Pelo visto, serão mais dois anos de vacas anoréxicas..... POLÍTICA *Servidores pressionam Temer* Tiago Pariz CÂMARA Reajuste salarial, adicional por especialização e plano de saúde para comissionados estão na pauta de reivindicação do sindicato. Inocêncio, segundo-secretário da Casa, avisa que não há chance de aumento Temer: “Por enquanto não há intenção de aumento (aos servidores)” O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis) começa a se mexer para retomar discussões sobre temas polêmicos na Câmara dos Deputados a partir da semana que vem. Aumento salarial, adicional de especialização, o plano de saúde para comissionados voltarão com toda a carga, quando a entidade fechará a pauta de reivindicações deste ano a ser apresentada à cúpula da Casa. O presidente do sindicato, Magno Mello, pretende colher as informações com os servidores concursados nas próximas duas semanas e realizar uma assembleia no final de março para concluir as demandas da categoria. Os debates previstos com os funcionários têm sido a única porta que a associação encontrou aberta na Câmara. Os integrantes da Mesa Diretora estão fechados e evitando contatos com os sindicalistas. Mello, por exemplo, ainda não conseguiu uma reunião com o primeiro-secretário, Rafael Guerra (PSDB-MG). A cúpula da Câmara demonstra pouca motivação política para atender os pleitos do Sindilegis. Dos sete integrantes da Mesa, cinco manifestaram ser contrários às medidas voltadas aos servidores que representem aumento da despesa em tempos de crise financeira. O presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), descartou aumento salarial. “Isso (a pauta) não chegou a mim, quando chegar vou avaliar. Mas por enquanto não há intenção de aumento”, disse. Além do plano de carreira, uma das ideias do Sindilegis é aumentar em 20% o pagamento das horas extras aos servidores. A proposta tem parecer favorável da Direção-Geral da Câmara e estudo pronto da Primeira Secretaria. A proposta ainda não foi debatida pela Mesa e está em compasso de espera. O sindicato insiste em ampliar o plano de saúde aos 12 mil comissionados, apesar de ter engavetado a proposta de trocar a empresa que administra o benefício na Câmara. “As pautas com reivindicações são respeitadas e consideradas. Mas qualquer coisa que implique aumento de gasto não tem condição de passar”, argumentou o primeiro vice-presidente, Marco Maia (PT-RS). Enxugar O quarto-secretário, Nelson Marquezelli (PTB-SP), foi além e sustentou que tem cumprido à risca a ordem de Temer para diminuir as despesas. Segundo ele, a intenção é enxugar o custo do órgão em 40%. “A determinação é reduzir o máximo que puder. Então qualquer aumento salarial vai ter dificuldade e a Mesa vai analisar com lupa”, afirmou o petebista. O deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), atual segundo-secretário, sustentou que há também um descrédito em relação ao Sindilegis depois de como foi tratada a questão do plano de saúde no começo do ano. “Não tem a menor chance de sair aumento de salário, plano de saúde, qualquer coisa por causa da maneira como foi feita a negociação lá atrás”, disse. Na composição anterior da Mesa, o parlamentar pernambucano era segundo vice-presidente. O terceiro-secretário, Odair Cunha (PT-MG), preferiu esquivar-se de opinar sobre a pauta do Sindilegis sem conhecer detalhes e o segundo vice, ACM Neto (DEM-BA), em viagem ao exterior, estava incomunicável. [image: Índice de notícias]<http://intranet.camara.gov.br/resenha/resenhaind.asp?dia=27/2/2009&veiculo=1> [image: Notícia anterior]<http://intranet.camara.gov.br/resenha/ResenhaNot.asp?dia=27/2/2009&veiculo=1&Id=1443533>[image: Próxima notícia]<http://intranet.camara.gov.br/resenha/ResenhaNot.asp?dia=27/2/2009&veiculo=1&Id=1443572> *Índice de Jornais*<http://intranet.camara.gov.br/resenha/default.asp?dia=27/2/2009>