[CamaraDas] Re: Plano de Carreira

  • From: Yone Alves <yonne.alves@xxxxxxxxx>
  • To: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx
  • Date: Wed, 20 May 2009 15:12:06 -0300

Mas, Osmar, o ponto principal não foi respondido no seu texto, ou seja,
afinal está havendo ou não alguma movimentação por parte do sindicato para
garantir as despesas referentes a um possível PCS da CD no orçamento do ano
que vem?

2009/5/20 Osmar Aguiar <osmar.aguiar@xxxxxxxxx>

> Pessoal, .
> De fato, o plano de carreira dos servidores da Câmara dos Deputados é uma
> demanda reprimida, cuja discussão deveria ter começado bem antes. No
> entanto, a conjuntura não ajudou. Mesmo agora, não vejo muita diferença do
> cenário anterior, ainda mais com o agravante da crise. No entanto, a
> reestruturação das carreiras do Poder Executivo e a futura aprovação do
> Plano do TCU são fortes argumentos para a mobilização.
>
> Acredito que o debate pela reestruturação da carreira já começou com aquela
> reunião dos Analistas com o Sindicato no ano passado. Diversas ponderações
> ali levantadas serão consideradas na elaboração de um plano de carreira,
> pelo menos se depender de mim.
>
> Mesmo assim, faço minhas as ponderações do Roberto Jardim, que foram bem
> esclarecedoras no sentido de que o Sindicato inicie a mobilização só após a
> sanção do Plano de Carreira do TCU, que acaba de ser aprovado pela CCJC do
> Senado por unanimidade e será enviado para apreciação do Presidente da
> República. Após isso é que o Sindicato deverá convocar reuniões setoriais e
> assembléias para a pressão junto à administração da Casa e à Mesa Diretoria.
>
>
> Devo lembrar que a fase de elaboração e discussão do Plano de Carreira do
> TCU foi pedagógica, pois dela tiramos algumas lições, que deverão ser
> consideradas na Câmara e no Senado, quais sejam:
> a) A realidade salarial do Poder Legislativo é contrária à proposta de
> subsídio, na forma como foi implementada no Poder Executivo. Insistir nisso
> geraria um desgaste e um confronto entre novos e antigos servidores, o que
> inviabilizaria de vez a proposta, como quase aconteceu no TCU;
> b) O Ministério do Planejamento não admite planos de carreira que aumentem
> o valor do vencimento básico. Os técnicos do órgão alegam que isso
> aumentaria ainda mais as despesas com as VPNIs e outros penduricalhos.
> Portanto, temos de pensar alternativas em relação à GAL e a outras rubricas
> salariais, se não quisermos ver a proposta se arrastar pelas comissões. Pelo
> visto, o debate neste fórum já apresentou algumas sugestões.
> c) O confronto entre técnicos e analistas será inevitável, porém a proposta
> que conseguir agradar os dois lados deverá ser a vitoriosa. Por isso, ambos
> os lados deverão ceder, para que todos possam ganhar. Lembrem-se que o TCU
> abriu mão do retroativo.
> d) As divergências entre Sindilegis, Auditar e Administração do TCU no
> final do ano passado foram responsáveis pelo atraso na apreciação da
> proposição que reestruturou a carreira. Quanto menos "caciques" melhor. Em
> aguns momentos, o silêncio dos dirigentes sindicais e dos servidores é a
> estratégina mais eficiente que qualquer barulho.
> Por fim, percebo que o debate está rico em sugestões. Isso é bom, até mesmo
> porque, na Câmara, são os Analistas os principais interessados no Plano de
> Carreira.   Faço reservas apenas às ironias, que, a despeito de expressarem
> revolta e indignação, necessitam de senso de humor refinado e competência do
> autor, para serem apreciadas, além de nada acrescentarem ao debate.
> Osmar
>

Other related posts: