Guilherme, tudo depende do silêncio e da discrição. Nenhum repórter divulgou o conteúdo das MPs 440 e 441 que elevaram o teto de algumas categorias típicas de Estado para esses patamares. Tanto aqueles servidores quanto a imprensa ficaram calados. Temos muito que aprender com eles. Nós e o Magno, com a sua "transparência" no seu site. Acho que o momento de a gente começar uma discussão é exatamente agora. Ainda mais que o Lula sinalizou que usará o aumento pros servidores como bandeira de campanha, além da observação da Patrícia quanto à exiguidade do prazo pra inclusão desse reajuste no orçamento do ano que vem. Abs, Fátima. 2009/5/20 <guilherme_assis@xxxxxxxxxxxx> > De acordo com a política de contenção de gastos implementada pela Casa, um > reajuste salarial neste ano seria praticamente inviável. 2010 é ano > eleitoral e os políticos, certamente, estarão mais sensíveis quanto > à opinião pública. Por mais q seja justo, quem vai anunciar na TV q os > salários dos servidores da Câmara irão pular para R$18.000 no final da > carreira, em pleno ano de eleições? Isso tudo tendo em vista q tb em 2010 há > limitações de prazo para a votação de projetos como o nosso plano de > carreira. > Isso são fatos, não impressões. > Absolutamente nada pessoal, mas quanto à mágoa, o teor de suas mensagens > diz de q lado ela está. > > Guilherme. > > *On Qua 20/05/09 19:35 , Osmar Aguiar osmar.aguiar@xxxxxxxxx sent: > * > > Guilherme, > controle a sua mágoa. > A divergência é a base da democracia. Não tente levar para o lado pessoal > uma divergência de caráter político. Tenho certeza que será um exercício > terapêutico para você, já que se orienta apenas pelas impressões. > Osmar > > > 2009/5/20 <guilherme_assis@xxxxxxxxxxxx> > >> Analisando a atual conjuntura e lembrando q 2010 é ano de eleições, qdo os >> políticos estarão mais atentos à opinião pública, não seria nenhum exagero >> afirmar q discussões mais sérias e definitivas sobre a implementação do >> nosso plano de carreira só ocorrerão em meados de 2011. >> O lado positivo disso é q até lá certamente toda a diretoria do Sindilegis >> estará renovada e, quem sabe, terá competência e legitimidade para conduzir >> as negociações em torno do nosso PCS. Hoje, na minha opinião, isso não >> ocorre. Vide os episódios em torno da implementação do nosso adicional e da >> venda do Pró-Saúde. >> No mais, sem querer te ofender, Osmar, eu fico com a impressão, analisando >> especialmente o final da sua mensagem, de que há muita estrela pra pouca >> constelação. Impressão diferente da q eu tive qdo, por três ou quatro vezes, >> conversamos pessoalmente. >> Abçs, >> Guilherme. >> >> >> >> *On Qua 20/05/09 13:12 , Osmar Aguiar osmar.aguiar@xxxxxxxxx sent: >> * >> >> Pessoal, >> De fato, o plano de carreira dos servidores da Câmara dos Deputados é uma >> demanda reprimida, cuja discussão deveria ter começado bem antes. No >> entanto, a conjuntura não ajudou. Mesmo agora, não vejo muita diferença do >> cenário anterior, ainda mais com o agravante da crise. No entanto, a >> reestruturação das carreiras do Poder Executivo e a futura aprovação do >> Plano do TCU são fortes argumentos para a mobilização. >> >> Acredito que o debate pela reestruturação da carreira já começou com >> aquela reunião dos Analistas com o Sindicato no ano passado. Diversas >> ponderações ali levantadas serão consideradas na elaboração de um plano de >> carreira, pelo menos se depender de mim. >> >> Mesmo assim, faço minhas as ponderações do Roberto Jardim, que foram bem >> esclarecedoras no sentido de que o Sindicato inicie a mobilização só após a >> sanção do Plano de Carreira do TCU, que acaba de ser aprovado pela CCJC do >> Senado por unanimidade e será enviado para apreciação do Presidente da >> República. Após isso é que o Sindicato deverá convocar reuniões setoriais e >> assembléias para a pressão junto à administração da Casa e à Mesa Diretoria. >> >> >> Devo lembrar que a fase de elaboração e discussão do Plano de Carreira do >> TCU foi pedagógica, pois dela tiramos algumas lições, que deverão ser >> consideradas na Câmara e no Senado, quais sejam: >> a) A realidade salarial do Poder Legislativo é contrária à proposta de >> subsídio, na forma como foi implementada no Poder Executivo. Insistir nisso >> geraria um desgaste e um confronto entre novos e antigos servidores, o que >> inviabilizaria de vez a proposta, como quase aconteceu no TCU; >> b) O Ministério do Planejamento não admite planos de carreira que aumentem >> o valor do vencimento básico. Os técnicos do órgão alegam que isso >> aumentaria ainda mais as despesas com as VPNIs e outros penduricalhos. >> Portanto, temos de pensar alternativas em relação à GAL e a outras rubricas >> salariais, se não quisermos ver a proposta se arrastar pelas comissões. Pelo >> visto, o debate neste fórum já apresentou algumas sugestões. >> c) O confronto entre técnicos e analistas será inevitável, porém a >> proposta que conseguir agradar os dois lados deverá ser a vitoriosa. Por >> isso, ambos os lados deverão ceder, para que todos possam ganhar... >> Lembrem-se que o TCU abriu mão do retroativo. >> d) As divergências entre Sindilegis, Auditar e Administração do TCU no >> final do ano passado foram responsáveis pelo atraso na apreciação da >> proposição que reestruturou a carreira. Quanto menos "caciques" melhor. Em >> aguns momentos, o silêncio dos dirigentes sindicais e dos servidores é a >> estratégina mais eficiente que qualquer barulho. >> Por fim, percebo que o debate está rico em sugestões. Isso é bom, até >> mesmo porque, na Câmara, são os Analistas os principais interessados no >> Plano de Carreira. Faço reservas apenas às ironias, que, a despeito de >> expressarem revolta e indignação, necessitam de senso de humor refinado e >> competência do autor, para serem apreciadas, além de nada acrescentarem ao >> debate. >> Osmar >> >> >> > >