[CamaraDas] Repercutindo a avassaladora vitória do "Não"

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  • Date: Sun, 23 Oct 2005 23:30:59 -0200

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Marketing foi "arma" para vitória do "não"

CLARICE SPITZ da Folha Online

O marketing político foi uma das "armas" da vitória do "não", segundo 
defensores e opositores da venda de armas e munição. Com estratégia mais 
clara, o "não" contou com a batuta do publicitário Chico Santa Rita, 
ex-marqueteiro de Fernando Collor, que usou e abusou de imagens associadas à 
liberdade e a megastars da luta pelos direitos individuais, como Nelson 
Mandela.

A campanha do "não" tinha uma mensagem clara: a proibição do comércio de 
armas tira dos brasileiros o direito de adquirir uma arma quando o Estado 
não garante a segurança.

Em um mea-culpa, Rubem Cesar Fernandes, da ONG Viva Rio e um dos 
coordenadores da frente do "sim", afirma que o marketing político, ligado a 
movimentos sociais, não teve a mesma habilidade e a centralização do comando 
necessários para vencer. "Não tínhamos a experiência de uma campanha 
publicitária como eles, que ainda tinham mais dinheiro", disse.

A campanha contra a venda de armas contou inicialmente com o trabalho 
voluntário de produtoras como a Conspiração, a Videolfilmes, a O2, e foi 
para o comando do marqueteiro Luiz Gonzales na reta final. "Foi como trocar 
de técnicos no meio de jogo", afirmou.

"O 'não' conseguiu capitalizar uma insatisfação quanto à obrigatoriedade do 
próprio referendo, um protesto em relação ao governo e à segurança pública."

Vacilante e mais simplória, a campanha do "sim" chegou a utilizar 
celebridades como Chico Buarque, Camila Pitanga e Maria Paula no início da 
campanha. Mas na reta final, com tom mais elevado, buscou "satanizar" as 
armas e os interesses da indústria do setor.

No contra-ataque, Santa Rita apelou para imagens como a de Nelson Mandela na 
luta contra o "apartheid" na África do Sul e a do ministro da Justiça, 
Marcio Thomaz Bastos. Nem Mandela nem Thomaz Bastos gostaram. Mas tarde 
demais, mais uma vez as imagens superaram as palavras. 

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