:::Nefelibatas::: Re: RES: ESTATISTICAS E PLEBISCITO

  • From: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
  • To: roberto.jardim@xxxxxxxxxxxxx, analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
  • Date: Wed, 05 Oct 2005 17:27:53 -0200

           Grupo de Analistas Legislativos da CD - T.L.
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           Viva o Fredo!!! hahahahaha


Bom, se este se sustenta, então o outro, de que a proibição seria inócua, não pode ser usado.
Mas, considerando que quem tem arma hoje tenha também alguma munição; que a arma, pela lei atual, deve estar guardada em casa; que só poderia ser utilizada em última instância, para defender o lar; e que essa situação extrema não ocorra tantas vezes assim; concluo que os bandidos ainda terão que esperar algum tempo antes de considerar que suas vítimas estejam desarmadas. A menos, é claro, que o cidadão de bem resolva sair dando uns tirinhos por aí em alguns cretinos que ousarem contrariá-lo, só pra treinar a pontaria pro caso de ter que enfrentar um bandido de verdade algum dia.



From: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
Reply-To: roberto.jardim@xxxxxxxxxxxxx
To: <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
Subject: :::Nefelibatas::: RES: ESTATISTICAS E PLEBISCITO
Date: Wed, 5 Oct 2005 15:57:24 -0300

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Você pode conhecer chefe de famílias pobres que se armam, eu conheço váááários outros que não... Os conhecimentos de "causos" de Roberto e Jair não alteram nem meio milésimo de ponto percentual das estatísticas.


Acho que já li e ouvi o suficiente contra e a favor das armas. Nada de novo nos seus argumentos. Comento só um detalhe de seu discurso:

>> Dizem que, com a proibição do comércio, os bandidos terão certeza de que sua vítimas
>> estarão desarmadas e, portanto, poderão agir com tranqüilidade. Como vimos é um argumento
>> que não se sustenta, pois a probição do comércio não tirará dos seus proprietários as armas
>> já adquiridas legalmente.


O argumento se sustenta, sim. Passando o "SIM" do referendo, a comercialização de munição também será proibida. A partir disso, quando o proprietário da arma gastar toda sua munição, ela terá tanta serventia quanto um BMW sem gasolina: enfeite.

[ ]s,
Roberto Jardim.


-----Mensagem original----- De: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx [mailto:analistas2002@xxxxxxxxxxxxx] Enviada em: quarta-feira, 5 de outubro de 2005 15:15 Para: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx Assunto: :::Nefelibatas::: Re: RES: RES: ESTATISTICAS E PLEBISCITO

Também não confio muito nessas pesquisas. No entanto as objeções do Jardim não são suficientes pra refutarem os números que a pesquisa citada apresenta. Conheço muitas famílias pobres, ou de "situação sócio-econômica desfavorável" cujo chefe, apesar das dificudades, "investe" parte de sua minguada renda na aquisição de uma arma para "garantir a segurança" de sua família e, quem sabe, dar uns tiros na cara de algum engraçadinho que se meter a besta com ele ou um dos seus. E boa parte da classe média/alta ou dos "bem situados na pirâmide social" anda, sim, armada até os dentes. Além disso, não há total incoerência entre ter armas e votar pelo desarmamento.
Pode haver, aí, um senso de oportunismo, pois o fim do comércio impedirá, pelo menos legalmente, que os outros, que ainda não tenham, adquira uma arma, mas não impedirá que quem já tenha continue com a sua.


E esse é outro ponto interessante, em relação aos argumentos dos "contra'.
Dizem que, com a proibição do comércio, os bandidos terão certeza de que sua vítimas estarão desarmadas e, portanto, poderão agir com tranqüilidade. Como vimos é um argumento que não se sustenta, pois a probição do comércio não tirará dos seus proprietários as armas já adquiridas legalmente. Quanto às ilegais, considerando a ineficiência do aparelho policial do Estado, sempre alardeada pelos "contra", é mais fácil que também sejam inutilizadas pelo tempo e a ferrugem que pela ação policial. Daí se conclui que a proibição do comércio não dará, pelo menos de imediato, a tal tranqülidade aos bandidos, pelo menos não de imediato. Poderá, quando muito, e é isso que se espera, que no futuro vivamos numa sociedade menos armada, tempo em que, também se espera, o Estado cumpra melhor o seu papel de proteger a população. Mas o objetivo principal, que começará ser atendido de imediato, é dificultar e com isso diminuir o acesso dos cidadãos de bem às armas, a fim de evitar que elas provoquem acidentes trágicos e crimes passionais, além de, por vias diversas, acabarem nas mãos de bandidos.
O mais interessante, porém, é que o mesmo lado que usa esse argumento, também insiste em outro, inconciliável com esse, o de que a proibição é inócua, senão perniciosa, pois as pessoas recorrerão ao mercado negro para garantir a sua segurança, e que, portanto o governo só está jogando o dinheiro do contribuinte fora com a realização do referendo. Essa é até uma realidade possível, embora tenhamos que relativá-la; ou então condenar, sob o mesmo argumento, e com mais razão ainda, a proibição do comércio de drogas, e eu não conheço nenhum defensor do direito de "se defender" que defenda também o direito de "viajar" do indivíduo capaz e responsável por seus atos. Afinal, em ambos os casos, deveria ser punido só aquele que extrapolasse o seu direito e, fazendo uso da arma ou da droga (muitas vezes das duas) atentassem contra outros indivíduos ou contra a sociedade.
Eu, que não pretendo usar armas nem drogas, sinto-me mais ameaçado por quem possua um pistola do que por quem tenha um baseado na gaveta de seu criado-mudo.
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"Humor is by far the most significant activity of the human brain."

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