[CamaraDas] Re: Plano de Carreira

  • From: guilherme_assis@xxxxxxxxxxxx
  • To: "Fátima Paes Loureiro" <fatimapaes@xxxxxxxxx>
  • Date: Thu, 21 May 2009 19:03:23 +0000

 Fátima, quanto mais discussão(interna!!) sobre o plano, melhor.
Quem sabe assim não sai um projeto q agrade a todos?
 Contudo, acho difícil q esse tipo de proposição vá a plenário
sem q a imprensa a comente exaustivamente. Essa é a Casa mais
transparente de todas, e deve ser assim.
 Tb devemos lembrar q não é o Lula q aprova nosso aumento, são os
congressistas, q estão, digamos, com o filme mais queimado do q o
normal.
 Ano q ano vem é ano de eleições ,e acho difícil q o Presidente
da Casa encampe essa questão.
 Mas  2011, sem dúvida, será um bom ano para concluirmos o debate
sobre a nossa remuneração. Teremos o início de uma nova
Legislatura e até lá estaremos bem defasados a várias categorias,
o q vai fortalecer nossos argumentos por uma revisão salarial.
 Evidente q se a aprovação do nosso PCS vier antes de 2011, a gnt
agradece!! Tomara q eu esteja errado quanto às minhas impressões!!!
 Falando nisso, achei interessante o artigo enviado pela Yone sobre o
apoio de juízes e promotores à proposta de revisão das
remunerações dos Parlamentares. Talvez haja uma luz no fim do
túnel...
 Abçs,
 Guilherme.
 On Qui 21/05/09 14:56 , Fátima Paes Loureiro fatimapaes@xxxxxxxxx
sent:
   Guilherme, tudo depende do silêncio e da discrição. Nenhum
repórter divulgou o conteúdo das MPs 440 e 441 que elevaram o teto
de algumas categorias típicas de Estado para esses patamares. Tanto
aqueles servidores quanto a imprensa ficaram calados. Temos muito que
aprender com eles. Nós e o Magno, com a sua "transparência" no seu
site. Acho que o momento de a gente começar uma discussão é
exatamente agora. Ainda mais que o Lula sinalizou que usará o
aumento pros servidores como bandeira de campanha, além da
observação da Patrícia quanto à exiguidade do prazo pra inclusão
desse reajuste no orçamento do ano que vem. Abs, Fátima.
  2009/5/20 
 De acordo com a política de contenção de gastos implementada pela
Casa, um reajuste salarial neste ano seria praticamente inviável.
2010 é ano eleitoral e os políticos, certamente, estarão mais
sensíveis quanto à opinião pública. Por mais q seja justo, quem
vai anunciar na TV q os salários dos servidores da Câmara irão
pular para R$18.000 no final da carreira, em pleno ano de eleições?
Isso tudo tendo em vista q tb em 2010 há limitações de prazo para a
votação de projetos como o nosso plano de carreira.
 Isso são fatos, não impressões.
 Absolutamente nada pessoal, mas quanto à mágoa, o teor de suas
mensagens diz de q lado ela está. 
 Guilherme.
 On Qua 20/05/09 19:35 , Osmar Aguiar osmar.aguiar@xxxxxxxxx sent:
      Guilherme,  controle a sua mágoa.  A divergência é a base da
democracia. Não tente levar para o lado pessoal uma divergência de
caráter político. Tenho certeza que será um exercício
terapêutico para você, já que se orienta apenas pelas impressões.
 Osmar     2009/5/20 
   Analisando a atual conjuntura e lembrando q 2010 é ano de
eleições, qdo os políticos estarão mais atentos à opinião
pública, não seria nenhum exagero afirmar q discussões mais
sérias e definitivas sobre a implementação do nosso plano de
carreira só ocorrerão em meados de 2011. 
 O lado positivo disso é q até lá certamente toda a diretoria do
Sindilegis estará renovada e, quem sabe, terá  competência e
legitimidade para conduzir as negociações em torno do nosso PCS.
Hoje, na minha opinião, isso não ocorre. Vide os episódios em
torno da implementação do nosso adicional e da venda do
Pró-Saúde. 
 No mais, sem querer te ofender, Osmar, eu fico com a impressão,
analisando especialmente o final da sua mensagem, de que há muita
estrela pra pouca constelação. Impressão diferente da q eu tive
qdo, por três ou quatro vezes, conversamos pessoalmente.
 Abçs,
 Guilherme.
 On Qua 20/05/09 13:12 , Osmar Aguiar osmar.aguiar@xxxxxxxxx sent:
      Pessoal,  De fato, o plano de carreira dos servidores da
Câmara dos Deputados é uma demanda reprimida, cuja discussão
deveria ter começado bem antes. No entanto, a conjuntura não
ajudou. Mesmo agora, não vejo muita diferença do cenário anterior,
ainda mais com o agravante da crise. No entanto, a reestruturação
das carreiras do Poder Executivo e a futura aprovação do Plano do
TCU são fortes argumentos para a mobilização.    Acredito que o
debate pela reestruturação da carreira já começou com aquela
reunião dos Analistas com o Sindicato no ano passado. Diversas
ponderações ali levantadas serão consideradas na elaboração de
um plano de carreira, pelo menos se depender de mim.   Mesmo assim,
faço minhas as ponderações do Roberto Jardim, que foram bem
esclarecedoras no sentido de que o Sindicato inicie a mobilização
só após a sanção do Plano de Carreira do TCU, que acaba de ser
aprovado pela CCJC do Senado por unanimidade e será enviado para
apreciação do Presidente da República. Após isso é que o
Sindicato deverá convocar reuniões setoriais e assembléias para a
pressão junto à administração da Casa e à Mesa Diretoria.   
Devo lembrar que a fase de elaboração e discussão do Plano de
Carreira do TCU foi pedagógica, pois dela tiramos algumas lições,
que deverão ser consideradas na Câmara e no Senado, quais sejam: a)
A realidade salarial do Poder Legislativo é contrária à proposta de
subsídio, na forma como foi implementada no Poder Executivo. Insistir
nisso geraria um desgaste e um confronto entre novos e antigos
servidores, o que inviabilizaria de vez a proposta, como quase
aconteceu no TCU; b) O Ministério do Planejamento não admite planos
de carreira que aumentem o valor do vencimento básico. Os técnicos
do órgão alegam que isso aumentaria ainda mais as despesas com as
VPNIs e outros penduricalhos. Portanto, temos de pensar alternativas
em relação à GAL e a outras rubricas salariais, se não quisermos
ver a proposta se arrastar pelas comissões. Pelo visto, o debate
neste fórum já apresentou algumas sugestões. c) O confronto entre
técnicos e analistas será inevitável, porém a proposta que
conseguir agradar os dois lados deverá ser a vitoriosa. Por isso,
ambos os lados deverão ceder, para que todos possam ganhar....
Lembrem-se que o TCU abriu mão do retroativo.  d) As divergências
entre Sindilegis, Auditar e Administração do TCU no final do ano
passado foram responsáveis pelo atraso na apreciação da
proposição que reestruturou a carreira. Quanto menos "caciques"
melhor. Em aguns momentos, o silêncio dos dirigentes sindicais e dos
servidores é a estratégina mais eficiente que qualquer barulho.  Por
fim, percebo que o debate está rico em sugestões. Isso é bom, até
mesmo porque, na Câmara, são os Analistas os principais
interessados no Plano de Carreira.   Faço reservas apenas às
ironias, que, a despeito de expressarem  revolta e indignação,
necessitam de senso de humor refinado e competência do autor, para
serem apreciadas, além de nada acrescentarem ao debate. Osmar 

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