Mas, Osmar, o ponto principal não foi respondido no seu texto, ou seja, afinal está havendo ou não alguma movimentação por parte do sindicato para garantir as despesas referentes a um possível PCS da CD no orçamento do ano que vem? 2009/5/20 Osmar Aguiar <osmar.aguiar@xxxxxxxxx> > Pessoal, . > De fato, o plano de carreira dos servidores da Câmara dos Deputados é uma > demanda reprimida, cuja discussão deveria ter começado bem antes. No > entanto, a conjuntura não ajudou. Mesmo agora, não vejo muita diferença do > cenário anterior, ainda mais com o agravante da crise. No entanto, a > reestruturação das carreiras do Poder Executivo e a futura aprovação do > Plano do TCU são fortes argumentos para a mobilização. > > Acredito que o debate pela reestruturação da carreira já começou com aquela > reunião dos Analistas com o Sindicato no ano passado. Diversas ponderações > ali levantadas serão consideradas na elaboração de um plano de carreira, > pelo menos se depender de mim. > > Mesmo assim, faço minhas as ponderações do Roberto Jardim, que foram bem > esclarecedoras no sentido de que o Sindicato inicie a mobilização só após a > sanção do Plano de Carreira do TCU, que acaba de ser aprovado pela CCJC do > Senado por unanimidade e será enviado para apreciação do Presidente da > República. Após isso é que o Sindicato deverá convocar reuniões setoriais e > assembléias para a pressão junto à administração da Casa e à Mesa Diretoria. > > > Devo lembrar que a fase de elaboração e discussão do Plano de Carreira do > TCU foi pedagógica, pois dela tiramos algumas lições, que deverão ser > consideradas na Câmara e no Senado, quais sejam: > a) A realidade salarial do Poder Legislativo é contrária à proposta de > subsídio, na forma como foi implementada no Poder Executivo. Insistir nisso > geraria um desgaste e um confronto entre novos e antigos servidores, o que > inviabilizaria de vez a proposta, como quase aconteceu no TCU; > b) O Ministério do Planejamento não admite planos de carreira que aumentem > o valor do vencimento básico. Os técnicos do órgão alegam que isso > aumentaria ainda mais as despesas com as VPNIs e outros penduricalhos. > Portanto, temos de pensar alternativas em relação à GAL e a outras rubricas > salariais, se não quisermos ver a proposta se arrastar pelas comissões. Pelo > visto, o debate neste fórum já apresentou algumas sugestões. > c) O confronto entre técnicos e analistas será inevitável, porém a proposta > que conseguir agradar os dois lados deverá ser a vitoriosa. Por isso, ambos > os lados deverão ceder, para que todos possam ganhar. Lembrem-se que o TCU > abriu mão do retroativo. > d) As divergências entre Sindilegis, Auditar e Administração do TCU no > final do ano passado foram responsáveis pelo atraso na apreciação da > proposição que reestruturou a carreira. Quanto menos "caciques" melhor. Em > aguns momentos, o silêncio dos dirigentes sindicais e dos servidores é a > estratégina mais eficiente que qualquer barulho. > Por fim, percebo que o debate está rico em sugestões. Isso é bom, até mesmo > porque, na Câmara, são os Analistas os principais interessados no Plano de > Carreira. Faço reservas apenas às ironias, que, a despeito de expressarem > revolta e indignação, necessitam de senso de humor refinado e competência do > autor, para serem apreciadas, além de nada acrescentarem ao debate. > Osmar >