Saiu na Folha de São Paulo de ontem, terça-feira, na coluna "Painel", página A4. Vejam abaixo: PAINEL ...... Boca fechada 1 Funcionários do restaurante paulistano Walter Mancini, onde um grupo de deputados petistas liderados por Professor Luizinho bateu boca com clientes recentemente, foram orientados a silenciar sobre o assunto. Boca fechada 2 Semanas antes, no mesmo restaurante, José Genoino foi xingado por um freqüentador. À diferença de Luizinho, que rodou a baiana, o ex-presidente petista ouviu os desaforos calado. Pediu a conta e foi embora sem terminar de comer. Salvação da lavoura Com Aloizio Mercadante candidato ao governo, a direção do PT tentará convencer Marta Suplicy a lançar seu nome à Câmara dos Deputados. Já que parte da atual bancada paulista está maculada pelo mensalão, a ex-prefeita se tornaria a principal puxadora de votos no Estado. Tiro no pé A idéia, porém, encontra resistência no grupo de Marta, pois seus apoiadores teriam de dividir votos da mesma base eleitoral. A ex-prefeita não quer entrar em choque com JilmarTatto, Ítalo Cardoso, Cândido Vaccarezza e José Mentor, todos em busca de vaga no Congresso. Reavaliação O conselheiro Marcelo Lavenère Machado acabou revelando ontem, na reunião da OAB, que, em 1992, assinou contrariado o pedido de impeachment de Collor. Foi um dos argumentos usados pelo advogado para justificar o voto contrário ao pedido de impedimento de Lula. Laços de família Dois dos três conselheiros da OAB do DF não foram às discussões do impeachment de Lula ontem invocando "impedimento pessoal". Marcelo Ribeiro, por ser ministro substituto do TSE. E José Eduardo Alckmin, por ser primo do presidenciável tucano, Geraldo Alckmin. Barulho Enquanto a cúpula do PSB tenta tratar o assunto sem alarde, parte da bancada do partido vai cobrar hoje do líder Paulo Balthazar (RJ) e dos outros três deputados citados na Operação Sanguessuga explicações sobre seu envolvimento no caso. Visita à Folha Sérgio Cabral, senador pelo PMDB e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de Regis Fichtner, assessor, e Isabela Abdala, assessora de imprensa. TIROTEIO Do líder da minoria na Câmara dos Deputados, José Carlos Aleluia (PFL-BA), sobre Lula, segundo quem o ex-dirigente petista Silvio Pereira "é livre para falar o que bem entender": -Mais uma vez, o presidente da República passa a mão na cabeça de um membro da quadrilha-companheira. Por que será? ________________________________ De: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx [mailto:analistas2002@xxxxxxxxxxxxx] Enviada em: terça-feira, 9 de maio de 2006 16:48 Para: Apeles Pacheco; Adaiz Ventura; arocha@xxxxxxxxxxx; Andréia Gonçalves Castro de Sá Ribeiro; Adriana Padula Jannuzzi; analistas2002@xxxxxxxxxxxxx; Cláudia Regina de Azevedo Félix; cleiber0709@xxxxxxxxxxx; Cristina Matiko Takemura Kreutz; Cristiano de Menezes Feu; Clesione Alves Gomes; depaivs@xxxxxxxxxxx; Diogo Alves de Abreu Junior; Eliane Nassif; Eliane de Oliveira; even@xxxxxxxxxxxxxx; Eleazar Araújo da Silva; Edilson Ramos de Oliveira; Felipe Ventura; felipecventura@xxxxxxxxx; Fabiana de Morais Costa; Flavia Rejane Rodrigues Lugon; Francisca Maria Torres; Geórgia Lacerda Torres; Gisele Villas Boas Alencar; Horcival Aguiar Nunes Junior; Ignez Maria de Queiroz Campos; isabella@xxxxxxxxx; josemartins@xxxxxxxxx; Juliana França Marinho; Lana Vilar de Alencar Araripe Diniz; Loester Gomes Neto; Lígia Maria Vilarinho Fernandes Junqueira; Luiz Fernando Miyamoto; luizalavenere@xxxxxxxxxxx; Monica Souza Ferreira; Maria Marcelino Amado; Marcia Rodrigues da Cruz; Maria Erivalda Rodrigues Torres; Marcos Alves da Silva; nildinha@xxxxxxxxxxx; Rita Maria Lima de Almeida; SocorroSantos@xxxxxxxxxxxxxxx; Sérgio Azevedo; Tania Soares Domingos; Teotonio; Themis de Almeida Caminha; Tereza Cristina R. Torres Montenegro Assunto: [CamaraDas] Não deixe de ler, comportamento do Prof.Luizinho (PT) neste domingo, 30.04] ________________________________ FATO QUE EU PRESENCIEI NO DIA 30/04/2006 4:46 PM Estava almoçando com meu pai, por volta das 14:00 hs no restaurante Famiglia Mancinni, aqui em São Paulo, quando constatei a presença, em uma mesa próxima, do parlamentar do PT Professor Luizinho - aquele que "só pegou vinte mil do valerioduto" e por isso foi absolvido. Estava o dito sujeito acompanhado de mais dois homens e três mulheres, bem mais jovens que eles, todos almoçando regados a vinho de muitíssima boa qualidade, em meio a piadinhas e comentários impróprios entre os homens e as mulheres da mesa. Próximo a mesa deles estava um senhor com sua família, de umas 6 ou 7 pessoas. Este senhor estava comemorando o seu aniversário junto ao que - - acredito eu - eram seus filhos e respectivas companheiras. Foi pedido ao pianista que anima o local que tocasse "Parabéns a Você" e, tão logo o pedido foi atendido, o parlamentar começou a reclamar visto que encontrava-se ao celular e aparentemente não conseguia ouvir o que seu interlocutor falava. Muito embora a comemoração tenha ido até o fim, percebi que as pessoas na mesa do aniversariante ficaram um pouco incomodadas com os reclamos, de forma que, após pagarem a conta e se retirarem, um dos rapazes falou bem alto "esse é o tipo de gente que governa o nosso país". Só isso. Virou-se e saiu com os demais. Meu pai e eu já havíamos pagado a conta também, e acabamos por sair junto. O que presenciamos na porta do restaurante só pode ser adjetivado de "grotesco". O tal Professor Luizinho, junto com seus outros dois acompanhantes - numa lição de democracia petista - saíram atrás do sujeito que havia ousado lhes repudiar a atitude deselegante, e passaram a proferir ofensas de baixo calão na porta do restaurante, na presença de mulheres e crianças. Como o sujeito já se encontrava dentro de seu carro - uma Ford Eco Sport preta - ele baixou um pouco o vidro e, respondendo às provocações do parlamentar e seus acompanhantes, que lhe incitavam a sair do carro para resolver a pendenga no braço, falou "ao invés de eu sair, entrem aqui vocês e a gente vai na imprensa relatar isso tudo". Ao ouvir isso, um dos asseclas do tal parlamentar passou a desferir chutes violentos na porta do veículo do cidadão e mandá-lo descer - tudo com o incentivo e participação do professor Luizinho. Só pararam diante dos apelos de uma senhora que ali estava também e pediu para que parassem com aquela confusão. O "grand finalle" veio com a frase proferida pelo Professor Luizinho enquanto o veículo se afastava: "seu bobão. A minha conta quem pagou foi você. Seu bobão". Confesso que só não achei que estava ouvindo demais porque estava a menos de um metro do sujeito. Esse ato de prepotência e violência descabida precisa ser informado à sociedade. Esse tipo de indivíduo pode ter sido absolvido por seus pares - talvez porque tenham o rabo preso, ou talvez por simples despreparo político - mas esse tipo de atitude tem que ser divulgada de forma ampla para que o povo possa ter o poder de bani-lo para sempre da vida pública do país. Estou enojado e confesso que quase parti também para as vias de fato com esse indivíduo pois, ao chamar de "bobão" um cidadão que só fez a "bobagem" de expressar a sua opinião, chamou a mim também pela mesma alcunha, já que eu também pago impostos e fui responsável também - segundo o raciocínio do "professor Luizinho" - pelo pagamento de sua conta no restaurante. Meu Deus. Só fico pensando se ninguém nesse país vai tomar uma atitude para tirar essa quadrilha do poder. (nome preservado pelo risco de perseguição à família, que costuma frequentar o restaurante) Catherine <http://www.incredimail.com/index.asp?id=422&lang=22>