Pois é. E, só para citar um exemplo, a rodoviária de Brasília é pior do que as de muitas cidades do interior, tanto pelo descaso dos responsáveis quanto pelos péssimos hábitos dos usuários. Mas boa parte é culpa nossa mesmo, seja por não fazermos da forma correta seja por não exigirmos das autoridades responsáveis. A mentalidade daqui ainda é de depredar o bem público, jogar papel e guimba de cigarro pela janela do carro, fumar no banheiro ou na escada em vez de sair para o fumódromo, entre outras pequenas ações que geram grandes problemas. Mas, se cada um der sua contribuição, aos poucos podemos melhorar esse quadro. Raimundo. ________________________________ De: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx [mailto:analistas2002@xxxxxxxxxxxxx] Enviada em: terça-feira, 20 de dezembro de 2005 10:33 Para: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx Assunto: [CamaraDas] PAÍS EM CRISE Pois é, estive recentemente na Argentina, e vejam só as coisa que vi naquele país em CRISE ECONÔMICA: * Muitos automóveis de táxi com mais de dez anos de uso e em modelos populares. * Todas as viaturas de polícia e ambulâncias novinhas em folha. * Policiais com uniformes impecáveis. * Policial ajudando velhinha a atravessar a rua. * Muitas livrarias abertas 24h por dia. * Ruas e rodovias sem buracos. * Papéis na rua: meia-dúzia de três ou quatro. * Pedintes: meia dúzia de três ou quatro. * Muitas praças públicas bem cuidadas e freqüentadas. * Nos mercados, o saco plástico ser cobrado (você pode usar bolsa própria). * O saco plástico do mercado não rasga fácil. * Motorista de táxi utilizando o pára-sol para guardar a féria do dia. * Prédios antigos bem conservados. * Rodoviária de Buenos Aires limpa, com vários banheiros em cada andar. * Banheiros da rodoviária limpos e gratuitos. * Propaganda em ônibus para convencer a população da necessidade de se aumentarem as tarifas. * Manchete de jornal: "Por ser policial, pegou perpétua" * Acesso à Internet ("locutórios") em tudo que é canto, por um peso a hora (com fração mínima de 15 min = 25 centavos). Em Mercedes (pequena cidade do noroeste argentino): * Automóveis particulares caindo aos pedaços, literalmente. * Ambulâncias e viaturas de polícia novinhas em folha. * Rodovias sem buracos (exceto as de terra, naturalmente). * Banheiro da rodoviária paupérrimo mas limpo (e gratuito). * Passeio de lanchinha na Laguna de Iberá (interiorzão argentino), para sair, ter que passar antes por um posto de fiscalização para verificarem se os passageiros estão com os coletes salva-vidas corretamente colocados. Pois é, vi isso num país do terceiro mundo em crise econômica. Isso me fez refletir: como é que aqui no nosso país, onde se alardeia que a economia está cada vez melhor, "risco Brasil" caindo, pagamento do FMI em dia e coisa e tal, as coisas estão do jeito que estão? Amplos amplexos, Claudio Lobo PS - outras coisas curiosas que vi na Argentina: "Cerveja em garrafa de litro (970 ml). "Fotos, souvenir e livros sobre o Maradona por tudo que é lado! (a coisa beira o fanatismo religioso!) "Quantidade incomum de anões. "Crianças em uniforme escolar. "Muitas bicicletas e motonetas na cidade de Mercedes.