[CamaraDas] Re: Ponto que o pariu

  • From: guilherme_assis@xxxxxxxxxxxx
  • To: "Marcelo Lapa" <marcelobrandaolapa@xxxxxxxxx>
  • Date: Fri, 22 May 2009 16:59:37 +0000

 
 Marcelo, excelentes suas considerações sobre essa maravilha da
tecnologia moderna: o ponto eletrônico.
 Acredito q a direção da Casa tb tenha conhecimento das imensas
dificuldades da instalação desse dispositivo aqui.
 Diz-se q ele virá para identificar eventuais funcionários
fantasmas. Mas será q as chefias não conseguem fazer esse tipo de
registro? Se existem funcionários demais, a Casa poderia
racionalizar sua política de pessoal...
 No Senado instalaram um sistema eletrônico de controle somente para
as noturnas. Talvez acabem fazendo o mesmo por aqui...
 Já trabalhei por um breve período nesse sistema e posso dizer q é
muito, muito chato mesmo. Vc frequentemente acaba se preocupando mais
em atestar sua presença nos horários determinados do q em produzir.
 Abçs
 Guilherme.
 On Sex 22/05/09 10:44 , Marcelo Lapa marcelobrandaolapa@xxxxxxxxx
sent:
     Eu estava no TCU quando implataram o registro eletrônico (via
crachá). Até hoje, eles mantêm o sistema funcionando. Claro que
com muitas alterações nas regras e nos controles. Só no primeiro
ano, tiveram que fazer, que me lembre, pelo menos 4 portarias de
regulamentação.. Somente após cerca de 5 meses da instalação dos
equipamentos e distribuição dos crachás é que o sistema passou a
valer para registro de frequencia. E somente após um ano de uso
efetivo é que chegaram a cortar faltas e atrasos (conforme as regras
do banco de horas) de salários. A implementação da sistemática
envolve muitos problemas e não é nada fácil. O mais natural (que
talvez tenha ocorrido em outros órgãos que tentaram implementar) é
desistir diante das dificuldades e das resistências. Obviamente, os
gabinetes dos ministros do TCU ficaram de fora. Embora o sistema
registrasse a entrada e saída dos servidores (efetivos e em
comissão) dos gabinetes, a frequência deles era encaminhada pelo
Ch. de Gabinete para o Dep.Pessoal. Hora-extra foi abolida (as horas
trabalhadas a mais, ou a menos,  teriam que ser compensadas em até 3
meses). Câmeras foram instaladas nas poucas entradas de forma a
inibir as possíveis transferências de crachás. Há muitos outros
detalhes da sistemática que funciona lá, mas não acho produtivo
discuti-las no momento. A Câmara é muito diferente do TCU. Sou
contrário ao ponto eletrônico assim como à folha de ponto. A
responsabilidade sobre a frequência do servidor, assim como sobre
seu desempenho, cabe ao corpo gerencial. E tenho a impressão que o
nosso corpo gerencial mediano é conivente com a ineficiência, as
ausências e os exageros de impontualidade. Também imagino uma
grande dificuldade logística para utilização dessa sistemática na
CD. Uma grande quantidade de entradas, associada a uma grande fluxo de
servidores e visitantes a serem controlados. Órgãos com atividades
demasiado diversas. E distribuição da demanda por serviços
(concentrada em 3 dias, ou espalhada durante a semana, ou ainda mais
noturna) também diversas. Pra mim, o ponto eletronico é apenas uma
roupagem de tecnologia moderna para o antigo relógio de ponto. Bem,
apenas queria dizer que, embora seja contrário ao ponto eletrônico,
o argumento de que não funcionou em outros órgãos não invalida sua
aplicação aqui. Instrumentos de responsabilização e punição
existem disponíveis ao corpo gerencial. Não o usam pq não querem.
Abçs, Marcelo Lapa   
   2009/5/20 seme fares 
  O ponto eletrônico, afinal, virá em 4 meses? Será apenas para os
servidores efetivos?     Abs.   Seme.
  2009/5/20 Norman Rocha     
  E quem disse q os SPs estarão sujeitos ao ponto eletrônico? Essa
só vendo para crer...
  2009/5/20 Sylvio Carvalho     
 Lenha na fogueira: 
 Naquela minuta que circulou por aqui, acho que tinha um gato
escondido. Algo como noturnas só para os envolvidos com as
atividades do Plenário. Claro que os Secretários Parlamentares,
todos, têm que dar apoio aos chefes. Pelo menos até às 20h 30min.
 Solicito que instalem uma catraca na entrada/saída do
estacionamento do Anexo IV.
 Abraços,
 Sylvio
 2009/5/20 seme fares     
  De fato, Érika, agi mal em insinuar que haveria algum tipo de
ilegalidade no processo licitatório quanto à compra desses
equipamentos.  Mas me causa indignação quando escuto dizer que,
caso seja implantado o ponto, isso não durará mais que alguns
meses. Ótimo, mas os equipamentos (que serão, invarialmente, caros,
imagino, independente de especificações e orçamentos, o que é
natural nesse tipo de compra pela quantidade e qualidade requeridas)
representarão um gasto já feito. Sou contra o ponto eletrônico,
acho que não significará melhoria na eficiência do nosso serviço
e acarretará gasto desnecessário, com a compra dos equipamentos, à
Casa.   Abs.   Seme.
  2009/5/20 Érika Maia     
  Olha só... trabalhando na CPL, não posso deixar de registrar que
se as máquinas forem caras, a responsabilidade será de quem fizer a
especificação ou o orçamento mal feitos.  Imagino que haverá
licitação para a compra desses equipamentos e, se houver, pelo
menos no âmbito da Comissao de Licitação, sempre fazemos o
possível para que o processo licitatório corra dentro da
legalidade. Não entendi a afirmação "bem caras, de
preferência".....
  2009/5/19 seme fares     
    É claro que eles vão comprar um monte de máquinas para
implantar o tal ponto eletrônico (bem caras, de preferência),
excluir da obrigação os SP, e a hipocrisia continua...   Abs.  
Seme.
  2009/5/19 machiles 
  CâMARA SUSPENDE OBRAS E CONTRATAçõES E ANUNCIA ECONOMIA DE R$
291 MILHõES   A Câmara dos Deputados anunciou nesta terça-feira
(19) que fará uma economia de R$ 291 milhões até o final do ano. A
economia seria resultado da suspensão de contratações de
funcionários terceirizados e comissionados, além da suspensão de
obras previstas, como a construção de um novo anexo e a reforma de
outro. A criação de uma cota única para parlamentares também
anunciada nesta terça-feira, no entanto, não provocará redução
de gastos. 
        PONTO ELETRôNICO  

        O diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, afirmou que a Casa
deverá implementar em quatro meses o modelo de ponto eletrônico
para o controle do horário de trabalho dos funcionários. 
 A ação acontece após denúncias de funcionários fantasmas na
Casa. Segundo Sampaio, está sendo concebido um sistema de
informática e ainda é necessária a compra de materiais para a
implementação do sistema.

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