[CamaraDas] ValorOnline - Baratofone leva voz sobre IP para o povo

  • To: <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Fri, 23 Dec 2005 08:57:57 -0200

                           Grupo de Analistas Legislativos da CD - T.L.
                           Nefelibatas, CamaraDas, Analistas 2002,3,4,5
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                           analistas2002@xxxxxxxxxxxxx


Baratofone leva voz sobre IP para o povo Talita Moreira De São Paulo
 
> Maria Aparecida Costa, desempregada, não sabe o que é voz sobre protocolo de 
> internet. Já ouviu falar, na televisão, mas diz que não entendeu muito bem do 
> que se tratava. Apesar disso, numa manhã chuvosa da semana passada, entrou 
> numa cabine telefônica e usou a tecnologia que desconhece para falar com seu 
> irmão, que mora em Salto, no interior paulista. 
> A tal cabine fica na Praça da Sé, centro de São Paulo, mais especificamente 
> dentro de uma loja escondida entre a Catedral e o Tribunal de Justiça. Ali é 
> o endereço de uma unidade da Baratofone, empresa que criou uma rede de postos 
> telefônicos e utiliza voz sobre protocolo de internet (IP) - ou apenas VoIP - 
> para oferecer telefonia a preços bem populares.
> Com a tecnologia, a voz é convertida num pacote digital de dados e trafega 
> pela internet. Dessa forma, reduzem-se custos.
> "Estava passando na rua e vi a loja. Liguei para o meu irmão e também para 
> casa", diz Aparecida, que gastou pouco menos de R$ 3.
> O modelo da Baratofone é uma mistura dos locutórios argentinos (centros onde 
> as pessoas usam o telefone e a internet) com aqueles postos de atendimento 
> que havia na época da Telebrás - quando o telefone era um bem digno de se 
> registrar no imposto de renda.
> A rede tem oito lojas, metade franqueada, em São Paulo e São Bernardo do 
> Campo. Todas ficam em locais populares, como o Brás, o terminal rodoviário do 
> Tietê e a região do Largo 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro. Além de 
> telefonia, oferecem acesso à internet e serviços de impressão. Por lá, passam 
> todos os meses 80 mil clientes, que gastam em média R$ 3.
> "Nosso alvo são migrantes e turistas. Muitos têm telefone em casa e celular, 
> mas utilizam o pré-pago só para receber chamadas", diz Alberto Rosati, 
> presidente e um dos quatro sócios da Baratofone.
> Mas não foi sempre assim. Quando foi criada, em 2002, a empresa tinha como 
> objetivo prestar serviços de telefonia e internet para um público mais 
> sofisticado. Demorou, mas os donos - oriundos das áreas de telecomunicações e 
> tecnologia da informação - perceberam que o foco estava errado e que o alvo 
> deveria ser a população de baixa renda. Para reduzir preços, no ano passado 
> fizeram acordos com operadoras de voz sobre IP. "Deu certo. Os serviços de 
> telefonia são muito caros", avalia Rosati.
> A maior incidência de ligações é para celulares (de dentro e fora de São 
> Paulo), Rio, Paraná, Minas Gerais e Nordeste. Nas chamadas internacionais, 
> alguns dos principais destinos são os países andinos, Espanha, Angola e 
> Nigéria.
> Os preços são, em geral, menores que os cobrados pelas operadoras de 
> telefonia. Segundo informa a Anatel em sua página na internet, um minuto de 
> ligação para Angola custa R$ 3,48 na Telefônica e R$ 5,25 na Telemar. Na 
> Baratofone, sai por R$ 2,49. A empresa também ajusta os preços conforme o 
> público que freqüenta suas lojas. No Brás, onde há uma comunidade de 
> bolivianos, a ligação para a Bolívia custa R$ 0,95 o minuto. Nas demais 
> unidades, é R$ 1,15.
> O técnico de máquinas copiadoras Rafael Soares, 25, é um cliente típico. Tem 
> telefone em casa e celular pré-pago, mas é freguês assíduo da loja da Sé. 
> "Venho direto", diz. "Costumo falar com meu irmão, que mora no Paraná, mas 
> também uso para telefonar para clientes."
> Se ligar para um telefone fixo em Curitiba e conversar durante dez minutos, 
> Soares gastará R$ 4,90 no Baratofone e poderá desembolsar cerca de R$ 6 se 
> fizer a mesma chamada de casa. A diferença é maior se a ligação for feita 
> para um celular.
> Nem sempre, entretanto, é o preço que conta. Alguns clientes entrevistados 
> pelo Valor n> ão faziam idéia se estavam pagando menos. Cristiane Mendes, que 
> esteve na terça-feira na unidade de Santo Amaro, foi ao local com o objetivo 
> de telefonar para agências de emprego. "Não sei se é mais em conta, mas é 
> mais silencioso. Não dá para procurar emprego com o barulho da rua", explica.
> Com os serviços de telefonia e de internet (chamados de Baratonet), a empresa 
> deve faturar R$ 2,3 milhões neste ano. Segundo Rosati, a margem líquida é de 
> 10%.
> Outras empresas começam a surgir em formato parecido. A principal é a 
> LigCenter, criada em 2003, que oferece telefonia, internet, aluga 
> "escritórios virtuais" - com direito telefone, computador e endereço para 
> correspondência - e funciona também como correspondente bancário. "Temos um 
> perfil um pouco diferente. Telefonia é apenas mais um serviço para nós", diz 
> o proprietário da empresa, Albino de Almeida.
> Para destacar essa diferença, a LigCenter - que tem duas lojas - vai mudar de 
> nome. Em breve, passará a se chamar Multiserviços.
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        O melhor do Brasil não é o brasileiro, o melhor do Brasil é ser 
banqueiro!

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