O pior é que os advogados estão certos. A meu ver, uma pena, porque eu tinha intenção de votar na Marina, porque sempre fui PT mas me decepcionei muito com o partido, que, por sinal, não tem um substituto para o Lula. Agora, falando de língua escrita, "impunhando" é flórida... 2009/9/15 Niquele <niquele@xxxxxxxxx> > .....::: CamaraDas :::..... > analistas2002@xxxxxxxxxxxxx > > Advogados querem processar Marina Silva por infidelidade partidária > > Izabelle Torres > > > A aparente calmaria em torno do abandono do PT pela senadora Marina > Silva (PV-AC) pode ter uma reviravolta por conta de um movimento que > partiu de onde menos se esperava. Depois de receber dos petistas a > garantia de que não entrariam com um processo pedindo seu mandato no > Senado alegando infidelidade partidária, e de contar com a inércia do > Ministério Público Eleitoral em propor uma ação contra ela, a senadora > terá de enfrentar uma representação apresentada por um grupo de sete > advogados eleitorais do Rio Grande do Sul. > > O grupo entrou com pedido de cassação do mandato de Marina Silva na > Justiça Eleitoral do estado, mas o processo já foi encaminhado ao > Ministério Público Federal no último dia 27. Na representação, os > advogados alegam que a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), > que instituiu a obrigatoriedade da fidelidade partidária e impôs > regras para a desfiliação, não pode ser descumprida por conta de um > acordo entre a legenda abandonada e o político que troca de partido. > > No texto, os autores também pedem que o procurador-geral, Roberto > Gurgel, se pronuncie sobre o caso, já que a lei prevê que quando o > partido não agir para retomar o mandato de um infiel, caberá ao > Ministério Público fazê-lo. “Queremos tratamento igual para todos os > políticos do país. Nós, como advogados eleitorais e também como > cidadãos, não podemos assistir calados ao descumprimento de uma lei > apenas porque é conveniente para políticos e partidos”, comenta um dos > autores da representação, o advogado Joel Cândido. > > De acordo com o advogado, o procurador será obrigado a se pronunciar > sobre o caso e justificar juridicamente os motivos pelos quais, > porventura, decida não apresentar uma ação no TSE contra a senadora. > “Isso é o que nos importa. Queremos explicações claras sobre o porquê > de prefeitos e deputados, por exemplo, sofrerem esses processos, > enquanto ela, que é senadora e pré-candidata à Presidência, é poupada > de ter de responder pela infidelidade. A justiça prevê tratamento > igual para todos”, argumenta Joel Cândido. > > Prazos > O procurador-geral da República tem até 30 de outubro para se > pronunciar sobre o caso. É que de acordo com o texto da Resolução > 22.610, o Ministério Público pode pedir a perda do mandato de um > infiel 30 dias depois de terminado o prazo para que a legenda > abandonada o faça. O partido, por sua vez, tem 30 dias a partir da > assinatura da nova filiação para pedir a perda de mandato de um > político que deixar a legenda. Na prática, como Marina formalizou a > entrada no PV em 30 de agosto, o PT tem até o próximo dia 30 para > requerer o mandato da senadora. Se não o fizer dentro desse prazo, o > Ministério Público, se quiser, poderá fazê-lo até o fim de outubro. > > A polêmica em torno da saída da ex-ministra de Lula do PT é resultado > da instituição da fidelidade partidária estabelecida pelo Tribunal > Superior Eleitoral em 2007. Na ocasião, os ministros da Corte > entenderam que o mandato pertence ao partido e não ao eleito. Dessa > forma, apenas não perderá o mandato o político que deixar a legenda > porque ela se fundiu com outra, por mudança do programa partidário ou > se comprovada discriminação sofrida pelo infiel. “Como o caso da > senadora não se aplica a nenhuma dessas exceções, acreditamos que o > Ministério Público vai agir em tempo hábil para provar que a lei no > Brasil é para todos”, ressalta Joel Cândido. > > Entenda > O TSE instituiu a fidelidade partidária com a Resolução 22.610. A > decisão foi tomada em março de 2007, quando os ministros da Corte > entenderam que o mandato pertence ao partido e não ao eleito. Dessa > forma, um político pode perdê-lo caso mude de legenda. As mudanças de > partido pelos políticos brasileiros sempre despertaram desconfiança > nos eleitores. Políticos que apareciam nas campanhas impunhando > bandeiras da oposição, de uma hora para outra, acabam migrando para as > legendas da base de apoio dos governos eleitos. Em meio a tantas > mudanças e a um intenso jogo de interesses, os eleitores costumavam > perder as referências partidárias e ideológicas de seus > representantes. Pesquisas de opinião mostram que é comum o eleitor > esquecer em quem votou nas eleições passadas. > > -- > NickL > _______________________________________ > Proteja a privacidade de seus contatos. > Use sempre o campo CCo ao enviar > mensagem para múltiplos destinatários. > > > Pablo Picasso - "Computers are useless. They can only give you answers." > ..... > Zemborian: C:\World> del *.* >