[CamaraDas] Re: Plano de Carreira

  • From: Osmar Aguiar <osmar.aguiar@xxxxxxxxx>
  • To: CamaraDas <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Wed, 20 May 2009 19:35:12 -0300

Guilherme,
controle a sua mágoa.
A divergência é a base da democracia. Não tente levar para o lado pessoal
uma divergência de caráter político. Tenho certeza que será um exercício
terapêutico para você, já que se orienta apenas pelas impressões.
Osmar


2009/5/20 <guilherme_assis@xxxxxxxxxxxx>

> Analisando a atual conjuntura e lembrando q 2010 é ano de eleições, qdo os
> políticos estarão mais atentos à opinião pública, não seria nenhum exagero
> afirmar q discussões mais sérias e definitivas sobre a implementação do
> nosso plano de carreira só ocorrerão em meados de 2011.
> O lado positivo disso é q até lá certamente toda a diretoria do Sindilegis
> estará renovada e, quem sabe, terá  competência e legitimidade para conduzir
> as negociações em torno do nosso PCS. Hoje, na minha opinião, isso não
> ocorre. Vide os episódios em torno da implementação do nosso adicional e da
> venda do Pró-Saúde.
> No mais, sem querer te ofender, Osmar, eu fico com a impressão, analisando
> especialmente o final da sua mensagem, de que há muita estrela pra pouca
> constelação. Impressão diferente da q eu tive qdo, por três ou quatro vezes,
> conversamos pessoalmente.
> Abçs,
> Guilherme.
>
>
>
> *On Qua 20/05/09 13:12 , Osmar Aguiar osmar.aguiar@xxxxxxxxx sent:
> *
>
> Pessoal,
> De fato, o plano de carreira dos servidores da Câmara dos Deputados é uma
> demanda reprimida, cuja discussão deveria ter começado bem antes. No
> entanto, a conjuntura não ajudou. Mesmo agora, não vejo muita diferença do
> cenário anterior, ainda mais com o agravante da crise. No entanto, a
> reestruturação das carreiras do Poder Executivo e a futura aprovação do
> Plano do TCU são fortes argumentos para a mobilização.
>
> Acredito que o debate pela reestruturação da carreira já começou com aquela
> reunião dos Analistas com o Sindicato no ano passado. Diversas ponderações
> ali levantadas serão consideradas na elaboração de um plano de carreira,
> pelo menos se depender de mim.
>
> Mesmo assim, faço minhas as ponderações do Roberto Jardim, que foram bem
> esclarecedoras no sentido de que o Sindicato inicie a mobilização só após a
> sanção do Plano de Carreira do TCU, que acaba de ser aprovado pela CCJC do
> Senado por unanimidade e será enviado para apreciação do Presidente da
> República. Após isso é que o Sindicato deverá convocar reuniões setoriais e
> assembléias para a pressão junto à administração da Casa e à Mesa Diretoria.
>
>
> Devo lembrar que a fase de elaboração e discussão do Plano de Carreira do
> TCU foi pedagógica, pois dela tiramos algumas lições, que deverão ser
> consideradas na Câmara e no Senado, quais sejam:
> a) A realidade salarial do Poder Legislativo é contrária à proposta de
> subsídio, na forma como foi implementada no Poder Executivo. Insistir nisso
> geraria um desgaste e um confronto entre novos e antigos servidores, o que
> inviabilizaria de vez a proposta, como quase aconteceu no TCU;
> b) O Ministério do Planejamento não admite planos de carreira que aumentem
> o valor do vencimento básico. Os técnicos do órgão alegam que isso
> aumentaria ainda mais as despesas com as VPNIs e outros penduricalhos.
> Portanto, temos de pensar alternativas em relação à GAL e a outras rubricas
> salariais, se não quisermos ver a proposta se arrastar pelas comissões. Pelo
> visto, o debate neste fórum já apresentou algumas sugestões.
> c) O confronto entre técnicos e analistas será inevitável, porém a proposta
> que conseguir agradar os dois lados deverá ser a vitoriosa. Por isso, ambos
> os lados deverão ceder, para que todos possam ganhar.. Lembrem-se que o TCU
> abriu mão do retroativo.
> d) As divergências entre Sindilegis, Auditar e Administração do TCU no
> final do ano passado foram responsáveis pelo atraso na apreciação da
> proposição que reestruturou a carreira. Quanto menos "caciques" melhor. Em
> aguns momentos, o silêncio dos dirigentes sindicais e dos servidores é a
> estratégina mais eficiente que qualquer barulho.
> Por fim, percebo que o debate está rico em sugestões. Isso é bom, até mesmo
> porque, na Câmara, são os Analistas os principais interessados no Plano de
> Carreira.   Faço reservas apenas às ironias, que, a despeito de expressarem
> revolta e indignação, necessitam de senso de humor refinado e competência do
> autor, para serem apreciadas, além de nada acrescentarem ao debate.
> Osmar
>
>
>

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