[CamaraDas] Re: FW: Plano de Carreira

  • From: Osmar Aguiar <osmar.aguiar@xxxxxxxxx>
  • To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
  • Date: Wed, 20 May 2009 17:26:41 -0300

Marcus,
Também não tenho nada contra as ironias. Como eu disse, elas são uma forma
natural de canalizar a revolta, mas vamos usá-la de forma criativa, pelo
menos. E viva o bom gosto!

Em 2008, até tentamos começar aqui o debate sobre o Plano de CArreira, mas
em face da resistência  da Mesa e também de alguns colegas,  optamos pelo
TCU, onde a conjuntura era favorável.

Lembro-me que na reunião do ano passado em que tentamos discutir o plano de
carreira aqui na Câmara, havia apenas 17 analistas. Muitos dos que aqui
esbravejam e cobram uma postura do Sindicato, lá não estavam.

Volto a dizer que o melhor momento para tornar público o debate é após a
sanção do Plano de Carreira do TCU, que deve ocorrer até meados de
junho, até porque os argumentos contrários serão menores. Não será fácil.
A inclusão no Orçamento virá após a elaboração do plano por parte da Mesa,
até mesmo porque, sem valores, não há o que incluir no orçamento.
Portanto, a mobilização a que tanto você alude vai ocorrer. E mais cedo do
que você imagina.
Osmar



2009/5/20 Marcus Vinicius Amorim <marcusviny51@xxxxxxxxxxx>

>
>
> ------------------------------
> From: marcusviny51@xxxxxxxxxxx
> To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
> Subject: RE: [CamaraDas] Plano de Carreira
> Date: Wed, 20 May 2009 15:17:11 -0300
>
> Osmar,
>
> Sem ser necessariamente favorável à utilização de ironias ou coisa
> semelhante,ainda mais considerando que tais expedientes podem tirar o foco
> da discussão principal, não se pode também ignorar que a atuação do
> Sindilegis tem sido pífia,para dizer o mínimo e que, portanto, tais ironias
> são bastantes compreensíveis no momento atual.
>
> Desde janeiro de 2007 esperamos a implantação do adicional de
> especialização e nada foi obtido de concreto, a não ser a exposição pública
> da categoria nos jornais e mídias de todo país.
>
> Posteriormente ocorreu o episódio do Plano de Saúde que não preciso aqui
> lembrar nos detalhes porque todos nos recordamos bem da lamentável
> repercussão causada por esse acontecimento.
>
> Contemplamos, ainda,meio aparvalhados, a esse suceder de melhorias que
> atingem as outras categorias do serviço público, que estão, no caso do
> executivo, com aumentos salarias garantidos até 2010, como muito bem
> demonstrou o colega Artenor. Já o TCU, órgão irmão,  vai implementar o seu
> plano de carreira e terá uma considerável elevação na remuneração. Nada
> contra essas categorias, pelo contrário. Desejo mesmo que todas sejam bem
> remuneradas.
>
> Mas e nós, servidores da Câmara? Até quando teremos que observar
> placidamente as recomposições salarias de outros setores do serviço público
> acontecerem e não verificarmos uma atuação mais dinâmica do sindicato que
> representa a nossa categoria?
>
> Alguns colegas já relembraram aqui, oportunamente, a questão dos
> estreitos prazos legais para que o PCS dos servidores da Câmara seja
> incluído no Orçamento, se quizermos ter alguma esperança no ano de 2010.
> Veja que estamos em meados de 2009 e a depender da rapidez com que sejam
> tomadas as providências podemos amargar mais dois anos sem nenhuma
> recomposição salarial.
>
> Então, por tudo isso, gostaria de ver do nosso sindicato uma mobilização
> maior para atender aos nossos pleitos, justos e totalmente justificávies,
> ainda mais depois de analisarmos a tabela elaborada pelo colega Artenor.
>
> Abraços.
>
> ------------------------------
> Date: Wed, 20 May 2009 13:12:33 -0300
> Subject: [CamaraDas] Plano de Carreira
> From: osmar.aguiar@xxxxxxxxx
> To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
>
>
> Pessoal, .
> De fato, o plano de carreira dos servidores da Câmara dos Deputados é uma
> demanda reprimida, cuja discussão deveria ter começado bem antes. No
> entanto, a conjuntura não ajudou. Mesmo agora, não vejo muita diferença do
> cenário anterior, ainda mais com o agravante da crise. No entanto, a
> reestruturação das carreiras do Poder Executivo e a futura aprovação do
> Plano do TCU são fortes argumentos para a mobilização.
>
> Acredito que o debate pela reestruturação da carreira já começou com aquela
> reunião dos Analistas com o Sindicato no ano passado. Diversas ponderações
> ali levantadas serão consideradas na elaboração de um plano de carreira,
> pelo menos se depender de mim.
>
> Mesmo assim, faço minhas as ponderações do Roberto Jardim, que foram bem
> esclarecedoras no sentido de que o Sindicato inicie a mobilização só após a
> sanção do Plano de Carreira do TCU, que acaba de ser aprovado pela CCJC do
> Senado por unanimidade e será enviado para apreciação do Presidente da
> República. Após isso é que o Sindicato deverá convocar reuniões setoriais e
> assembléias para a pressão junto à administração da Casa e à Mesa Diretoria.
>
>
> Devo lembrar que a fase de elaboração e discussão do Plano de Carreira do
> TCU foi pedagógica, pois dela tiramos algumas lições, que deverão ser
> consideradas na Câmara e no Senado, quais sejam:
> a) A realidade salarial do Poder Legislativo é contrária à proposta de
> subsídio, na forma como foi implementada no Poder Executivo. Insistir nisso
> geraria um desgaste e um confronto entre novos e antigos servidores, o que
> inviabilizaria de vez a proposta, como quase aconteceu no TCU;
> b) O Ministério do Planejamento não admite planos de carreira que aumentem
> o valor do vencimento básico. Os técnicos do órgão alegam que isso
> aumentaria ainda mais as despesas com as VPNIs e outros penduricalhos.
> Portanto, temos de pensar alternativas em relação à GAL e a outras rubricas
> salariais, se não quisermos ver a proposta se arrastar pelas comissões. Pelo
> visto, o debate neste fórum já apresentou algumas sugestões.
> c) O confronto entre técnicos e analistas será inevitável, porém a proposta
> que conseguir agradar os dois lados deverá ser a vitoriosa. Por isso, ambos
> os lados deverão ceder, para que todos possam ganhar. Lembrem-se que o TCU
> abriu mão do retroativo.
> d) As divergências entre Sindilegis, Auditar e Administração do TCU no
> final do ano passado foram responsáveis pelo atraso na apreciação da
> proposição que reestruturou a carreira. Quanto menos "caciques" melhor. Em
> aguns momentos, o silêncio dos dirigentes sindicais e dos servidores é a
> estratégina mais eficiente que qualquer barulho.
> Por fim, percebo que o debate está rico em sugestões. Isso é bom, até mesmo
> porque, na Câmara, são os Analistas os principais interessados no Plano de
> Carreira.   Faço reservas apenas às ironias, que, a despeito de expressarem
> revolta e indignação, necessitam de senso de humor refinado e competência do
> autor, para serem apreciadas, além de nada acrescentarem ao debate.
> Osmar
>
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