia elétrica, petróleo, gás, 
telecomunicações e transporte teriam de ser de, no mínimo, US$ 27 bilhões por 
ano, enquanto, na realidade, não passam de US$ 14 bilhões. 
Dentre os 127 países estudados pelo "Program for International Student 
Assessement" (Pisa), o desempenho dos alunos brasileiros está em último lugar 
em matemática e penúltimo em ciências. 
Em pleno século 21, temos 16 milhões de analfabetos e, entre os que sabem ler, 
mais de 50% não entendem o que lêem. 
  Vários desses dados fazem parte de um artigo publicado na "Revista Indústria 
Brasileira" em abril de 2006, cujo título já diz tudo: "Sem crescer, não há 
saída". 
O mínimo que se espera é que os candidatos ataquem essas questões de frente, 
dizendo claramente o que farão para inverter o quadro atual. Isso faz parte da 
educação dos cidadãos e da construção da democracia. 
Há tempos, Roger Douglas, ex-ministro da Fazenda da Nova Zelândia, contou-me 
que, no seu país, toda vez que um candidato diz na televisão o que vai fazer 
sem dizer o "como", o seu adversário, no dia seguinte, ocupa o seu espaço na 
mesma televisão, para desmascarar as promessas vazias. Desde que esse sistema 
foi implantado, narrou Douglas, a demagogia diminuiu bastante e o povo votou 
mais consciente. 
Os problemas estão aí. Cabe aos candidatos dizer "como" resolvê-los. Não seria 
uma boa idéia para praticar no Brasil? 
  (ANTÔNIO ERMÍRIO DE MORAES)
 
 
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sentimento."
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