[CamaraDas] Re: Mais sobre homens e mulheres

  • From: patricia kelly batista de andrade <patriciakellyb@xxxxxxxxx>
  • To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
  • Date: Mon, 19 Oct 2009 11:09:40 -0200

Pat, que texto looooongo!
Quando ouço falar no Gikovate, o que me vem em mente é sempre este outro
texto mais antigo dele, mas igualmente interessante quando o assunto é
solidão versus relacionamento, casamento, imposição social sobre isso etc e
tal.
Lá vai, como retribuição (pelo menos é menorzinho)... (risos)
Patricia Kelly.
________________________

Sobre estar sozinho.
(Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta.)

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio.
As relações afetivas também estão passando por profundas
transformações e Revolucionando o conceito de amor. O que se busca
hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais
uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu
bem-estar. A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade,
que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de
século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e
precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que,
historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas
características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber
fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim
por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por
sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de
necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas
não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que
exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas
estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O
outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.
Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro
de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se
reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na
era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O
egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais
amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois
inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para
aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o
indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará
para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá
dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito
parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos
crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas
do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir
não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos
que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi
inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de
vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua
força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz
de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir
do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais
compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de
cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse
tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito
pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...
PS: Caso tenha ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é
um cumprimento usado no sul da África quer dizer "EU TE RESPEITO, EU
TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM". Em resposta as pessoas dizem
SHIKOBA que é "ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ" (Flávio Gikovate, médico
psicoterapeuta.)


2009/10/16 Patricia Borges de Carvalho <pcborges@xxxxxxxxxxxx>

>
>
> *O amor e o casamento - Parte 3
> :: Flávio Gikovate <instituto@xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx> ::*
>
> *Obstáculos*
>
> Eu gostaria de me dedicar agora à análise do que penso serem os maiores
> obstáculos à felicidade sentimental e, portanto, conjugal. Já ficou claro o
> que eu queria passar, que é a noção bastante evidente de separação entre
> sexo e amor e entre amor e casamento: o amor é um encantamento e o casamento
> é uma sociedade – o encantamento é apenas um dos critérios que pode definir
> a sociedade.
>
> No passado, o critério era apenas racional. Nesses últimos anos, ele tem
> sido puramente sentimental e a minha proposta é que seja misto – para quem
> deseja se casar. E não há antagonismo nisso. Posso perfeitamente me encantar
> por uma pessoa que seja também razoável dos pontos de vista lógico e
> prático, viável para a vida em comum, ou seja, com maior maturidade, já que
> eu me encanto por pessoas mais parecidas comigo, o que significa
> desenvolvimento pessoal. Enquanto eu não estiver feliz como sou, de nada
> adianta dizer: me amo ou devo me amar. Só me contentarei com a minha maneira
> de ser ao conseguir ser próximo do que considero ideal. Ninguém sentir-se-á
> intimamente feliz caso não se pareça com aquilo que valoriza nos seres
> humanos. Não há chance de se enganar. Pode até tentar iludir os outros, como
> fazem os narcisistas, porém, conhecem a verdade e jamais poderão se aceitar
> como são. Por isso o trabalho é longo e penoso; o indivíduo precisa evoluir
> para realmente aceitar as suas limitações, conhecer-se e trabalhar
> seriamente no seu processo de crescimento se quiser elevar a auto-estima. E
> aí a tendência será para se encantar com pessoas parecidas e também para que
> esse encantamento seja compatível com as necessidades práticas da relação
> conjugal.
>
> Uma das maiores dificuldades para uma boa vida conjugal tem a ver com a
> inveja, que é um sentimento muito pouco estudado. Na verdade, quem mais
> estudou a emoção em nosso meio foram os umbandistas, pais-de-santo e outras
> pessoas ligadas a esse tipo de religião, onde o tema fundamental foi sempre
> a inveja. Os profissionais de psicologia não gostam de temas como inveja e
> vaidade, a não ser que sejam vistos de passagem; ou usam os termos como se
> fossem claros e conhecidos em suas nuanças por todas as pessoas. Essa não é
> a minha posição. Para mim, a inveja é um elemento importantíssimo que deriva
> também da admiração, como o amor. Ninguém vai invejar alguém que não seja
> rico em qualidades, mas sim por admiração, do mesmo modo que amamos porque
> admiramos. Só que a sensação de inveja é de humilhação: o indivíduo sente-se
> inferiorizado ao se comparar com as qualidades da outra pessoa, ferido na
> sua vaidade e, por isso mesmo, com tendência a desenvolver uma reação de
> raiva, agressividade e revolta contra aquele que lhe provoca a inveja.
>
> Então, quanto maiores as diferenças entre as pessoas que se unem, maior o
> ingrediente de inveja, que competirá com o amor. Portanto, a inveja estará
> presente na relação com força igual ou maior que o amor; na verdade, maior
> que o amor nas relações entre opostos, definindo esta posição que todos
> conhecem: as pessoas ficam juntas, brigam muito, mas não se separam, porque
> se admiram e se odeiam ao mesmo tempo por não possuírem os valores que tanto
> admiram uma na outra. O outro é tão rico no que não se tem... Por exemplo:
> se para uma pessoa tímida, que se casa com outra extrovertida, ser tímida
> lhe é penoso, a sua tendência é ter uma intensa inveja desta criatura. E
> todo tímido acha isso, porque, na psicologia americana dos últimos quarenta
> anos, a extroversão passou a ser qualidade, embora não fosse essa a opinião
> de Schopenhauer; para ele, o extrovertido é o indivíduo que não agüenta o
> tédio de ficar consigo mesmo.
>
> A tendência da inveja é agressiva, é sabotagem, é tentar derrubar o outro,
> é fazer mal ao outro. E essa relação define aquilo que podemos chamar de
> "inimigos íntimos", que são a grande maioria das relações conjugais onde há
> briga, tensão, ações para sabotar, minar e destruir, às vezes a pretexto de
> ciúme, o qual é usado até para encobrir a inveja. Mas é importante lembrar
> que nem tudo é ciúme. Muito daquilo que se diz ser ciúme é inveja. Por
> exemplo: *não querer que o outro vá aqui ou ali não é só por medo de ele
> fazer isso ou aquilo, mas porque só o fato de ele fazê-lo já é suficiente
> para me deixar aborrecido, pois estará fazendo aquilo que eu gostaria de
> fazer.
> *
> É preciso registrar, ainda, que existe um outro fator que ativa muito a
> questão da inveja: a imaturidade; quer dizer, o tipo humano mais narcisista,
> cujo perfil se define fundamentalmente como o tipo extrovertido, egoísta,
> agressivo, intolerante a frustrações, a arbitrariedades e invejoso, porque
> tem de si uma péssima avaliação. A maior prova de que ele não se ama é a
> enorme inveja que sente; são muito mais ferinos, maldosos e profundamente
> invejosos porque sabem que são um blefe! Nas relações entre opostos, quase
> sempre um é mais egoísta, mais narcisista, enquanto que o outro é mais
> generoso, "panos quentes", tolerante a contrariedades e, ao mesmo tempo,
> mais tímido, mais quieto e que também tem de si – principalmente no período
> da adolescência – um juízo muito negativo. Porém, o mais generoso tem uma
> inveja menos ferina, menos malvada, menos destrutiva; talvez sofra mais, mas
> é menos maldoso no sentido de agir para derrubar o outro. Então, um dos
> ingredientes que torna a inveja mais terrível é a imaturidade emocional do
> narcisista.
>
> Desde 1980, em meu livro Em Busca da Felicidade, faço severas restrições à
> generosidade. Mas ela é, sem dúvida, um passo adiante em relação ao egoísmo,
> que é uma coisa meio subumana. É o homem sem razão, sem lógica, querendo só
> cuidar do que é seu, exatamente como qualquer animal. E o generoso é meio
> sobre-humano. Ele "passa do ponto", fica mais para santo do que para humano;
> certamente, um reforça o outro, formando uma associação que chamo de "amor
> entre opostos", amor por diferenças e que Erich Fromm, em A Arte de Amar,
> denomina de "relação sadomasoquista", sendo que o generoso é o masoquista e
> o egoísta é o sádico. Não aprecio esses termos por causa da conotação sexual
> que está implícita neles, até porque, para mim, a questão não é sexual.
>
> Existe um outro elemento ainda que considero muito importante: a inveja
> entre os sexos. Freud já falava, em parte, sobre a inveja que algumas
> mulheres costumam ter dos homens por causa do pênis. Desenvolvi mais
> extensivamente o tema da inveja masculina no meu livro “Homem: Sexo
> Frágil?”, que, a meu ver, *é muito maior que a feminina. A grande maioria
> dos homens inveja as mulheres. E isso principalmente porque durante o
> período da adolescência eles as desejam muito mais do que se sentem
> desejados*. Por volta dos 14 anos, eles se apaixonam pelas meninas e elas
> praticamente os ignoram, provocando-lhes uma sensação de inferioridade,
> rejeição, humilhação, que parece não desaparecer jamais. Fica uma espécie de
> espinho engasgado na garganta e que, na minha opinião, está na origem de
> todo o machismo; esse prazer masculino de derrubar, agredir, depreciar,
> insultar as mulheres é, seguramente, dor-de-cotovelo, a qual deriva dessa
> sensação de inferioridade sexual.
>
> Portanto, há diferenças entre o feminino e o masculino basicamente ligadas
> à importância da visão como desencadeadora do desejo sexual. Isso na
> adolescência se transforma em algo que os homens sentem como grande
> inferioridade. Esta também foi a visão de Freud, cuja observação consta em
> uma pequena nota de rodapé em um de seus melhores trabalhos intitulado “O
> Mal-Estar na Civilização”, onde deixou um germezinho disso ao dizer que o
> que aconteceu com o homem foi a passagem, por força da evolução "genética",
> da importância do olfato para a da visão. A partir desse livro comecei a
> desenvolver esse aspecto até o limite de sua importância fundamental por não
> ser um fato qualquer; a passagem para a visão determina a posição ativa
> masculina, o que incomodou muito as feministas nos anos 70, nos Estados
> Unidos, e no início dos anos 80 aqui no Brasil; a palavra "ativa" é
> registrada pelos homens não como algo que implica superioridade, mas sim
> inferioridade, porque ser ativo não é uma vantagem: aproximar-se de uma
> mulher e poder ouvir um "não" é uma sensação de risco que não agrada a
> ninguém.
>
> A inferioridade sexual masculina logicamente também está presente na "hora
> agá". O homem pode fracassar e o seu fracasso é ostensivo, é público; toda a
> cultura machista, curiosamente, louvou as vantagens do homem até para
> neutralizar essa inferioridade; isto atrapalhou ainda mais, porque depois
> ele não conseguiu corresponder a essa superioridade masculina que a cultura
> tanto louvou! Sabem por que? Porque ela é falsa! *O machismo oprime, antes
> de tudo, o próprio homem.* Então, na "hora agá" pode não haver ereção. E
> como é que fica o homem diante dessa possibilidade o tempo todo? Sentindo-se
> cada vez mais inferior. Aliás, quanto mais se louvar uma superioridade que
> não existe, mais inferior ele vai se sentir – e obviamente com raiva; mas
> não é uma raiva que se origina do nada: é raiva do homem que queria ser
> mulher. Há aqueles que sabem disso e aceitam essa verdade mais docilmente –
> talvez sejam invejosos menos perigosos. Os homossexuais muitas vezes
> ostentam essa postura e no limite disso estão os travestis. Não há muitos
> casos do contrário, ou seja, há muito mais homens querendo ser mulher do que
> vice-versa (o carnaval é prova disso). Então, são fatos e não hipóteses. A
> inveja feminina é menor e não é universal.
>
> Muitas moças, quando crianças, quiseram ser homem pelas vantagens sociais
> que esse fato implica: o menino pode brincar na rua, fazer xixi de pé no
> banheiro, na estrada, no carro, etc. Enfim, pequenas vantagens técnicas. Ao
> chegarem por volta dos 14 anos – especialmente quando começam crescer os
> peitinhos, se tornam mais bonitinhas e os meninos começam a mexer com elas –
> se esquecem rapidamente de que queriam ser homem. Agora, o que desejam é
> provocar os homens e tê-los nas suas mãos. Pode ser ainda que reste uma
> pequena irritação contra os homens, vestígios do tempo da infância, que, em
> certas mulheres, se transforma em um desejo de dominação às vezes mais
> maldoso, causador de dificuldades sexuais nessas pessoas. A não-aceitação da
> condição feminina é coisa importante, mas não é esse o tema aqui.
>
> Há, ainda, um outro fator ligado a essa escolha entre opostos, comum nos
> primeiros anos da mocidade: é o elemento erótico, que muito freqüentemente
> puxa para um encantamento entre opostos. *Especialmente na psicologia
> masculina, a sexualidade acaba se relacionando à raiva, à agressividade,
> mais do que ao amor.* Uma das coisas mais tristes da psicologia masculina
> – e uma das mais difíceis da relação homem/mulher – é o fato de que o *desejo
> sexual masculino é muito maior quando existe um certo ingrediente de raiva e
> não um grande amor.
> *
> No entanto, no grande encantamento amoroso e, sobretudo, na paixão, a
> tendência é para total inibição sexual masculina – pelo menos durante um
> certo tempo. Isso deu origem, por exemplo, ao amor romântico nos séculos
> XVIII e XIX, quando todos os poetas louvaram o amor verdadeiro como sendo
> platônico, ou seja, assexuado, e quando o encantamento amoroso era de tal
> importância que o sexual passou a ser rebaixado. Talvez a ternura crescia a
> ponto de bloquear o tesão. Mas, no meu entender, o fenômeno é mais
> complicado do que isso. *A ternura, quando cresce, corre pelo mesmo
> caminho, obstruindo o tesão que se ativa mais pela raiva e pela
> agressividade; toda a cultura masculina é nesse sentido.
>
> *Diga-se a propósito que os próprios palavrões, que são terminologia
> basicamente masculina, são o reflexo claro disso: eles definem essa
> associação entre sexualidade e agressividade. São termos de conotação
> claramente sexuais usados com o intuito agressivo, definindo essa relação
> entre sexualidade e agressividade, presente na maior parte dos homens, *e
> que sem dúvida pode levar um homem a se encantar por uma mulher que lhe
> provoca raiva e, conseqüentemente, tesão e não amor.* E a mulher que
> provoca raiva em geral é o oposto dele, o que o irrita muito; pessoas que
> agem e pensam de maneira totalmente diversa da nossa acabam provocando
> raiva, e essa raiva pode provocar o tesão. E se o elemento erótico for muito
> importante na escolha, mais do que o elemento racional e de admiração que
> define o amor, pode perfeitamente ser mais um fator que levará a uma escolha
> inadequada, que é evidentemente o maior problema das relações conjugais.
>
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> Atualizado em 16/10/2009
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