[CamaraDas] Heloísa Helena pode surpreender, diz Herald Tribune

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  • Date: Tue, 5 Sep 2006 16:31:29 -0300

 
 
05 de setembro de 2006 - 16:03 

Heloísa Helena pode surpreender, diz Herald Tribune


Segundo o jornal, estrategistas no PT estão preocupados com a possibilidade 
dela conseguir um número suficiente de votos das pessoas insatisfeitas com a 
corrupção

 <http://www.bbc.co.uk/portuguese/index.shtml> 

        

LONDRES - Com o título "Uma ativista política desestabiliza a corrida 
presidencial brasileira", uma reportagem da edição do International Herald 
Tribune desta terça-feira, 05, fala sobre a terceira colocada nas pesquisas, a 
candidata do PSOL, Heloísa Helena. 

"Com cerca de 10% do eleitorado a apoiando, Heloísa Helena parece não ter 
chances de ganhar. Mas estrategistas no Partido dos Trabalhadores estão 
preocupados com a possibilidade de que ela consiga um número suficiente de 
votos das pessoas insatisfeitas com a corrupção exibida durante sua 
administração para provocar um desfecho indesejável e imprevisto em outubro", 
afirma a reportagem. 

Ao descrever a candidata do PSOL, o Herald Tribune destaca que Heloísa "prefere 
voar em aviões comerciais em vez de particulares, dorme em casas de partidários 
em vez de hotéis (...) e se recusa a aceitar contribuições de corporações". 

"O que sua campanha não tem em financiamento ou organização, ela compensa com 
calor humano", diz a reportagem. Heloísa, diz o jornal, "é extremamente tátil, 
distribuindo abraços e beijos a eleitores e chamando repórteres de ´meu amor´ e 
´minha flor´". 

Economia brasileira

O diário britânico Financial Times afirma que a reforma econômica brasileira, 
que "tem atraído fortes críticas ao PT por sua timidez", voltou a ser assunto 
na campanha presidencial. 

Na reportagem intitulada "Economia fica no banco de trás na campanha de Lula", 
o FT cita uma conferência realizada na semana passada com a presença de quatro 
ex-ministros da Fazenda brasileiros, onde se discutiu o programa econômico de 
Luiz Inácio Lula da Silva. 

"Todos concordaram que o crescimento brasileiro está muito lento. Houve 
unanimidade, também, sobre o que é necessário para acelerá-lo: redução de 
gastos públicos - principalmente na Previdência -, reforma tarifária e 
independência do banco central". 

Porém, o jornal ressalta que os responsáveis pelo programa de governo para um 
segundo mandato de Lula dizem que "não há necessidade de mais reforma na 
Previdência de pensões e que os gastos públicos estavam de acordo com as 
exigências". 

Fachada

Um artigo publicado no britânico Guardian fala sobre as reformas do Fundo 
Monetário Internacional (FMI), discutidas em Washington, que, segundo o texto, 
"parecem planejadas não para catalisar mudanças, mas para evitá-las". 

"Ao aumentar levemente a participação da China, Coréia do Sul, México e 
Turquia, o regime espera comprar os comandantes militares mais poderosos, 
enquanto mantém a multidão em xeque." 

Quanto maior a participação financeira de um país, mais poder de decisão ele 
tem sobre a administração do FMI. "Isto significa que ele é dirigido pelos 
países que são menos afetados por suas políticas", ressalta o Guardian. 

Uma grande decisão precisa de 85% dos votos. Só os Estados Unidos têm 17%. O 
Reino Unido, a Alemanha, a França e o Japão têm, juntos, 22%, e países como a 
Bélgica, por exemplo, têm 2,1% - "duas vezes mais do que a Índia e o Brasil", 
diz o texto. 

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