Agora resta saber se o Temer vai bater o pé. Será q esse desgaste vale a pena?? Uma coisa é explicar por que o ponto eletrônico não existe, outra bem diferente é explicar por q ele foi retirado... On Sex 22/05/09 14:44 , christian christian.arrial@xxxxxxxxx sent: Pressão contra o controle (Correio - 22/5/09) Izabelle Torres A proposta anunciada pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), de implantar um sistema de ponto eletrônico na Casa pode ficar somente no discurso. É que além das reclamações dos parlamentares, a ideia sofre resistência até de integrantes da própria Mesa Diretora. Em conversas reservadas, os deputados interessados nas mudanças dizem que, sem acordo, será difícil autorizar os gastos para a compra das máquinas e implantação do novo sistema. Mesmo assim, a diretoria-geral continua elaborando um estudo técnico sobre a viabilidade de implantar novos métodos para o controle de frequência dos servidores. Segundo relato de alguns dos membros da Mesa, quem mais resiste à proposta é o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), que conseguiu barrar a implantação do ponto eletrônico em duas outras ocasiões. As mudanças começaram a ser estudadas durante a gestão de Aldo Rebelo, (PCdoB) e depois quando Arlindo Chinaglia (PT-SP) estava à frente da presidência. Ambas as vezes Inocêncio era integrante da Mesa. Outro que segundo os colegas tem se mostrado contrário à ideia de mudar o atual sistema de ponto é o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP). “Ele é mais discreto, mas não é a favor. A Mesa está mesmo dividida”, relata um dos secretários. O petebista, por coincidência, está à frente da quarta-secretaria, onde o Correio encontrou registro de uma funcionária fantasma. Já na liderança do partido ao qual pertence, pelo menos duas funcionárias comparecem à Câmara alguns dias do mês para assinar o ponto por dias que não trabalharam. Se o sistema eletrônico for implantado, servidores fantasmas terão a entrada na Casa monitorada pelas digitais. Ficará mais difícil embolsar dinheiro público sem comparecer ao serviço. Senado Enquanto a Câmara ainda caminha lado a lado com a resistência dos parlamentares, o Senado mostra que nem sempre a instalação do ponto eletrônico pode render economia ao erário. Ao reagir aos escândalos por conta do pagamento de horas extras até em períodos de férias e recesso, a Casa anunciou a implantação de um novo sistema de controle. Decidiu garantir duas horas extras nos dias de sessão plenária a todos os servidores efetivos e a um terço dos funcionários em cargo de confiança. Para maquiar a medida de moralizadora, determinou que a remuneração somente poderá ser paga se o servidor acessar a intranet a partir das 20h30. Resultado: centenas de pessoas que antes iam embora antes das 18h, hoje lotam por horas os mais diferentes órgãos à espera da disponibilidade do sistema. Como coincide que todos os servidores acabam o serviço na mesma hora — minutos depois de o sistema eletrônico tornar-se disponível—, a garagem e os estacionamentos da Casa ficam congestionados. A mudança, apesar de influenciar a rotina dos funcionários, tem poucos resultados para os cofres públicos, visto que os servidores efetivos, que representam a grande maioria da folha e a parte mais onerosa das despesas, vão continuar recebendo horas extras como antes. A decisão assinada pelo diretor Alexandre Gazineo atingiu apenas parte dos ocupantes de cargos de confiança, cujo salário médio é de R$ 6 mil, enquanto os efetivos recebem em média R$ 13 mil. 2009/5/22 Marcelo, excelentes suas considerações sobre essa maravilha da tecnologia moderna: o ponto eletrônico. Acredito q a direção da Casa tb tenha conhecimento das imensas dificuldades da instalação desse dispositivo aqui. Diz-se q ele virá para identificar eventuais funcionários fantasmas. Mas será q as chefias não conseguem fazer esse tipo de registro? Se existem funcionários demais, a Casa poderia racionalizar sua política de pessoal... No Senado instalaram um sistema eletrônico de controle somente para as noturnas. Talvez acabem fazendo o mesmo por aqui... Já trabalhei por um breve período nesse sistema e posso dizer q é muito, muito chato mesmo. Vc frequentemente acaba se preocupando mais em atestar sua presença nos horários determinados do q em produzir. Abçs Guilherme. On Sex 22/05/09 10:44 , Marcelo Lapa marcelobrandaolapa@xxxxxxxxx sent: Eu estava no TCU quando implataram o registro eletrônico (via crachá). Até hoje, eles mantêm o sistema funcionando. Claro que com muitas alterações nas regras e nos controles. Só no primeiro ano, tiveram que fazer, que me lembre, pelo menos 4 portarias de regulamentação... Somente após cerca de 5 meses da instalação dos equipamentos e distribuição dos crachás é que o sistema passou a valer para registro de frequencia. E somente após um ano de uso efetivo é que chegaram a cortar faltas e atrasos (conforme as regras do banco de horas) de salários. A implementação da sistemática envolve muitos problemas e não é nada fácil. O mais natural (que talvez tenha ocorrido em outros órgãos que tentaram implementar) é desistir diante das dificuldades e das resistências. Obviamente, os gabinetes dos ministros do TCU ficaram de fora. Embora o sistema registrasse a entrada e saída dos servidores (efetivos e em comissão) dos gabinetes, a frequência deles era encaminhada pelo Ch. de Gabinete para o Dep.Pessoal. Hora-extra foi abolida (as horas trabalhadas a mais, ou a menos, teriam que ser compensadas em até 3 meses). Câmeras foram instaladas nas poucas entradas de forma a inibir as possíveis transferências de crachás. Há muitos outros detalhes da sistemática que funciona lá, mas não acho produtivo discuti-las no momento. A Câmara é muito diferente do TCU. Sou contrário ao ponto eletrônico assim como à folha de ponto. A responsabilidade sobre a frequência do servidor, assim como sobre seu desempenho, cabe ao corpo gerencial. E tenho a impressão que o nosso corpo gerencial mediano é conivente com a ineficiência, as ausências e os exageros de impontualidade. Também imagino uma grande dificuldade logística para utilização dessa sistemática na CD. Uma grande quantidade de entradas, associada a uma grande fluxo de servidores e visitantes a serem controlados. Órgãos com atividades demasiado diversas. E distribuição da demanda por serviços (concentrada em 3 dias, ou espalhada durante a semana, ou ainda mais noturna) também diversas. Pra mim, o ponto eletronico é apenas uma roupagem de tecnologia moderna para o antigo relógio de ponto. Bem, apenas queria dizer que, embora seja contrário ao ponto eletrônico, o argumento de que não funcionou em outros órgãos não invalida sua aplicação aqui. Instrumentos de responsabilização e punição existem disponíveis ao corpo gerencial. Não o usam pq não querem. Abçs, Marcelo Lapa 2009/5/20 seme fares O ponto eletrônico, afinal, virá em 4 meses? Será apenas para os servidores efetivos? Abs. Seme. 2009/5/20 Norman Rocha E quem disse q os SPs estarão sujeitos ao ponto eletrônico? Essa só vendo para crer... 2009/5/20 Sylvio Carvalho Lenha na fogueira: Naquela minuta que circulou por aqui, acho que tinha um gato escondido. Algo como noturnas só para os envolvidos com as atividades do Plenário. Claro que os Secretários Parlamentares, todos, têm que dar apoio aos chefes. Pelo menos até às 20h 30min. Solicito que instalem uma catraca na entrada/saída do estacionamento do Anexo IV. Abraços, Sylvio 2009/5/20 seme fares De fato, Érika, agi mal em insinuar que haveria algum tipo de ilegalidade no processo licitatório quanto à compra desses equipamentos. Mas me causa indignação quando escuto dizer que, caso seja implantado o ponto, isso não durará mais que alguns meses. Ótimo, mas os equipamentos (que serão, invarialmente, caros, imagino, independente de especificações e orçamentos, o que é natural nesse tipo de compra pela quantidade e qualidade requeridas) representarão um gasto já feito. Sou contra o ponto eletrônico, acho que não significará melhoria na eficiência do nosso serviço e acarretará gasto desnecessário, com a compra dos equipamentos, à Casa. Abs. Seme. 2009/5/20 Érika Maia Olha só... trabalhando na CPL, não posso deixar de registrar que se as máquinas forem caras, a responsabilidade será de quem fizer a especificação ou o orçamento mal feitos. Imagino que haverá licitação para a compra desses equipamentos e, se houver, pelo menos no âmbito da Comissao de Licitação, sempre fazemos o possível para que o processo licitatório corra dentro da legalidade. Não entendi a afirmação "bem caras, de preferência"...... 2009/5/19 seme fares É claro que eles vão comprar um monte de máquinas para implantar o tal ponto eletrônico (bem caras, de preferência), excluir da obrigação os SP, e a hipocrisia continua... Abs. Seme. 2009/5/19 machiles CâMARA SUSPENDE OBRAS E CONTRATAçõES E ANUNCIA ECONOMIA DE R$ 291 MILHõES A Câmara dos Deputados anunciou nesta terça-feira (19) que fará uma economia de R$ 291 milhões até o final do ano. A economia seria resultado da suspensão de contratações de funcionários terceirizados e comissionados, além da suspensão de obras previstas, como a construção de um novo anexo e a reforma de outro. A criação de uma cota única para parlamentares também anunciada nesta terça-feira, no entanto, não provocará redução de gastos. PONTO ELETRôNICO O diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, afirmou que a Casa deverá implementar em quatro meses o modelo de ponto eletrônico para o controle do horário de trabalho dos funcionários. A ação acontece após denúncias de funcionários fantasmas na Casa. Segundo Sampaio, está sendo concebido um sistema de informática e ainda é necessária a compra de materiais para a implementação do sistema.