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  • From: Érika Pacheco <erikamaia@xxxxxxxxx>
  • To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
  • Date: Thu, 11 Feb 2016 10:16:31 -0200

O fato é que as regras estão postas. Se tem que cumprir jornada de 8 horas, que 
o façamos. Também acho que essa jornada é insana. Mas o caminho é brigar para 
que seja flexibilizada formalmente, para valer para todos. Não é justo a gente 
se matar e ver colegas parando o carro, batendo o ponto e indo embora, enquanto 
a gente sacrifica a vida pessoal e a convivência familiar. A regra tem que ser 
a mesma para todos. Cadê o Sindicato para brigar por nós?

Enviado do meu iPhone

Em 11 de fev de 2016, às 09:05, Caroline Dantas Coelho 
<caroline.dantascoelho@xxxxxxxxx> escreveu:

Christian,

Acho mais sensato a adoção de uma prática mais realista, humana e flexível de 
controle da jornada de trabalho. Aliás, a lógica e os critérios do ponto 
eletrônico são idênticos aos do ponto manual.

Quanto mais criticamos ou adotamos cumprimento estrito e restrito, mais 
fragmentados ficamos e mais fortalecemos o inimigo.

Entendo a sua preocupação. Eu tenho banco de minutos. 


Preocupação maior é banalizar o tal "controle de disciplina", i.e., fazer uso 
político do tal processo administrativo contra servidor que simplesmente 
ousou ser profissional e contrariou interesses mesquinhos de quem está no 
comando. Isso vale tanto para políticos como para gestores mal intencionados.

Saudações democráticas.

Em 10 de fevereiro de 2016 18:07, Christian <christian.arrial@xxxxxxxxx> 
escreveu:
Caroline,

para mim o tópico é justamente esse: porque esse sistema, estilo peão de 
fábrica, contraproducente e matador da produtividade é aplicado de forma 
estrita para alguns e para outros não?!
Porque alguns conseguem fazer banco de horas sem efetivamente ter "bundas 
hora" no seu local de trabalho?
Porque há chefes que têm autorizado abonos de forma indiscriminada??

Aliás, sobre essa questão do ponto, vejo muitos falando isso "não devemos 
observar o que os outros fazem, mas sim, o que vc faz!".
Não são todos que conseguem seguir essa máxima. 
Sendo assim, os relatos de casos de burla ao ponto têm sido muito 
questionados nos setores onde o cumprimento é estrito. 
Os chefes que têm cumprido o normativo têm ficado sem argumentos para 
sustentar a lotação dos seus servidores, que vêm buscando lugares mais 
"adaptados ao controle de ponto".

Como outras situações já vivenciadas na Casa, vejo que essa questão do ponto 
logo vai estourar na imprensa.
Como consequência, as regras ficarão bem piores.
Mas acredito que aqueles que faziam o esquema, permanecerão fazendo.
Enquanto os outros que permaneceram calados, não apontando as supostas 
irregularidades, serão ainda mais prejudicados.
A fragmentação da categoria, que já existe hoje por uma série de razões 
(essa inclusive), será ainda mais evidente!

Em 6 de fevereiro de 2016 14:19, Caroline Dantas Coelho 
<caroline.dantascoelho@xxxxxxxxx> escreveu:
Eu vou na mesma linha de raciocínio de Niquele e Sara. Na atual conjuntura, 
abre precedentes perigosos que podem, sim, ser usados como instrumento de 
força e coação, lembrando que já foram exonerados os diretores do CENIN, 
DETEC e CEDI. E a prática pode vir , sim, de políticos como também de algum 
gestor que se sentir contrariado ou intimidado, não se esqueçam.

Quanto ao critério de controle de frequência, ele é, sim, estilo peão de 
fábrica , é incompatível com produtividade, e inviabiliza qualquer política 
de  valorização de servidores capacitados e qualificados. É 
CONTRAPRODUCENTE em uma casa com naturezas de trabalho heterogêneas impor 
goela abaixo regime único para todos em um espaço físico com instalações 
prá lá de insalubres . Pode até estar dentro da legalidade, mas é 
totalmente injusto e improdutivo. 

"Ah, mas vocês ganham bem", é o que mais ouvimos. Até onde eu sei, 
remuneração é uma , mas Não É a única condição de trabalho .

Acho temerário a prática de "vigiar", digamos assim, o que outro colega 
está fazendo, apontar e julgar supostas irregularidades porque isso divide 
e fragmenta ainda mais a nossa categoria que já está fragmentada, apesar de 
todos, sem exceção, terem sido desfavorecidos. 

Aliás, mexendo no calo: irregularidade por irregularidade a Casa já comete 
há decadas com relação à folha de pagamento e ao NÃO pagamento de horas 
extras (não falo da noturna) aos colegas que trabalham madrugada adentro em 
sessões que ultrapassam as 22h, em votações da Comissão Mista de Orçamento. 
A galera da área legislativa (DETAQ, SGM, lideranças, DECOM) e da área de 
suporte (em especial DEPOL e CTRAN) que os digam. E esse pessoal ganhará 
ações na justiça trabalhista.

Rumo à desobediência civil? E agora?

Abraços e saudações democráticas. 

PS: A jornada de trabalho do TCU está mais flexível do que da CD.

Em 5 de fevereiro de 2016 14:46, Sara Teixeira Santos 
<sarinhats@xxxxxxxxxxx> escreveu:
Na verdade, acho muito tenebroso isso, não acho que seja só o primeiro 
passo para verificar abusos de ponto não...
Acho que isso pode ser utilizado realmente como ameaça para toda e 
qualquer oposição aos desmandos que andam ocorrendo por aí. 
Qualquer tipo de manifestação de servidor pode ser objeto de investigação, 
instauração de processo prévio, sem direito nem a defesa prévia!!!  Tempos 
piores virão... Se é que isso ainda é possível!!!
Concordo com o Niquele - nunca foi tão bom trabalhar por aqui... #sqn
Sara


Date: Fri, 5 Feb 2016 10:44:10 -0200
Subject: [CamaraDas] Re: [CamaraDas] Re: [CamaraDas] Re: [CamaraDas] Re: 
[CamaraDas] Portaria DG nº 12/16
From: christian.arrial@xxxxxxxxx
To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx


Entendi... sua linha de interpretação foi mais no sentido da insurgência 
dos servidores contra o PCD.
Eu já pensei que a ideia é verificar as questões do ponto.

É esperar o Carnaval pra ver o que vem por aí...
Mas penso que se o Cunha quisesse fazer algo nessa linha, não seria 
necessário fundamentar em Portaria do DG.
Só observar o que está acontecendo no Conselho de Ética...

Em 5 de fevereiro de 2016 09:55, Niquele <niquele@xxxxxxxxx> escreveu:
§ 1º A investigação preliminar prescinde da observância dos princípios 
constitucionais do contraditório e ampla defesa.

Parágrafo único. A denúncia cuja autoria não seja identificada, desde que 
fundamentada e contenha a narrativa dos fatos, suas circunstâncias e 
indícios de irregularidade disciplinar ou ilegalidade, poderá ensejar a 
instauração de investigação preliminar.


Sei não, Christian.
Nego não quer é ver servidor fazendo movimento reivindicatório na Câmara.
FORA CUNHA!



Em 5 de fevereiro de 2016 09:30, Christian <christian.arrial@xxxxxxxxx> 
escreveu:
Nickl, não tinha o conhecimento desse documento. Mas não vejo a coisa 
assim "tão tenebrosa".
Desculpe, pessoal, mas sem querer ser o "advogado do diabo", esse 
instrumento de investigação já é utilizado em outros órgãos da 
Administração Pública Federal.
Quanto à questão do canal de denúncias, esse mecanismo vem sendo exigido 
pelo TCU em recentes acórdãos.
Normalmente o tópico é tratado como uma determinação para criar uma 
comissão de ética, nos moldes daquele vigente na Presidência da República.

Salvo engano, se o servidor for objeto de denúncia anônima caluniosa, os 
órgãos não conseguirão validar as situações por meio de evidências, e o 
assunto morre no âmbito da Coped.
Para terminar, acho que essa é a primeira ação concreta adotada pela 
gestão para apurar os abusos verificados no registro do ponto.

Que comecem as pedradas... 
kkkkk

Em 4 de fevereiro de 2016 19:31, Caroline Dantas Coelho 
<caroline.dantascoelho@xxxxxxxxx> escreveu:
Quem vai pressionar os detentores de mandato classista (=SINDILEGIS) para, 
finalmente, fazer alguma movimentação, entrar com ação na justiça, sei 
lá??? Quantos?

Quem vai resmungar, praguejar e reclamar da vida?

Em 4 de fevereiro de 2016 17:46, Niquele <niquele@xxxxxxxxx> escreveu:
A quem interessar.
Nunca foi tão bom trabalhar aqui.

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Niquele





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Niquele

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