Por que tanto esforço pelo veto à impressão dos votos (para conferência pelo eleitor, sem contato manual) - que permitiria conferência por amostragem e eventual recontagem - que foi justificadamente aprovada pelo Congresso? É assustador o acúmulo de poderes pelo TSE: legisla (via Resoluções), executa a administração eleitoral e julga seus próprios atos! E não admite checagens independentes... Cordial abraço, ALESSANDRO ---------- Forwarded message ---------- From: Amilcar Brunazo Filho <amilcar@xxxxxxxxxxxxxx> Date: 2009/9/28 Subject: [CIVILIS] Presidente do TSE pede para Lula vetar a Auditoria Independente das Urnas Eletrônicas To: CIVILIS <civilis@xxxxxxxxxxxxxxxxxx> A jornalista Lúcia Hipólito perguntou "*Quem tem medo do Voto Impresso?*" http://oglobo.globo.com/pais/noblat/luciahippolito/posts/2009/09/12/q...<http://oglobo.globo.com/pais/noblat/luciahippolito/posts/2009/09/12/quem-tem-medo-do-voto-impresso-222107.asp> Vejam na noticia abaixo onde está o centro de todo este medo. Pois é a própria Justiça Eleitoral que não quer permitir que se possa conferir apuração eletrônica dos votos por meio da recontagem do voto impresso conferido pelo eleitor, como tem ocorrido no resto do mundo. Porque eles tem tanto medo da sociedade poder conferir o resultado eleitoral? E o que se vai pensar do Lula, se ele se curvar à pressão do TSE e vetar o Art. 5 da minirreforma eleitoral? Eng. Amilcar Brunazo Filho. Santos, SP ---------------------------------------------------------------- Notícia do TSE http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=1226454 Presidente do TSE pede veto a dois pontos do projeto que altera a lei eleitoral 25 de setembro de 2009 - 19h50 Na noite desta sexta-feira (25), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, conversou com o ministro da Justiça, Tarso Genro, para manifestar a sua expectativa do veto presidencial a dois pontos do projeto de lei que altera a legislação eleitoral: o voto impresso e o voto em trânsito. "Conversei com o ministro Tarso Genro dando ciência da preocupação da Justiça Eleitoral com esses dois específicos temas que reputamos prejudiciais ao bom funcionamento do sistema eleitoral brasileiro. Manifestei expectativa de que o presidente da República, estudando os temas, venha a vetá-los. São esses dois pontos do projeto de lei que mais nos trazem dificuldades operacionais irremovíveis”. Em relação ao voto impresso, Ayres Britto acredita que a medida é um retrocesso para o processo eleitoral, uma vez que a mesma eficiência de checagem de votos pode ser alcançada por meio eletrônico, dispensando-se o gasto extra exigido na impressão dos votos. O ministro acredita que o voto impresso não tem sentido, considerando que já foi testado nas eleições de 2002 e resultou em atraso na votação e travamento das máquinas impressoras. Sobre o voto em trânsito, a dificuldade de adaptação seria prática, uma vez que para permitir que o eleitor brasileiro vote quando não estiver em seu domicílio eleitoral seria exigido que ele se cadastrasse pelo menos cinco meses antes. Em outras palavras, seria necessário prever com antecedência a viagem para então se cadastrar e poder votar. Sem o cadastramento prévio do eleitor para que o nome dele conste no programa da urna eletrônica do local previsto para votar, o sistema de votação teria que ser colocado em rede, o que traria riscos para a segurança do processo eleitoral. Nesta sexta-feira (25) o TSE enviou ao Ministério da Justiça um estudo técnico com a fundamentação para que o voto impresso não seja retomado nas eleições. O projeto que alterou a legislação eleitoral foi aprovado no último dia 16 pelo Congresso Nacional e enviado para a sanção da Presidência da República. CM/BA . __,_._,___