[CamaraDas] Re: UNALEGIS.CAMARA Congresso quer aumentar o próprio salário e o de Dilma
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- Date: Wed, 10 Nov 2010 09:45:45 -0200
*Lula apoia aumento de salário para Dilma*SIMONE IGLESIAS, MARIA CLARA
CABRAL
Para presidente, reajuste para Executivo e Legislativo é "justo" e fim da
legislatura é melhor momento para isso
Líderes da base aliada e do governo defendem a medida, mas nenhum
congressista comenta o percentual de aumento
*O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem ser "justo" e
"necessário" o reajuste dos salários do Executivo e do Legislativo. Lula
argumentou que o fim da legislatura é o momento certo para aprovar aumentos.
*
Como a Folha revelou ontem, a intenção dos congressistas é vincular o
reajuste do Legislativo ao de Dilma e dos demais ministros de Estado.
A alegação é que eles estão sem aumento há cerca de três anos e que a
inflação do período foi de 17,8%.
Lula se lembrou de episódio que ocorreu quando foi eleito. "Fizeram uma
sacanagem comigo em 2002. Aprovaram [aumento] só para Câmara e Senado e não
aprovaram para o presidente da República. Eu não reclamei."
O presidente também falou sobre sua popularidade: "É resultado do meu
trabalho, de viajar, de conversar com o povo, de não ter medo de discutir
qualquer assunto em qualquer momento".
LEGISLATIVO
Líderes partidários da base e da oposição também defenderam aprovação de
projeto que aumente seus salários e o da presidente eleita.
O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), acredita que o
aumento deve ocorrer "cedo ou tarde".
O líder do PSDB, João Almeida (BA), defende equilíbrio salarial entre os
Poderes. "Precisamos achar uma forma de arrumar isso sem ônus ao
Legislativo."
Todos negam que o assunto esteja na atual pauta de discussão da Câmara.
"Ninguém tratou disso comigo", disse o presidente da Casa, Michel Temer
(SP).
Nenhum deputado fala do percentual de aumento ou quando isso deve ser feito.
O salário bruto do presidente é de R$ 11.420,21. Deputados e senadores
ganham R$ 16.512,09, além de vários benefícios. Na Esplanada, os salários
mais baixos do primeiro escalão são os de ministro: R$ 10.748,43 brutos.
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