Re: [CamaraDas] Editorial: FSP

  • From: Leandro Neves Cariello <leandro.cariello@xxxxxxxxx>
  • To: "analistas2002@xxxxxxxxxxxxx" <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Tue, 8 Sep 2015 16:49:21 -0300

Isabele,
Procure saber o caso de uma deputada estadual do Psol/RJ que se "apropriava" de
salários de assessores. Parece que, se considerarmos simplesmente os partidos,
não fica um, meu irmão...

Em 08/09/2015, às 15:22, Isabele 🌊🌊🌊🌊 <bele74@xxxxxxxxx> escreveu:

Não é o que temos visto?

A diferença é que as raposas velhas não são pegas nunca... Deram muitos
pontos com nó.

Coitado do meu Psolzinho... Para mim é a única oposição... O resto todo
parece farinha do mesmo saco... E sempre perigando morrer na praia.






De: Leandro Neves Cariello
Enviada em: ‎08/‎09/‎2015 15:17
Para: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
Cc: <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
Assunto: Re: [CamaraDas] Editorial: FSP

Se o programa da oposição é roubar TAMBÉM, entendo que esse já é o programa
da atual situação, é isso?

Em 08/09/2015, às 12:15, Isabele 🌊🌊🌊🌊 <bele74@xxxxxxxxx> escreveu:

O programa da oposição é roubar também, como sempre foi, e se safar com o
apoio da mídia... Raposas velhas... Rs

Quanto blábláblá...


De: Niquele
Enviada em: ‎08/‎09/‎2015 10:34
Para: CamaraDas
Assunto: [CamaraDas] Editorial: FSP

O PT pelo avesso

08/09/2015 02h00

O Pixuleko, boneco inflável que representa o ex-presidente Lula (PT) em
trajes de presidiário, vai-se provando um sucesso. Apareceu pela primeira
vez em Brasília no dia 16 de agosto, durante protesto contra o governo Dilma
Rousseff (PT); circulou em seguida por capitais como São Paulo e Curitiba e
agora começa a se multiplicar.

Grupos de Brasília, São Paulo e Fortaleza aproveitaram manifestações do 7 de
Setembro para exibir réplicas variadas do Pixuleko –o nome faz referência ao
termo que, segundo um dos delatores da Operação Lava Jato, era empregado por
João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, para tratar de propina.

Na Esplanada dos Ministérios, o Movimento Brasil, que criou a primeira
versão do ícone, diz ter vendido 600 miniaturas do boneco, ao preço de R$ 10
a unidade. O grupo também comercializa, por R$ 30, camisetas com a imagem do
Pixuleko ou do rosto de Sergio Moro, juiz federal responsável pela Lava Jato
em Curitiba.

De acordo com integrantes do movimento, tais negócios ajudam a bancar
viagens de manifestantes e a manutenção dos bonecos gigantes –o maior deles
mede 12 metros de altura e chega a 300 quilos quando inflado.

A ironia salta aos olhos. Nas décadas de 1980 e 1990, um PT bastante
diferente do atual também vendia adesivos e bandeiras para financiar suas
atividades partidárias. Contava para isso com militantes de carteirinha que
assumiam a tarefa voluntariamente.

Iniciativas dessa natureza parecem hoje impensáveis para uma agremiação que
se profissionalizou a caminho da Presidência –e que, instalada no poder,
protagonizou os maiores escândalos de corrupção de que se tem notícia, nos
quais desvios de dinheiro público e recursos de campanhas eleitorais andaram
ruinosamente juntos.

Petistas históricos como José Genoino e José Dirceu viram-se condenados pelo
Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão; o mesmo Dirceu volta ao
cárcere em meio às investigações da pilhagem na Petrobras.

Não admira que o número de simpatizantes do PT seja cada vez menor, ou que
exista uma debandada de prefeitos dispostos a tentar a reeleição em 2016 por
outra sigla. A imagem da legenda está cada vez mais associada à dos esquemas
ilícitos que abrigou, e seus principais nomes pouco fazem para mudar esse
quadro.

Entende-se, pois, o sucesso do Pixuleko. Mesmo que nada esteja provado
contra Lula, o boneco vestido de presidiário sintetiza a ojeriza que seu
partido desperta em camadas crescentes da sociedade. A oposição, não por
mérito das agremiações políticas, arrumou um símbolo anti-PT. Falta ainda um
programa de governo.


:::
Niquele

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