[CamaraDas] Fwd: Artigo: Fernando Gabeira

  • From: Giovana Perlin <giovanaperlin@xxxxxxxxx>
  • To: analistas2002 <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Thu, 19 Feb 2015 00:28:11 -0200

Nilson, numa boa: "quem não se conforma com o resultado das urnas"?


as coisas estão desmoronando..... e ainda tem quem queira defender o PT? TCU

11/02/2015
 às 17:45
TCU livra Graça Foster de ter os bens bloqueados
<http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/tcu-livra-graca-foster-de-ter-os-bens-bloqueados/>

Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
Por cinco votos a três, o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU)
livrou nesta quarta-feira a ex-presidente da Petrobras Graça Foster e o
ex-diretor da Área Internacional da empresa Jorge Zelada do bloqueio de
bens, apesar de ambos terem participado da compra da refinaria de Pasadena,
no Texas. O julgamento estava paralisado desde agosto do ano passado por um
pedido de vista do ministro Aroldo Cedraz. Graça Foster e outros dirigentes
da petroleira terão de prestar esclarecimentos no procedimento conhecido
como Tomada de Contas Especial (TCE) e explicar passo a passo as
responsabilidades em cada fase da compra da refinaria de Pasadena. Ao todo,
o TCU decretou a indisponibilidade de bens de 11 ex-executivos da
Petrobras, incluindo o ex-presidente José Sergio Gabrielli e os
ex-diretores Paulo Roberto Costa , Renato Duque e Nestor Cerveró.

A operação Pasadena causou prejuízo de 792 milhões de dólares. O plenário
do TCU já havia isentado de responsabilidades a presidente Dilma Rousseff e
os demais integrantes do Conselho de Administração da empresa na época do
negócio, mas ainda discutia, sob ampla pressão do Executivo, se Graça
Foster deveria ou não ter os bens bloqueados. Nesta quarta, porém, o
ministro André Luís de Carvalho defendeu que a Corte volte a discutir a
responsabilidade do Conselho de Administração da Petrobras na compra de
Pasadena, mas o tema não foi levado adiante. Caberá ao relator do caso,
Vital do Rêgo, avaliar individualmente ou levar a Plenário a possibilidade
de se rediscutir o papel do Conselho e ainda dar ou não seguimento à
sugestão de Carvalho para pedir acesso a gravações da reunião do colegiado
e ouvir o secretariado que apoiou a decisão dos conselheiros.

A presidente Dilma Rousseff, que chefiava o colegiado na época da compra da
refinaria, disse que os conselheiros se basearam em um parecer “falho”
redigido por Cerveró. Em acordo de delação premiada, o ex-diretor de
Abastecimento Paulo Roberto Costa admitiu ter recebido 1,5 milhão de
dólares em propina de Fernando Soares, o Fernando Baiano, para não criar
entraves à compra da refinaria de Pasadena e disse que Cerveró, autoridades
ligadas ao PMDB e o próprio Baiano, operador do partido no escândalo do
petrolão, podem ter embolsado até 30 milhões de dólares em propina na
compra de Pasadena.

No julgamento desta quarta-feira no TCU, o plenário decidiu seguir o
entendimento do ministro Walton Alencar Rodrigues, que em agosto do ano
passado havia afirmado que não houve “culpa” de Graça Foster no prejuízo de
92,3 milhões de dólares amargado pela Petrobras após a diretoria ter
decidido, em 2009, descumprir a sentença arbitral que obrigava a empresa a
comprar a segunda metade da refinaria de Pasadena.

Para a maioria dos ministros, a decisão da estatal de esgotar todos os
recursos judiciais antes de pagar a empresa belga Astra, que era sócia da
Petrobras em Pasadena, foi baseada em “critérios técnicos razoáveis, sem
nenhum dolo ou culpa dos administradores”.

*Novos escândalos*
Apesar de o TCU ter decidido não bloquear os bens da ex-presidente da
Petrobras, o ministro Augusto Nardes defendeu nesta quarta-feira que o
governo federal altere o decreto que permite que a petroleira adote um
procedimento simplificado de licitações. Para Nardes, sem fazer processos
licitatórios como as demais empresas, a Petrobras voltará a protagonizar
escândalos de irregularidades e desvio de recursos. A estatal utiliza o
decreto 2745, de 1998, para não se submeter a regras mais rígidas de
licitações e poder realizar, por exemplo, apenas convites a um grupo
restrito de empresas. A Petrobras defende o procedimento como uma forma de
ganhar competitividade, mas, para o ministro Nardes, a medida favorece a
prática de atos ilícitos.

“Tem que haver prestação e transparência de contas da forma mais aberta
possível para a sociedade brasileira. É urgente que sejam corrigidas pelos
responsáveis as causas primeiras desse problema para estancar de forma
definitiva a sangria de recursos, sob pena de que os atos de hoje voltarem
a ser escândalos no dia de amanhã”, disse o ministro. “A Petrobras está
doente. O caso de Pasadena e outros processos representam apenas um claro
sintoma dessa doença e dessa situação da Petrobras. É imprescindível
mudança de rumos e ouso dizer que não somente em relação a Petrobras, mas
em relação a outras companhias do Brasil”, completou.
*Por Reinaldo Azevedo*

*Tags:* Graça Foster
<http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/graca-foster/>, Petrobras
<http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/petrobras/>, Petrolão
<http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/petrolao/>, TCU
<http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/tcu/>

Em 18 de fevereiro de 2015 18:35, Nilson Matias <dmarc-noreply@xxxxxxxxxxxxx
> escreveu:

Meu amigo Leandro, antes de tudo, parabéns pela sua merecida aposentadoria.
> Desculpe por não compartilhar da sua admiração pelo Gabeira. Hoje, no
> Brasil, jornalista respeitado é quase um paradoxo lógico, principalmente
> com a polarização partidária que a imprensa brasileira vem sofrendo. Não
> consegui vislumbrar nem mesmo humor no texto do seu admirado ídolo. O que
> li foi um amontoado de estereótipos mal conectados com o único objetivo de
> chegar, finalmente, no objetivo final do texto. Recentemente li a excelente
> biografia do Getúlio Vargas  (em 3 volumes) escrita por Lira Neto, esse sim
> um jornalista de verdade. Em dado momento, percebe-se que a atmosfera
> golpista que levou o Getúlio ao suicídio é muito similar (embora o contexto
> seja completamente diverso) a que estamos vivenciando hoje conduzida por
> quem não se conforma com o resultado das urnas.
> Por isso que não acho nenhuma demonstração de inteligência superior
> escrever sobre algo que não é nem inédito nem raro na sociedade brasileira:
> demonstrações explícitas de patrimonialismo, da utilização da coisa pública
> para fins privados, até mesmo para fins, digamos assim, alcoviteiros. Daí
> ter achado o texto uma amontoado de abobrinhas.  Meus mais efusivos
> respeitos a quem pensa diferente.
>
> Abraços,
>
> Nilson
>
>
>
>
>
>
>
>  Em Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2015 3:21, Leandro <
> leandro.cariello@xxxxxxxxx> escreveu:
>
>
> Aproveitando a insônia, e parodiando o próprio Gabeira: o que é isso,
> companheiro Nilson? No mínimo, vejo que você está com uma imagem deturpada
> e desatualizada do autor da matéria. Talvez o primeiro deputado federal a
> abandonar a nau petista por iniciativa própria, logo no início do primeiro
> reinado Lula, Gabeira hoje é um respeitado jornalista, com colunas em
> importantes jornais e elogiado programa semanal em TV a cabo.
> Mais: não vejo como 'bobagem junta' o bem-humorado relato de um
> substancioso e subsidiado empréstimo do BNDES a uma riquíssima socialite
> paulista, com a interferência direta do amigo íntimo e então Presidente do
> BB, hoje alçado à Presidência da Petrobras.
>
> Em 17/02/2015, às 19:58, "Nilson Matias" <dmarc-noreply@xxxxxxxxxxxxx>
> (Redacted sender "nilsonmatias@xxxxxxxxx" for DMARC) escreveu:
>
> Meu Deus, quanta bobagem junta! É isso o que a droga pode fazer  com os
> neurônios.... Kkkkkkk
> ------------------------------
> De: Niquele <niquele@xxxxxxxxx>
> Enviada em: ‎17/‎02/‎2015 12:24
> Para: CamaraDas <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
> Assunto: [CamaraDas] Artigo: Fernando Gabeira
>
> *Valdirene Aparecida*
>
> *Não parecia apenas uma mulher rica, mas alguém fugindo dos hábitos da
> população mais humilde*
>
> Os jornalistas, às vezes, chamam a atenção para os nomes estranhos que
> surgem nos escândalos políticos. Surgiu agora o de Valdirene Aparecida,
> que, apesar de inadimplente, teria recebido um empréstimo do Banco do
> Brasil, com dinheiro do BNDES. Os nomes parecem estranhos no noticiário,
> porque são nomes de batismo, de modo geral, como é comum na Bahia, uma
> fusão dos nomes do pai e da mãe.
>
> Valdirene, por exemplo, muito provavelmente, é filha de Valdir com Irene.
> Tornou-se Val Marchiori, participou de um reality show, “Mulheres ricas”, e
> é apresentada como socialite. Vi alguns fragmentos do reality show.
> Valdirene não parecia apenas uma mulher rica, mas alguém fugindo
> intensamente dos hábitos da população mais humilde, marcados inclusive no
> seu nome composto: Valdirene, de Valdir e Irene, e Aparecida, talvez em
> homenagem à padroeira do Brasil.
>
> Suas matérias de viagem eram custeadas por ela, que viaja em jatinho
> próprio. Val ofuscou Valdirene e conseguiu um espaço como apresentadora,
> repórter, blogueira e celebridade. Além disso, tinha grana para produzir as
> próprias matérias. Dizem os jornais que Valdirene e Aldemir eram amigos,
> viajavam juntos, e, juntos, decidiram pelo empréstimo no BB, onde Aldemir
> era presidente.
>
> Ele é um dos executivos ligados ao PT. Chegou ao máximo da carreira ao ser
> indicado para a presidência de uma Petrobras em transe. E teve esse caso na
> vida, uma loira como cliente bancária.
>
> A senadora Marta Suplicy já registrou o problema da cor do cabelo no PT,
> ao afirmar que havia três candidatas mulheres à presidência, Dilma, Marina
> e ela. Mas observou que não tinha nenhuma chance, pois era a única loira.
>
> No auge da crise internacional, Lula acusou os loiros de olhos azuis de
> terem arruinado a economia mundial. Se falou isso é porque, em alguma
> camada de seu inconsciente, acredita na maldade intrínseca dessa gente
> branca.
>
> Valdirene também é loira. Sua trajetória de fuga da pobreza e a adoção
> entusiástica de um consumo de luxo aparentemente são sinais de afastamento
> da galáxia petista. No entanto, no fundo, têm tanto ela como o PT o mesmo
> deslumbramento com a riqueza. A passagem de Lula pelo Copacabana Palace, no
> período eleitoral, mostra que ele tem os mesmos e talvez mais caros hábitos
> que a própria socialite.
>
> A sensação que tenho é de que Lula gostaria de ter a mesma trajetória de
> Val Marchiori. Sua fúria contra os ricos e os loiros de olhos azuis esconde
> um grande desejo de imitá-los.
>
> No Brasil, há quem ganhe Bolsa Família, há quem ganhe bolsa Louis Vuitton
> do BNDES. A diferença, como tenho acentuado, é o sigilo do BNDES.
>
> Sinceramente, espero que ela não se ofenda, mas a bolsa de Val Marchiori é
> uma mixaria perto do que os outros ricos empresários estão levando. E
> revela algo característico da burguesia brasileira, sobretudo aquela que o
> PT considera a elite do B porque o apoia, incondicionalmente. Eles esbanjam
> dinheiro.
>
> Val tem dinheiro para viajar no próprio jatinho e financiar suas aventuras
> jornalísticas. Mas, quando precisa de uma graninha extra, vai ao Banco do
> Brasil, que, por sua vez, aciona o crédito do BNDES. Os donos da Friboi
> buscam dinheiro no BNDES e, ao mesmo tempo, destinam R$ 250 milhões à
> campanha do PT.
>
> A trajetória de Aldemir e Valdirene passaria em branco para mim. Não me
> importo com a vida dos outros nem me disponho a patrulhar gastos alheios
> quando não se originam em dinheiro público.
>
> No entanto, há uma trajetória comum dos ricos que orbitam em torno dos
> governos petistas e bolivarianos. Prosperam num discurso de amor à pobreza,
> mas, no fundo, querem apenas mais dinheiro.
>
> Valdirene é uma exceção. Nunca a vi elogiar a pobreza, nos poucos minutos
> em que a ouvi, jamais manifestou amor pelos pobres, algo que é muito comum
> nos nossos salvadores populistas.
>
> Ao contrário, encarna apenas um espírito elitista, que quer se diferenciar
> através do consumo de luxo e escolhas sofisticadas.
>
> O PT ama os pobres, tão falsamente como é possível amar os pobres, a
> Humanidade e outras grandes abstrações.
>
> Mas Valdirene e Lula navegam no mesmo transatlântico de luxo que está se
> afundando e não nos deixam outra saída, exceto seguir tocando nosso piano,
> humildemente, enquanto a farsa não se revela em toda a sua amplitude.
>
> O ideal seria tocar a sirene enquanto o drama se precipita sem as máscaras
> do carnaval. Mas isso é uma tarefa para se pensar na Quarta-feira de Cinzas.
>
> As últimas pesquisas sobre Dilma confirmam minhas intuições de repórter de
> rua. A confiança está desabando, e o edifício pode cair. Só nos resta
> repetir em escala nacional o conselho do prefeito do Rio aos moradores de
> área de risco: acreditem na sirene quando ela tocar.
>
>
> *:::*
> *Niquele*
>
>
>
>


-- 
Giovana Dal Bianco Perlin




-- 
Giovana Dal Bianco Perlin

Other related posts:

  • » [CamaraDas] Fwd: Artigo: Fernando Gabeira - Giovana Perlin