Re: [CamaraDas] Artigo: Janio de Freitas

  • From: Roberto Jardim Cavalcante <roberto.jardim@xxxxxxxxx>
  • To: Analistas <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Fri, 17 Apr 2015 18:45:13 -0300

Desejamos todos, Sylvio.

Ainda que a gente deva cobrar dos governos a parte que lhes cabe, façamos a
nossa, **sem esperar que façam a deles primeiro**. O poder não é um bom
conselheiro. Se esperarmos o tempo bom surgir dos palácios, o país melhor
nunca virá.

Abraço!

Em 17 de abril de 2015 18:17, Sylvio Carvalho <sylvio.carvalho@xxxxxxxxx>
escreveu:

Na verdade, o que eu mais queria é que desse limão saísse uma limonada.
Que da crise ética, partíssemos efetivamente para uma mudança cultural da
sociedade brasileira.
Quem sabe um dia revoguemos a Lei de Gérson. Aí veremos um país melhor.

Em 17 de abril de 2015 18:06, Sylvio Carvalho <sylvio.carvalho@xxxxxxxxx>
escreveu:

Ou não???

Em 17 de abril de 2015 18:06, Sylvio Carvalho <sylvio.carvalho@xxxxxxxxx>
escreveu:

Mas se for sonegador, é ladrão do mesmo jeito. Ou não.

Em 17 de abril de 2015 17:49, Roberto Jardim Cavalcante <
roberto.jardim@xxxxxxxxx> escreveu:

Os erros de uns não justificam os dos outros. Aplicando uma analogia
(como toda analogia, simplificando excessivamente a realidade), uma filha
minha não pode me replicar que não vai fazer seus deveres de casa ou
arrumar seu quarto, "já que você deixou seu quarto bagunçado outro dia
desses".

Protestemos, sim. Sempre que couber a indignação. Em contrapartida,
aceitemos quando nos cobrarem coerência.

Ademais, há que se ter um senso de proporcionalidade. Não é porque
passei no Eixão a 95 km/h que não tenho mais direito de reclamar dos
bandidos que nos assaltam os cofres públicos.

Em 17 de abril de 2015 17:20, Raimundo Alves <rjalves07@xxxxxxxxx>
escreveu:

Taí: https://www.youtube.com/watch?v=j0WCvNyHaqE

Em 17 de abril de 2015 17:07, Raimundo Alves <rjalves07@xxxxxxxxx>
escreveu:

Protestei em 2013 quando a passeata era contra a corrupção, mas essas
dirigidas a um só partido não me interessam.

Não pretendo votar no PT nem no PSDB nas próximas eleições, mas os
outros também são tudo farinha do mesmo saco.
Provavelmente vou votar no menos pior de novo.

Vou procurar um vídeo da TV Cultura de uma entrevista interessante,
depois posto aqui.
Em resumo, é o seguinte: os mesmos q reclamam da corrupção no governo
são os primeiros a sonegar impostos, a ficar com o troco a mais, a
estacionar na vaga de deficientes, etc.





Em 17 de abril de 2015 17:02, Roberto Jardim Cavalcante <
roberto.jardim@xxxxxxxxx> escreveu:

Que tal protestar também?

Em 17 de abril de 2015 16:59, Raimundo Alves <rjalves07@xxxxxxxxx>
escreveu:

Só observo...



http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/2015/04/15/extinta-acao-contra-barros-munhoz/




Em 17 de abril de 2015 16:46, Leandro <leandro.cariello@xxxxxxxxx>
escreveu:

Será tudo a conspiração que os petistas veem em tudo que não é do
seu agrado???

Em 17/04/2015, às 16:18, Lúcio Flávio de Castro Dias <
luciodias@xxxxxxx> escreveu:

Concordo com você, Roberto: xilindró para todos os corruptos. O
que eu questiono é a parcialidade da máquina da Justiça (Judiciário,
Ministério Público e Polícia Federal). Senão vejamos: cadê o
julgamento do
mensalão mineiro, que foi anterior ao petista e está prescrevendo? O
ínclito relator (Min. Joaquim Barbosa!!!) renunciou à relatoria e
deixou o
abacaxi para outro ministro, que até agora não apresentou seu
relatório.
Vejamos ainda: por que o vazamento da Lava Jato é tão seletivo,
colocando a
ênfase no petistas? Por que o nobre juiz Moro foi receber um prêmio da
Globo? Será tudo mera coincidência?

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Date: Fri, 17 Apr 2015 16:07:17 -0300
Subject: Re: [CamaraDas] Artigo: Janio de Freitas
From: roberto.jardim@xxxxxxxxx
To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx

Ótimo, que prendam outros, pois!

Até porque não é verdade que só Vaccari e outros do PT estão
presos. Os agentes financeiros mais ligados ao PP e ao PMDB, Youssef e
Fernando Baiano, também estão.

Vejo tanta gente com o coração na mão, como se parentes próximos
estivessem envolvidos. Enquanto ficamos aqui, de longe, defendendo-os
com
paixão, eles estão lá, como o Vaccari, com a filha enriquecendo em
pelo
menos R$ 1,2 milhão desde desde 2009 (aliás, um trocado, perto do
tanto que
já foi subtraído), sendo apenas uma estudante-residente em medicina!
Como
ela aumentou o patrimônio? Em suaves depósitos (quase um terço não
identificado), para não despertar atenções. Tenha dó... Essa gente não
merece que se empreste credibilidade e profissionalismo a eles! Têm
que
pagar pelas falcatruas. Gente ligada ao PT, PSDB, DEM, PP, não
interessa. A
falta de indignação - ou mesmo a indignação seletiva! - só dá
combustível
para esses assaltantes do patrimônio público.

Não ao roubo pro partido, não ao roubo para enriquecimento
pessoal. Xilindró para todos!



Em 17 de abril de 2015 15:39, Sylvio Carvalho <
sylvio.carvalho@xxxxxxxxx> escreveu:

Eu sou favorável à prisão de TODOS os condenados, ou
preventivamente para evitar destruição de provas, fuga ou continuação
do
crime. O Juiz Moro alega que decretou a prisão do Vaccari, por ele
continuar como tesoureiro do PT e poderia continuar a cometer crimes.
Mesmo
sendo leigos, você acha que essa decisão foi técnica ou política?
Não é coincidência quando as manifestações "populares" perdem
força, o preço do dólar cai, a bolsa de valores sobe, o juiz decrete
essa
prisão e realimente o noticiário?
Será que com os donos das empreiteiras tudo na mira ou na cadeia,
o Vaccari continuaria a arrecadação? Fala sério!

SS

Em 16 de abril de 2015 13:55, Roberto Jardim Cavalcante <
roberto.jardim@xxxxxxxxx> escreveu:

Só pra desfazer um mal-entendido, Lúcio: você é favorável à prisão
do Vaccari e dos demais ou nem dele, nem dos demais?


Em 16/04/2015, às 13:09, Lúcio Flávio de Castro Dias <
luciodias@xxxxxxx> escreveu:

A bem da verdade, quando só pessoas de UM partido são levadas à
Justiça por um crime que também outras, de outros partidos,
cometeram, a
Justiça deixa de ser imparcial e passa a ser uma instrumento de
perseguição
política. Ou não é?

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CC: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
From: leandro.cariello@xxxxxxxxx
Subject: Re: [CamaraDas] Artigo: Janio de Freitas
Date: Thu, 16 Apr 2015 12:13:03 -0300
To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx

Em outras palavras, o novo refrão do PT: "somos iguais aos outros;
por que só nós?"

Em 16/04/2015, às 11:40, Isabele <bele74@xxxxxxxxx> escreveu:

Chamou de PRISÃO POLÍTICA porque apenas o tesoureiro desse partido
foi preso e os outros partidos corrompidos podem mais uma vez se
safar.

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De: Niquele <niquele@xxxxxxxxx>
Enviada em: 16/04/2015 11:16
Para: CamaraDas <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
Assunto: [CamaraDas] Artigo: Janio de Freitas

*É isto*

Três aspectos distintos, embora factualmente conexos, destacam-se
na situação complexa que a prisão do tesoureiro do PT veio tornar mais
tóxica.
Sem ordem de importância, um dos aspectos pode começar como
contestação ao líder do PT na Câmara, Sibá Machado, segundo o qual
João
Vaccari Neto foi vítima de uma "prisão política". Política, e de
péssima
política, é a ideia exposta por Sibá. O PT está sufocado por
acusações de
diferentes fontes e igual gravidade, na confusa Operação Lava-Jato.
Chegou
a tal situação sem dar às acusações uma resposta enfática, pelo teor
e pela
firmeza.
Talvez o PT não pudesse dar resposta objetiva às acusações porque
os condutores da inquirição não divulgam o contexto completo dos
depoimentos, mas só as suas violações dirigidas do alegado segredo de
justiça. A resposta moral e institucional, porém, o PT não a deu por
temor
ou, ao que parece menos provável, por falta de iniciativa. O
resultado é o
mesmo: o PT não se faz merecedor de dúvida, quanto mais de confiança,
pelo
menos até que os possíveis acertos e erros da Lava Jato enfrentem os
crivos
do conhecimento público e, nele, os especialistas em Direito.
Um outro aspecto é o da animação oposicionista, em especial no
PSDB, com a presumida contribuição para o impeachment dada pela
prisão de
Vaccari. O impeachment, em resumo, é a possibilidade aberta pela
Constituição para destituir o governante por crime de
responsabilidade.
Para iniciar o processo de destituição é necessária, portanto, a
precedência do ato ou de indícios com seriedade para serem
investigados e
avaliados.
Não é o que o PSDB quer. Ao iniciar reuniões com policiais e
advogados, além de jornalistas, para descobrir alegações que possam
pretextar uma campanha pró-impeachment, esses oposicionistas
atestaram que
o seu objetivo não é a defesa da legalidade, ou da moralidade
administrativa, ou das instituições democráticas. Sua prática é
leviana e
seu objetivo é ferir de morte o adversário odiado. Dois indícios de
má-fé e
ação contra o Estado de Direito.
Entre os desdobramentos que a Lava Jato pode produzir está o de
comprometer o governo e a própria Dilma Rousseff, por improvável que
isso
seja. Sem tal eventualidade, porém, os passíveis de crime contra a
ordem
democrática, nos termos da Constituição, são os que se organizam para
fomentar a ruptura da legalidade institucional que tanto custou a este
país.
Por fim, não só a prisão de Vaccari, mas tudo na Lava Jato que
envolva partido envolve, também, eleições. As últimas, e as
anteriores, e
ainda as de antes, todas iguais: eleições brasileiras são uma grande
hipocrisia.
Raríssimas são as doações financeiras de empresas, como as da
Natura, e de empresários, como as de Neca Setúbal, que provêm de
convicções
ou simpatia, não de interesse. Em proporção semelhante, raríssimos
são os
políticos profissionais que não tomam "doações" e as embolsam em
parte,
senão no todo.
Candidato endinheirado a suplente de senador é aposta fácil sobre
seu compromisso de pagar toda a campanha, e, apesar disso, com o
titular da
chapa tomando doações para embolsá-las. Casos assim são muito
conhecidos,
por isso a oposição não olha para dentro de si mesma. Comprador de
fazenda,
aliás, com valores falsos na escritura, logo depois de eleição
presidencial
nos anos 90, não seria notícia nova para os oposicionistas atuais.
Os bens da grande maioria de políticos profissionais são
notoriamente incompatíveis com seus ganhos, ainda que lhes somando
aposentadorias e outros ganhos conhecidos. Se fosse mesmo para
defender a
moralidade, bastaria confrontar ganhos e patrimônio. Se não é, restam
a
falsa moralidade e a hipocrisia




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*:::*
*Niquele*












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