Mas quem colocou o Temer lá?
Ah tá... foi o PT.
Enviado do meu iPhone
Em 29 de ago de 2018, à(s) 10:46, Niquele <niquele@xxxxxxxxx> escreveu:
Aqui acredito ser possível discutir com civilidade. O problema dessa
polarização tóxica é impossibilidade de um lado ver o outro com o mínimo de
respeito.
No outro grupo tem essa nova geração conservadora que quer dominar a Câmara e
o mundo.... Haha
Em qua, 29 de ago de 2018 10:34, Rodrigo Luiz <rluizvale@xxxxxxxxx> escreveu:
Seria por quê nesta lista as pessoas são mais Camaradas? 😀
Fico curioso se fosse na lista da Unalegis... 🤔
Cordialmente,
Rodrigo Luiz
Claro (61) 984-251-977
Tim (21) 982-653-249
Em seg, 27 de ago de 2018 às 21:58, Patricia Borges <pcborges19@xxxxxxxxx>
escreveu:
Não sei como ainda não choveu xingamentos rssss.
Em 27 de ago de 2018, à(s) 18:13, Niquele <niquele@xxxxxxxxx> escreveu:
ELEIÇÕES 2018
Em uma eleição cheia de dúvidas, temos a primeira certeza. Luiz Inácio
Lula da Silva venceria a eleição presidencial de 2018 se não estivesse
preso.
Falta pouco mais de um mês para a eleição. Nas três pesquisas da semana
passada, Lula teve quase 40% das intenções de voto para o primeiro turno.
Lula vence por larga margem qualquer adversário nas simulações de segundo
turno, e talvez vencesse no primeiro.
O PT tem um tempo de TV razoável, e uma boa estrutura partidária nacional.
O segundo colocado tem o maior índice de rejeição de todos os candidatos.
A terceira e o quarto colocado são ex-ministros de Lula.
Qualquer outro candidato com esses números, nessa situação, já teria sido
declarado eleito por todos os analistas.
Os antilulistas profissionais passaram a semana tentando provar que nada
disso importa, ou que é mentira, ou que isso só prova que os eleitores de
Lula são fanáticos que não se importam com corrupção, ou que, sei lá, o
Brasil não tem jeito.
Não, filho.
Já dizia Upton Sinclair, é difícil explicar algo para o sujeito cujo
ganha-pão é não entender o que você está tentando explicar. Mas vamos lá.
Os eleitores de Lula, também conhecidos como “a maioria do eleitorado
entre 2002 e 2014” estão compreensivelmente irritados.
Eles têm perfeita noção de que o primeiro governo Dilma foi um desastre,
de que o PT se envolveu em escândalos de corrupção seríssimos, e, por
isso, não foram às ruas protestar contra o impeachment.
Abandonaram Lula e o PT em grande número em 2015-2016, como todas as
pesquisas mostraram.
E, nesse momento, quando a direita brasileira finalmente conquistou a
atenção dos pobres brasileiros, o que ela lhes ofereceu?
Michel. Temer.
Longe de ser uma aberração nascida em uma cultura política personalista e
atrasada, longe de ser um sinal de tolerância popular à corrupção, a
liderança de Lula é o bônus que se ganha quando se lidera a oposição
contra um governo com 4% de aprovação.
Da próxima vez que forem instalar um governo que vai acabar com 4% de
aprovação, minha sugestão é que não o façam carregando bonecos gigantes do
cara de quem vocês não gostam. O pessoal acaba associando.
Enfim, o companheiro impeachment continua empenhadíssimo na campanha por
Lula.
Mas e a prisão? O sujeito não é moralmente obrigado a abandonar seu
candidato preferido se ele é condenado em segunda instância por corrupção
e lavagem de dinheiro?
Bom, aí depende. Só o candidato dele foi preso? Só o dele está impedido de
concorrer?
Porque, se for isso, você precisa admitir que é chato. Afinal, acaba de
acontecer uma grande investigação de corrupção que produziu provas contra
todos os grandes partidos.
O eleitor de Lula foi feito de otário durante o impeachment e é o único
cujo candidato não vai poder concorrer. Você também faria questão de votar
no seu candidato se fosse você na mesma situação.
E você acha que isso tudo é ruim? Nem começou a ficar ruim. Depois das
eleições o Supremo Tribunal Federal deve pautar a prisão após condenação
em segunda instância. A regra vai ter durado exatamente o tempo necessário
para Lula ser condenado e passar a eleição preso.
Responda sinceramente: na sua opinião, nesse exato momento da história de
nossa democracia, os pobres brasileiros têm o mesmo direito à voz que
tiveram nos primeiros trinta anos da Nova República?
Celso Rocha de Barros
Servidor federal, é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford
(Inglaterra).
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Niquele